Sites pra fazer intercâmbio (quase) de graça

É isso que esses sites propõe: trocar trabalho por alojamento e alimentação no Brasil e no exterior. O bacana é que o trabalho pode ser o mais variado: fotografar um hotel, cuidar das redes sociais de um estabelecimento, ser babá de crianças ou cachorros, ajudar na cozinha, trabalhar numa numa fazenda orgânica, ensinar inglês para uma família, administrar a recepção de um hostel, cuidar de um retiro de yoga. Há um sem-fim de atividades por todo globo para fazer intercâmbio de graça. E é um jeito barato de viajar, conhecer gente e ter uma experiência de férias (ou ano sabático, ou intercâmbio) bem singular. Pra quem tem interesse em fazer trabalho social, também existem centenas de opções – e você não precisa pagar as taxas caras que as agências de intercâmbio cobram.

INTERCÂMBIO DE GRAÇA

Workaway

De pirar: dá pra ficar horas fuçando e pensando qual trabalho seria mais legal. Há hosts em 170 países. Nos perfis têm uma descrição do que você precisa fazer, que línguas eles falam, como são as acomodações e a alimentação e quantas horas por dia ou por semana de trabalho eles esperam (em alguns são bem pouquinhas). Como eu listei acima, tem todo o tipo de coisa: fazendas, projetos sociais, locais de retiro espiritual, hotéis, hosteis, casas particulares (limpeza, baby sitter, ensino de inglês), entre outros. Tem algum interesse específico, tipo yoga, fotografia ou música? Digite lá na caixinha de busca que vão aparecer opções relacionadas a isso. Também dá para procurar por país. Para participar, você precisa se cadastrar pagando US$ 44 (válidos por um ano) e montar um perfil com suas habilidades e outras informações. Aí é só mandar uma mensagem para o host que te interessou e esperar um feedback.

LEIA MAIS: 10 coisas que você precisa saber antes de ficar num hostel pela primeira vez

INTERCÂMBIO DE GRAÇA

WorldPackers

Criado por um brasileiro (o que é ótimo, porque você tem atendimento em português por email ou telefone), dá uma sensação maior de segurança. Era inicialmente mais focado em trabalhos em hostels (dividindo a busca pelo tipo de habilidade que você pode compartilhar: limpeza, administração, fotografia, promoter de festas, video maker, professor de línguas ou esportes, guia turístico, etc), mas agora tem todo tipo de experiência, incluindo ecovillas, fazendas, projetos sociais e outros.  No perfil dos hosts fica bem especificado o que eles precisam, o que oferecem, onde estão localizados, quantas horas de trabalho e quantos dias de folga por semana eles propõem. Para participar dos programas é preciso pagar uma taxa que custa a partir de US$ 39.

INTERCÂMBIO DE GRAÇA

WWOOF

Este aqui é pra quem quer fazer intercâmbio de graça e tem vocação rural/natureba. O WWOOF é uma organização de trabalho voluntário (nesse esquema de troca por hospedagem e alimentação) em fazendas orgânicas pelo mundo todo. O troço é gigante, com milhares de hosts que oferecem experiências distintas. Cada país tem um site específico (o site global te direciona quando você clica), alguns mais organizados e outros menos, mas no geral ele requer que você se cadastre antes de começar a procurar um host. É uma oportunidade legal para treinar uma língua, por exemplo. E nada mal passar uma semanas colhendo uvas e outras coisas numa vinícola do interior da França, por exemplo. Para fazer parte da comunidade é preciso desembolsar aproximadamente US$ 20 para a inscrição que tem validade de um ano.

SITES PRA FAZER INTERCÂMBIO (QUASE) DE GRAÇA

Dicas para escolher seu host nesses sites de intercâmbio:

  • Leia muuuuito bem as resenhas. O ideal é optar por hosts que tenham MUITAS resenhas (positivas, claro) – isso ajuda a dar mais parâmetro para como é o rolê e também indica que eles já têm experiência (e estrutura) para receber voluntários.
  • Pergunte se vão ter outros voluntários ao mesmo tempo com você no lugar. Quanto mais gente, mais divertido costuma ser. Às vezes podem rolar experiências meio solitárias quando só vai uma pessoa por vez.
  • Cheque a localização do lugar e pergunte sobre as atividades oferecidas. O host oferece coisas para fazer quando não tem trabalho? Se não, tem alguma cidade ou atração próxima para visitar? Fica longe? Tem transporte público para chegar? Lembre-se de que são experiências bem imersivas, então é bom entender os detalhes antes de ir para não se decepcionar.
  • Duas semanas costuma ser um tempo mínimo legal para você sentir a vibe dessas experiências. Lembre-se que às vezes demora para pegar o jeito dos trabalhos, então querer ir por cinco dias não vai ser o suficiente (e os lugares nem costumam aceitar) para ter uma experiência bacana.

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