Como viajar com pouco dinheiro?

Aqui, o compilado definitivo de todas as dicas e ferramentas que você precisa pra fazer viagens mais baratas e, assim, poder viajar muito mais.

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Como viajar com pouco dinheiro: 55 dicas

1 – Organize-se com antecedência

Basicamente, quanto mais organizada é a sua viagem, maiores as chances de economizar, o que inclui pesquisar preços, planejar gastos, fazer reservas com antecedência e comprar entradas para atrações turísticas disputadas antes de chegar.

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2 – Compre câmbio com cotação boa

Não há como saber o melhor momento de comprar, há uma forte instabilidade no mercado de câmbio, mas existem algumas ferramentas que podem ajudar nesse processo. O site Melhor Câmbio é um dos mais conhecidos: trata-se de uma ferramente de pesquisa de casas de câmbio mais populares perto de você. Ao fazer a pesquisa, a plataforma informa o telefone e o site de cada instituição para que o consumidor entre em contato e conclua a operação. Outra opção é usufruir da fintech Wise, que funciona de maneira bem diferente: ao invés de comprar a moeda pagando taxas e impostos, o site faz uma conexão entre pessoas que querem trazer dinheiro estrangeiro para dentro do Brasil com pessoas que querem levar dinheiro para fora – mas pra isso, precisa rolar um “match”, o que torna a dinâmica um pouco imprevisível – mas não custa tentar!

3 – Câmbio no aeroporto, jamais!

Comprar nas casas de câmbio do aeroporto nunca é bom por causa das cotações ruins e da tal taxa de conveniência usualmente cobrada. Se chegar no lugar com uma moeda diferente da corrente, troque só o necessário para chegar no seu hotel (de táxi ou transporte público) e deixe pra trocar o resto em casas de câmbio da cidade.

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4 – Leve euro pra Europa e, pra todo resto do mundo, dólar (SEMPRE)

Como viajar com pouco dinheiro: as casas de câmbio cobram ágio de uns 7% sobre o dólar comercial e euro. Mas no caso de moedas de baixa demanda o ágio chega a 30%. Ou seja, não vale a pena comprar pesos colombianos ou baht da Tailândia aqui. No mais, a não ser que você vá a Buenos Aires, Montevidéu e Santiago, onde existe uma demanda para o real, NUNCA VALE A PENA LEVAR REAIS, porque a cotação vai ser um lixo.

5 – Não faça roaming internacional ou nacional

Com tanta opção para manter-se conectado no exterior, não há necessidade de continuar pagando contas de telefone exorbitantes quando viajamos. Skype e whatsapp facilitam a comunicação por telefone, já chips internacionais pré-pagos (são vendidos por empresas como EasySim4U, Travel Mobile, America Chip) ou de operadoras locais facilitam o acesso a internet. A última opção tende a ser a mais barata de todas: você chega no destino e procura lojas de operadoras de telefonia locais, peça então um SIM CARD pré-pago. Eles vão ter algumas opções de planos, que podem incluir ligações internacionais, locais, SMS e dados. Saindo da loja você já estará conectado. Claro, o wi-fi também é um ótima quebra-galho.

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6 – Faça roteiros menos mirabolantes

Muitos deslocamentos tornam a viagem mais cara (mais gastos com voos, aluguel de carro, passagem de trem). Ou seja, programe mais dias em menos cidades. Isso também faz com que você passeie com menos pressa, pesquise melhor onde comer (e não caia em restaurantes pega-turista), não pague ônibus hop-on/hop-off caros, consiga ir no museu no dia em que ele é de graça. Esse estilo de viagem, também conhecido como Slow Travel, permite uma jornada mais tranquila, sem pressa e com mais imersão no destino.

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7 – Calcule itinerários no Rome2Rio

O site possui uma ferramenta sensacional que calcula trajetos (que podem ser tão doidos quanto ir da Tailândia a Bélgica) de avião, trem, barco (ou balsa) e ônibus, com o preço, o tempo e a empresa que opera o meio de transporte. Ótimo para baratear os descolamentos internos num país ou continente.

8 – Viaje pelo Brasil

Não rola ir para o exterior este ano? Abra o mapa desse Brasilzão e seja criativo. Noronha e resorts no Nordeste são caros, mas você já conhece a Chapada dos Veadeiros? E o Parque Nacional dos Aparados da Serra? E Ibitipoca? Quanto tempo faz que não visita as cidades históricas mineiras?

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9 – Procure países baratos (ou quase baratos) onde seu dinheiro vai render mais

Na Europa: Portugal, Hungria, República Tcheca, Bulgária, Polônia, Romênia, Sérvia, Eslovênia, Lituânia, Estônia, Eslováquia, Croácia, Turquia – até Grécia, Espanha e Berlim podem sair bem em conta. Na América: Peru, Bolívia e Argentina. Na Ásia: Nepal, Tailândia, Vietnã, Laos, Índia, Malásia, Camboja, Filipinas, Myanmar, Sri Lanka, Indonésia. Na África: Egito, Marrocos, Tanzânia. Continue lendo pra saber mais sobre como viajar com pouco dinheiro.

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Como viajar com pouco dinheiro: 55 dicas

10 – Aproveite as gratuidades da cidade

Passeie no parque, vá nos museus no dia/horários em que são de graça, veja se estão rolando shows e peças de teatro gratuitos. No geral, o verão é o melhor momento para encontrar eventos gratuitas, principalmente nos Estados Unidos e Europa. Outra boa opção são os Free Walking Tours; tem em todo canto do mundo, com passeios pelos atrativos locais no esquema “pague quanto der”, como gorjeta para o guia – que geralmente são moradores locais, ou seja, além de conhecer mais, eles ainda podem dar dicas únicas do destino!

11 – Compre ingressos para espetáculos com desconto

O site The Entertainer funciona no esquema compre um, leve dois, e tem promoção para restaurantes, shows, parques, tratamentos em spa, em 40 cidades espalhadas pelo Oriente Médio, África, Europa e Ásia. Em Nova York, Orlando, Londres e Las Vegas dá pra encontrar bons descontos em espetáculos no Broadway Box. Em Nova York também há o clássico guichê da TKTS (Duffy Square, na Broadway com a 47th Street), que vende entradas com até 50% de desconto para shows no mesmo dia. Nos quiosques da South Street e Downtown Brooklyn também é possível comprar ingressos com desconto para as matinês do dia seguinte (a sessão de quarta-feira às 14h é a melhor para conseguir descontos) – e as filas costumam ser bem menores. O aplicativo da TKTS mostra em tempo real quais ingressos estão disponíveis em cada uma das localidades. Em Londres, o mesmo esquema acontece no guichê da TKTS do Leicester Square.  Você também pode tentar a sorte no sistema “rush ticket” nos Estados Unidos: você vai na bilheteria no dia da peça que você quer assistir (logo quando abrir!) e pergunta se eles tem os “rush tickets”, ou seja, aqueles remanescentes, que significa pagar entre 20 a 30 dólares para assistir o espetáculo na primeira fileira do teatro, mas vale mais na baixa temporada. Procure também por empresas como TicketNetwork, Hello Tickets, Tiqets, Get Your Guide, Civitatis para ver se os ingressos comprados com antecedência estão valendo a pena.

12 – Pesquise os “city passes”

Toda cidade grande tem o seu, aquele passe que, por um preço só num determinado período, garante a entrada em um número x de atrações (e ainda permite que você não pegue filas). Não compre às cegas porque nem sempre ele é vantajoso, depende do tempo que você vai ficar e o que pretende visitar. Calcule o preço das atrações que você pretende ir individualmente e depois dentro do pacote oferecido pelo passe. O Paris Museum Pass, por exemplo, é excelente para quem vai pela primeira vez na cidade, porque inclui a entrada para os principais museus e monumentos como o Arco do Triunfo por um preço atraente. O Roma Pass também vale a pena.

13 – Procure passagens aéreas nesses sites e crie alertas de preços

Os sites Momondo, Kayak e Skyscanner, assim como empresas que comercializam passagens por milhas como a Skyler, são as melhores ferramentas buscadoras de voos da web. Têm uma abrangência enorme de companhias aéreas, rotas e pesquisas e alguns deixam você criar alertas de preços para o trecho que deseja (você colocar seu email e recebe atualizações). O Momondo tem ótimos gráficos que mostram a oscilação dos preços durante os meses para você encontrar as melhores combinações. Já a Skyler possui um serviço diferenciado: uma assistente de voos com atendimento humanizado, oferece as melhores rotas, companhias e preços, cotando passagens internacionais para qualquer lugar do mundo com até 80% off (inclusive na executiva!) e o poder de parcelar a compra em até 12x no cartão.

Fly skyler, assistente de voo para passagens internacionais com até 80% off

14 – Fique de olho nas promoções de passagens aéreas

Hoje, são muitos os sites que monitoram as promoções de passagens aéreas nacionais e internacionais. Entre eles, Melhores Destinos, Skyscanner, Passagens Promo, Google Flights, Kayak e Viaja Net. Deixe eles sempre na aba de favoritos, principalmente se tiver datas flexíveis para viajar e ative os alertas. Achou uma tarifa incrível? Compre logo! Em questão de horas os valores podem mudar, ainda mais no caso de super promoções.

15 – Não compre passagem com tanta antecedência

Não é para deixar para a última hora, mas com antecedência exagerada você perde as promoções. De acordo com o site Melhores Destinos, o ideal para passagens nacionais é comprar de 25 a 40 dias antes da viagem (na baixa temporada) e de 60 a 90 dias (na alta). Para as internacionais, a antecedência deve ser de cerca de 30 a 60 dias na baixa e de 60 a 120 dias na alta.

16 – Atenção ao IOF pra comprar passagens aéreas

Comprando na maioria dos sites das empresas aéreas internacionais com cartão de crédito você paga o temido IOF de 6,38% e normalmente não pode parcelar. Por isso, às vezes vale comparar o preço com sites com funcionamento nacional como o Viajanet, Submarino Viagens e Decolar. Por se tratarem de sites brasileiros, você não paga o IOF, contudo, há uma cobrança de taxas para a emissão da passagem, por isso, vale pesquisar as duas formas para ver o que tá valendo mais a pena no momento.

17 – Tome voos com conexão e aproveite os stopover

Voos diretos são quase sempre mais caros. Vale fazer uma viagem mais longa para pagar menos e ainda aproveitar o stopover, uma opção que muitas companhias dão para você ficar uns dias no local de conexão sem pagar a mais por isso .

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18 – No exterior, use companhias low-cost

Norwegian, Ryanair, EasyJet e Air Asia são exemplos de companhias low-cost. São empresas que simplificaram ao máximo a gestão e os serviços, geralmente operam em aeroportos menores e praticam preços baixíssimos. O ponto-chave para usá-las é a bagagem: quase todas permitem apenas um volume – seja mala ou mochila – com tamanho e peso limitados e exigem que você pague uma taxa para malas despachadas. Muita atenção aos limites antes de comprar a passagem. Nos Estados Unidos há a Spirit, Jetblue, Frontier, entre outras. Na América do Sul tem também Sky, Flybondi.

19 – Leve pouca bagagem

Como viajar com pouco dinheiro: levando menos tralha você não corre o risco de pagar excesso e ainda pode usar as companhias low-cost das quais falei acima.

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Como viajar com pouco dinheiro: 55 dicas

20 – Organize de vez suas milhas

Parece um bicho de sete cabeças, mas depois que você entende o básico do mundo das milhas, as vantagens são inúmeras. Os pontos e milhas acumulados em viagens e cartões de crédito são valiosos e podem ser convertidos em passagens aéreas, hotéis, aluguel de carro e até salas vips em aeroportos. Os principais programas de companhias aéreas são a Smiles da Gol, a LatamPass, da Latam e a Tudo Azul, da Azul. Existe também o programa de pontos dos bancos: Livelo do Bradesco, Esfera do Santander, Dotz, do Banco do Brasil e Iupp do Itaú. Cadastre-se nos principais programas, ligue para tirar dúvidas, procure saber quais são as companhias parceiras e, de uma vez por todas, não deixe mais que elas vençam! Vale concentrar seus gastos no cartão de crédito (e escolher um que tenha boa quantidade de pontos recebidos por compra), comprar em empresas parceiras do programa de milhagem e aproveitar bônus de transferências, quando os programas de fidelidade fazem promoções para passar os pontos do cartão ganhando X% extra. O queridinho no mundo das milhas, por exemplo, é o PDA Gold ou Platinum (Cartão do Pão de Açúcar em parceria com o Itaúcard), que acumula 1 ponto a cada 1 real gasto. Continue lendo pra saber mais sobre como viajar com pouco dinheiro.

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21 – Baixe o aplicativo Hopper

Para voos internacionais (ele ainda não funciona bem para viagens dentro do Brasil), você insere o destino nesse app e ele te mostra mês a mês a variação de preço. Selecionando datas, ele te diz se você deve comprar a passagem na hora, se deve esperar e quanto deve economizar se esperar pelo histórico dos valores. Mais uma das ferramentas para a listinha que você deve consultar na busca pela passagem perfeita. O mesmo vale para o Expedia, Kayak e Skyscanner

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22 – Fuja das cobranças extras dos hotéis

Como viajar com pouco dinheiro: escolha hotéis que não cobrem taxa extra para café da manhã, estacionamento e wi-fi. Em destinos em que isso é necessário, veja aqueles que têm traslado grátis ou com desconto para o aeroporto.

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23 – Alugue apartamento ou casa de temporada

Quase sempre será mais barato trocar o hotel por apartamento ou casa alugados, principalmente para quem estiver viajando em grupo. Sites como o Airbnb, Holmy, One Fine Stay, Vrbo facilitam a seleção das propriedades fazendo a intermediação com anfitriões e hóspedes. Isso vale para desde aquela semana em Paris para aqueles dias em Ilha Grande ou Gramado. Se você não dispensa serviços de hotel, veja o site Be Mate, uma iniciativa da rede espanhola Room Mate. Todos os apartamentos que dispõe para alugar (em Madri, Barcelona, Istambul, Amsterdã, Miami, Cidade do México e mais oito cidades) estão a no máximo dez minutos de caminhada de algum dos hotéis deles, que funcionam como uma central de serviços para os hóspedes. Ou seja, o melhor dos dois mundos: você fica num apê mas vai ao hotel buscar as chaves, guardar as malas depois do check-out e consultar o concierge, sem custo adicional. 

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24 – Considere alugar só um quarto

Nesses mesmo sites de aluguel existe a opção de alugar apenas um quarto na casa de alguém. Se estiver sozinho ou em duas pessoas, vale comparar os preços, você pode conseguir se hospedar por bem pouquinho. Existem anfitriões que não moram propriamente no lugar e alugam apenas os quartos – o que significa que você vai dividir o espaço com outros hóspedes (você descobre isso lendo atentamente a descrição do apê e as resenhas de outros viajantes). No caso de o proprietário morar no lugar você pode ter uma experiência interessante de contato com locais.

25 – Seja adepto do blind booking (reserva às cegas)

Nesse sistema de reservas, você compra a estadia no hotel sem saber o nome dele, apenas a região onde ele fica, quantas estrelas tem e que serviços oferece. O principal site para isso é o Hotwire, que tem descontos de até 60%. Numa simulação, procuramos um hotel em Bogotá para janeiro e havia opções como um cinco-estrelas na ótima região de Chapinero por US$ 50 a diária, e um três-estrelas no mesmo bairro por US$ 29. 

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26 – Perca o preconceito com hostels

Hostels estão cada vez mais estilosos e moderninhos e não são mais focados num público puramente mochileiro, com também uma oferta grande de quartos privativos (com banheiros compartilhados ou suítes) e tarifas mais baixas do que os hotéis executivos baratinhos (e sem graça). Selecione a categoria de hospedagens no Booking, ou entre no HostelWorld e no We Hostels e verifique as opções no destino desejado. Em tempo: hoje em dia vale bem mais reservar hostel no booking ou no site próprio.

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Como viajar com pouco dinheiro: 55 dicas

27 – Trabalhe para pagar a estadia e tenha experiências incríveis

É isso que esses sites propõem: trocar trabalho por alojamento e alimentação no Brasil e no exterior. O bacana é que o trabalho pode ser o mais variado: fotografar um hotel, cuidar das redes sociais de um estabelecimento, ser babá de crianças ou cachorros, ajudar na cozinha, trabalhar numa numa fazenda orgânica, ensinar inglês para uma família, administrar a recepção de um hostel, cuidar de um retiro de yoga. O Workaway tem hosts em mais de 170 países e paga-se US$ 44 (válidos por um ano) para criar seu perfil e dar algum match. No World Backpackers você tem atendimento em português e para participar dos programas é preciso pagar uma taxa que custa a partir de US$ 39. Já o WWOOF é a plataforma ideal para quem tem vocação mais rural/natureba – oara fazer parte da comunidade é preciso desembolsar aproximadamente US$ 20 para a inscrição que tem validade de um ano.

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28 – Troque de casa com alguém

No Home Exchange, as trocas podem ser feitas de duas maneiras: simultânea, em que o proprietário ocupa uma casa enquanto a sua é ocupada; ou não simultânea – isto é, o dono da casa pode trocar a estadia em seu imóvel por um crédito a ser usado em outro período. Neste último caso também é possível conhecer pessoalmente quem ficará em sua casa e explicar o funcionamento das coisas. Cadastrar-se no Home Exchange custa a partir de US$ 149 por ano, e, para anunciar uma casa lá, é preciso detalhar o que há no imóvel e na vizinhança – do número de quartos e banheiros ao aquecimento da água, dos equipamentos eletrônicos à rede wi-fi – e colocar fotos. O primeiro contato entre os viajantes é pelo site. A partir daí as conversas seguem independentes. Continue lendo pra mais dicas de como viajar com pouco dinheiro.

29 – Use o Couchsurfing

Com participantes em mais de 100 mil cidades pelo mundo, o site Couchsurfing propõe um esquema de hospedagem gratuito inspirado num encontro de viajantes e troca de experiências. Os hosts oferecem qualquer canto da casa que sirva para passar a noite (tipo o sofá da sala). Para aumentar a segurança, os viajantes têm perfis com resenhas. Para participar, é só fazer um cadastro e mandar mensagens para os anfitriões que interessarem e esperar uma resposta.

30 – Reserve hotel pelo Booking

O maior site de reservas de hotéis do mundo, com mais de 650 mil propriedades cadastradas em 212 países, tem todos os dias a categoria “oferta esperta”, com descontos de até 70%. A maioria dos hotéis não requer nenhum pagamento antecipado, embora alguns ofereçam descontos pra quem paga antes.

31 – Segure a onda nas compras

Compras, um fraco do brasileiro no exterior, encarecem imensamente a viagem. Não precisa comprar “só porque está barato”, mesmo nos Estados Unidos, compre só o necessário.

32 – Planeje as compras antes de ir

Antes de embarcar, pense o que você realmente está precisando (uma câmera, um casaco, um tênis). E fim, não ultrapasse sua lista.

33 – Não compre souvenirs (demais)

Acredite, você não precisa daquela miniatura de Torre Eiffel e seus sobrinhos podem passar sem as canetas temáticas. Elimine lembrancinhas desnecessárias, principalmente aquelas caras vendidas nas lojinhas das atrações turísticas e parques de diversão. Prefira presentinhos originais e, de preferência, úteis.

34 – Não compre um monte de roupas de frio se for ao hemisfério norte no inverno

Ao fazer viagens no inverno gelado de outros países, cuidado para não exagerar na compra de casacões e acessórios de frio que você não vai usar por aqui. No geral, um casaco é suficiente, ainda mais porque os locais são usualmente climatizados e você só vai vesti-lo quando estiver do lado de fora. Se for esquiar, prefira alugar as roupas no local.

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35 – Peça restituição de impostos

Dá preguiça, mas pedir a restituição de impostos pode render muitos dólares e euros de volta  A devolução (cuja porcentagem varia) pode ser feita em dinheiro, cartão de crédito ou até PayPal, e é normalmente requerida nos aeroportos mediante a nota fiscal do produto. Na Europa, o tributo das compras devolvido aos turistas (o IVA) pode ser solicitado em países como Alemanha, França, Grécia, Itália, Portugal e Reino Unido (se estiver viajando por vários países da União Europeia, você pode fazer o pedido apenas na última cidade que visitar) – lembrando que só vale para COMPRAS, e não ora restaurantes e hotéis. Nos EUA, o benefício existe apenas na Louisiana, no Oregon e no Texas – e atente ao fato de que o estado de New Hampshire tem taxa 0. No Uruguai, o negócio é ainda melhor: ao alugar um carro ou pagar conta de restaurante com cartão de crédito, débito ou pré-pago internacional, o visitante recebe de volta 18,5% do valor pago, relativo a parte do IVA. Nas compras, somente as lojas identificadas com o selo “tax free” proporcionam a devolução. Na Argentina, desde 2 de janeiro, o país está isentando visitantes estrangeiros de pagar o imposto IVA em hotéis (só pra quem pagar com cartão de crédito, débito ou pré-pago), ou seja, agora a conta da estadia fica 17% mais barata. No Chile é mais restrito: as regras se aplicam exclusivamente para serviços de hospedagem, e os visitantes têm um desconto de 19% nos estabelecimentos cadastros no SII (Servicio de Impuestos Internos).

Como viajar com pouco dinheiro: 55 dicas

36 – Não compre coisas em aeroportos

Lojinhas de souvernis, restaurantes, cafés e até o free shop (com a exceção de alguns produtos, como bebidas alcoolicas): tudo no aeroporto é mais caro. Passe reto.

37 – Aproveite os seguros de viagem do seu cartão de crédito

Muitos cartões top oferecem algum tipo de seguro para emergências médicas, aluguel de carros e extravio de bagagens, que podem ser usados se a passagem de avião ou as diárias do hotel são pagas com ele. Verifique se a sua cobertura é satisfatória (algumas são parciais). Continue lendo pra saber mais sobre como viajar com pouco dinheiro.

38 – Compare os preços dos seguros na Seguros Promo

O site é um agregador de seguros de viagem que compara os preços entre as principais empresas (Travel Ace, Assist-Card, Vital Card, GTA, etc) dependendo do destino visitado, das datas e da faixa etária. Ele encontra preços bem baixos. E com o código ‘CARPEMUNDI5’ você tem 5% de desconto.

39 – Não contrate serviços desnecessários de seguros de viagem

Uma cobertura de € 30 000 na Europa ou US$ 30 000 em outros destinos é suficiente. Avalie outros serviços como auxílio por perda de bagagem e veja o que realmente é relevante e o que está encarecendo o seguro à toa. Continue lendo pra mais dicas de como viajar com pouco dinheiro.

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40 – Se for fazer esportes radicais, compre o seguro World Nomads

Muitos seguros não cobrem determinados esportes; leia atento a apólice antes de fechar. Ultraconfiável, o seguro da World Nomads tem preços ótimos e cobre uma infinidade de atividades, como trilha, mergulho, esqui, windsurf e escalada.

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Como viajar com pouco dinheiro: 55 dicas

41 – Viaje de ônibus

Ônibus é normalmente o meio de transporte mais barato e pode servir até pra deslocamentos longos. Linhas como a Eurolines, que conecta mais de 600 destinos na Europa e chega até o Marrocos, permitem que você compre tudo no site. Também há a Orange Ways, especialista em Leste Europeu, o IDBus, que conecta cidades francesas entre si e a outros países como Espanha, Inglaterra e Bélgica, e a Megabus, que opera na Europa, Estados Unidos e Canadá e tem passagens desde US$ 1. No Sudeste Asiático, se deslocar de ônibus é baratíssimo.

42 – Trem na Europa: compre com antecedência

Viajar de trem na Europa é conveniente pra deslocamentos de até quatro horas de distância, mas pode sair custoso. Pra conseguir descontos de até 70% nas tarifas, veja os sites das companhias locais – se você não sabe o nome delas, veja no site geral Rail Europe com até 90 dias de antecedência. No Reino Unido, o Mega Train tem tarifas imbatíveis.

43 – Evite táxis

Em centros urbanos com transporte público bem estruturado, táxis não são necessários na maior parte do tempo e só encarem os deslocamentos. Só use-os quando for indispensável (de madrugada, se o metrô já fechou, por exemplo). Dica: veja o site e o aplicativo megaeficiente do City Mapper, que calcula trajetos em mais de 30 cidades, com o preço, o tempo e até as calorias gastas em cada meio de transporte.

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44 – Use o Uber

Presente em 71 países, ele é quase sempre mais barato do que táxis. Em cidades como Nova York ele também tem categorias especiais como o Boro-Taxi, um carro que leva dos outros boroughs pra Manhattan. Continue lendo pra mais dicas de como viajar com pouco dinheiro.

45 – Economize no aluguel de carro

Veja agregadores como o Rent Cars, que pesquisa preços em diversas empresas. Reserve com antecedência, nunca no balcão o aeroporto: além de conseguir tarifas promocionais, você evita chegar no destino e não ter o modelo de carro que deseja, ou pior, não ter veículo nenhum disponível. Procure também pagar o aluguel previamente aqui no Brasil – você foge dos 6,38% de IOF (se fosse usar o cartão de crédito) e paga em real. Pra pagar menos, melhor fazer roteiros circulares e terminar e começar na mesma cidade – as empresas costumam cobrar taxas pela devolução em local diferente da retirada, principalmente se for em outro país.

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46 – Vai de carro pro aeroporto? Pare em um estacionamento próximo

Ir de Uber pode sair barato, mas não é todo mundo que está disposto a pegar um carro velho, motorista desconhecido que dirige rápido/devagar e correr o risco de ter a corrida cancelada quando está atrasado. Táxi tem um quê a mais de segurança, mas a cada dia está mais ultrapassado e fora de mão. Transporte público até o aeroporto ainda não é algo totalmente viável por aqui, pior ainda ao levar em conta as questões praticidade e segurança. Portanto, ir ao aeroporto com o seu próprio carro e optar por um estacionamento prático, próximo e com valor justo pode ser a melhor opção – como o Ponce Park, estacionamento Aeroporto Guarulhos com estrutura para mais de 1 500 carros e vagas cobertas em galpão, vigilância 24 horas por dia, sete dias por semana, com câmeras de monitoramento de alta qualidade, além do seguro Porto Seguro que cobre qualquer imprevisto enquanto seu carro estiver estacionado lá. Tudo isso a um preço mega competitivo – a partir de R$ 15,29 a diária. Melhor ainda: reservando online e com antecedência você consegue 15% de desconto. Ele está a 10 minutos de Guarulhos e oferece uma van que parte de 30 em 30 minutos do estacionamento.

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47 – Evite tours guiados desnecessários

Fazer passeios por conta própria é mais barato – basta um pouco de planejamento e disposição. Tome o transporte público em vez de ônibus turísticos, veja o valor dos ônibus na rodoviária em vez de pagar tours para cidades próximas. Em Cusco, no Peru, por exemplo, empresas vendem passeios caríssimos pelos sítios arqueológicos do Vale Sagrado enquanto vans locais na rua levam aos mesmos destinos por menos de R$ 10. Alugar carro ou uma scooter também pode ficar mais barato em muitos casos. Continue lendo pra saber mais sobre como viajar com pouco dinheiro.

48 – Use os sistemas de compartilhamento de bicicleta

Por que não se transportar de bike? Hoje toda grande metrópole tem um sistema público de bicicletas na rua, contratáveis com cartão de crédito. Você interage com a cidade de um jeito diferente e ainda economiza com deslocamento; em muitos os primeiros 30 minutos são gratuitos. No Brasil, a BikeItau está presente em São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Porto Alegre e Salvador. Continue lendo pra mais dicas de como viajar com pouco dinheiro.

49 – Pegue carona

Os sites e aplicativos que organizam caronas diminuem os custos (para motoristas e passageiros) e proporcionam companhia para a viagem. O BlaBlaCar está entre os mais usados na Europa, sobretudo na França, e oferece preços em média 25% mais baixos do que os dos ônibus e menor tempo de viagem. Depois de achar a rota procurada e olhar resenhas dos condutores, o viajante reserva a carona e vai até o ponto de encontro combinado. Para as moças há o recurso Ladies Only, só com motoristas mulheres.

50– Fique longe dos restaurantes pega-turista

Salvo raras exceções, aquele restaurante logo em frente ao Coliseu, ao Big Ben e outras atrações turísticas muito visitadas são caros e com pouca qualidade. Pesquise os restaurantes que você pretende comer com o mesmo afinco que faz com os hotéis e passeios para encontrar pedidas com boa relação qualidade/preço e ainda ter boas experiências gastronômicas.

51 – Coma em casa ou no hotel

Vá a mercados e feiras e se abasteça de pequenos lanches (e café da manhã, se não tiver no seu hotel) e possíveis quitutes para jantar no apartamento alugado ou no quarto do hotel. Sair para comer em todas as refeições quebra qualquer um.

52 – Carregue água e lanchinhos

Como viajar com pouco dinheiro: uma simples garrafinha de água pode custa mais de € 3. Carregue uma com você para encher em fontes e bebedouros e até na pia, em alguns países. Lanchinhos, que podem ser comprados no mercado, aliviam a fome e evitam que você corra para o primeiro restaurante pega-turista que vê pela frente.

53 – Invista no almoço

Como viajar com pouco dinheiro: na maioria dos restaurantes o almoço tem menu com preço especial, bem menor do que o jantar (isso vale tanto para locais mais simples quanto templos da alta gastronomia). Faça dele sua refeição principal, ainda mais se quiser comer num lugar bacana.

54 – Coma em feiras, mercados e food trucks

Eles oferecem uma oportunidade de conhecer produtores e cozinheiros independentes ou até visitar versões mais informais de restaurantes bombados. E, claro, de economizar nas refeições.

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55 – Veja sites de refeições na casa de locais

Há vários sites que propõem participar de jantares e experiências gastronômicas na casa de pessoas locais, por vezes superbaratas. Global, o EatWith funciona no esquema quem convida determina o valor e divulga o menu previamente no site, além do número máximo de comensais. Há desde refeições elaboradas até noitadas à base de petiscos. Pra Ásia, o melhor é o Traveling Spoon.

E você? Tem mais dicas de como viajar com pouco dinheiro? Deixe aqui nos comentários!

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