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TURISMO RELIGIOSO

Bagan, Myanmar

Empoleirado sobre um antigo templo budista, o pôr do sol que cai vermelho sobre Bagan é encantador. Centenas, milhares de estupas apontando para o céu formam com as montanhas ao longe um dos cenários mais poderosos do Sudeste Asiático. As estupas são construções budistas que originalmente serviam para conservar relíquias ligadas a Sidharta Gautama, o Buda. Em um passeio pelos campos você poderá visitar alguns dos templos mais importantes: Ananda Pahto, de 1105, com seu elegante cimo dourado; Shwezigon Paya, de 1102, um dos mais belos do mundo e muito disputado para cerimônias religiosas; Shwesandaw Paya e o piramidal Dhamamyangyi, na região central; Mingalazedi, próximo ao vilarejo de Myinkaba, Dhammayazika e Bupaya, junto ao rio.

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Bali, Indonésia

Apesar de fazer parte da maior nação muçulmana do mundo, na ilha de Bali há espaço para diversos credos, entre eles o hinduísmo e o cristianismo. A vida de Ubud é onde a veia espiritual dos balineses pulsa mais forte. Pura é a designação em língua balinesa dos templos hindus. Bali é a ilha com mais puras de toda a Indonésia e por isso é conhecida como sendo a “ilha dos mil puras“. Os templos mais sagrados são Pura Tanah Lot, que se equilibra sobre um istmo no sudoeste da ilha; Puta Luhur Uluwatu, que pende de um penhasco em Uluwatu; e Pura Ulu Danu Bratan, nas águas do Lago Bratan, na cidade de Bedugul. Curandeiros em rituais de purifiação, sessões de yoga e meditação e até massagens terapêuticas também fazem parte do universo zen em Bali.

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Butão

Ao sul da Cordilheira do Himalaia, entre a Índia e a China, e em meio a uma floresta abundante surge este pequeno reinado budista com seus templos milenares – um dos mais famosos deles chama-se Rinchen Pung Dzong, uma construção cheia de salões com piso de madeira e altares multicoloridos. Também é bem famoso o monastério Taktshang Goemba, debruçado sobre um penhasco. Em Punakha fica o mais belo exemplar da arquitetura butanesa, o Punakha Dzong, de 1637. Thimpu, a capital, concentra os cafés e o comércio local. Em Paro, onde está o aeroporto, hotéis-boutique servem de refúgio e imersão em retiros de autoconhecimento.

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Chichén Itzá, México

Dedicadas aos deuses, as pirâmides maias foram o resultado do mais primoroso conhecimento de matemática e arquitetura daquele povo. A mais famosa delas, a Pirâmide Kukulcán, tem escadarias que representam um ano completo: são 364 degraus (91 de cada lado) que, somados à plataforma superior, resultam em 365. Na primavera, de fevereiro a abril, tem-se a impressão de que uma serpente está descendo as escadarias da pirâmide, devido à iluminação do sol. O auge, em 20 e 21 de março, é conhecido como a Descida do Rei Kukulcán. Ali perto, no Cenote Sagrado, os maias atiravam pessoas em sacrifício ao deus da chuva.

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Delfos, Grécia

Na antiguidade, a cidade de grega de Delfos recebia uma multidão de interessados em ouvir as profecias da pitonisa, uma mulher que interpretava os sinais que os gregos imaginavam ser do Deus Apolo. O Oráculo de Delfos previu, por exemplo, que Édipo mataria seu pai para desposar a mãe, na famosa tragédia de Sófocles. A visita atual pode começar pelo Museu Arqueológico de Delfos para compreender melhor a mitologia do lugar antes de seguir para o sítio arqueológico principal, onde estão localizados o Templo de Apolo, o Santuário de Athena e o Ginásio, onde ficavam as pistas de corrida e ringues de luta da antiga cidade.

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Fátima, Portugal

As cinco aparições famosas de Nossa Senhora na cidade de Fátima, em Portugal, criaram um dos principais centros de peregrinação do catolicismo, onde foi construído um santuário que inclui basílica, igreja e casas onde os três pastorinhos que a santa visitou nasceram. Pra visitar o Santuário de Fátima, o passeio pode começar pela Capela das Aparições. A basílica, consagrada em 1953, é coroada por uma cruz iluminada. Em 2007, o complexo ganhou também a Igreja da Santíssima Trindade, de arquitetura moderna e futurista.

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Jerusalém, Israel

Com 4 mil anos de história, reúne três universos distintos: o cristão, o judaico e o muçulmano. É o lugar por onde passaram Rei Davi, Salomão e Herodes, onde Jesus foi crucificado e Maomé ascendeu aos céus. É onde centenas de sinagogas, mesquitas e igrejas coexistem e dividem o mesmo espaço. O Monte das Oliveiras, além de local de fé, proporciona vistas para a Cidade Velha de Jerusalém, onde o Muro das Lamentações é o ponto mais importante para o judaísmo, o Monte do Templo (onde está a Mesquita de Al-Aqsa) para os muçulmanos e a Igreja do Santo Sepulcro para os cristãos.

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Luang Prabang, Laos

Um ritual se repete todos os dias nesta cidadezinha com ares de vilarejo toda manhã: centenas de monges com trajes cor de laranja passam pelas ruas principais recolhendo donativos em potes de metal. A peregrinação é chamada Ronda das Almas. Às margens do Rio Mekong, cercada por uma linda floresta equatorial, Luang Prabang é pura espiritualidade. Ali ainda estão 23 dos 66 monastérios budistas que existiam antes da chegada dos franceses no Laos, no século 19. Dentre os templos, a maioria fica no centro – o Wat Xieng Thong, cujas origens datam de 1560, o teto adornado com ouro e mosaicos feitos de pedaços de espelhos narram passagens da vida de Buda. O Wat Mai Suwannphumahan é o maior de todos, cheio de detalhes dourados em seu interior.

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Machu Picchu, Peru

A cidade sagrada dos incas, construída no século 15 a 2 400 metros de altitude, surge como um cenário de outro mundo. De manhã, seus imponentes edifícios de pedras, envoltos em uma névoa que se dissipa aos poucos, variam de um tom azulado ao dourado, com os primeiros raios de sol. Também vale incluir a subida à montanha Wayna Picchu, de onde se tem uma das mais belas vistas do sítio arqueológico. Visitar o Vale Sagrado também é parte do percurso espiritual pelo Peru, assim como Cusco, que com suas ruelas de pedras, lindas igrejas dos tempos da colonização espanhola e resquícios da cultura inca.

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Monte Saint-Michel, França

O espetacular cinturão de muralhas e torres em torno de uma colina, que vira uma ilha na maré cheia, está ali desde o século 15. No topo fica sua grande atração: a abadia dos monges beneditinos. Ela foi erguida, diz a lenda, no mesmo lugar onde o arcanjo Miguel teria aparecido para Santo Aubert em 708, ordenando que ali fosse erguido um oratório. O milagre causou tanta comoção no povoado que o novo do anjo, depois elevado a santo, virou também o nome do monte, do oratório e da própria abadia. Na visita atual, dentro das muralhas, há uma pequena cidade, com hotéis, restaurantes e lojinhas. E, no complexo, quase todas as alas podem ser visitadas – o grande destaque é o claustro, protegido por arcos góticos. No topo desse fragmento de terra rochosa fica a Abadia do Monte Saint-Michel.

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Petra, Jordânia

As ruínas de Petra são um deleite para os arqueólogos. Os nabateus, tribo nômade de Península Arábica, construíram seus monumentais edifícios, esculpidos na rocha rosada, há mais de 20 séculos. A cidade foi descoberta em 1812 e, desde então, com a ajuda de escavações e trabalhos arqueológicos, foram catalogadas 800 construções – mas muitos mistérios ainda permanecem encobertos. Sabe-se que terremotos atingiram a região entre os séculos 4 e 6, mas o resto da história perdeu-se no tempo. No completo turístico de Petra, a principal atração é o Al-Khazneh, templo com 30 metros de largura e 43 metros de altura, esculpido na rocha para enfeitar o túmulo de um importante rei nabateu. Já o monastério, construído há mais de 2 mil anos, dispõe de dois andares e 50 metros de altura. Próximo de Petra também fica o Castelo dos Cruzados, do ano de 1116.

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Santiago de Compostela, Espanha

A capital galega é uma das três cidades mais importantes do cristianismo – as outras duas são Roma e Jerusalém. Foi fundada no século 9 quando se soube que, naquele local antes habitado por celtas, romanos e outros povos, estariam os restos mortais do apóstolo Tiago. A cidade também é a linha de chegada do Caminho de Santiago, cujos peregrinos, após cinco dias de percurso, se encontram na missa que acontece todos os dias ao meio-dia, na catedral da Plaza del Obradoiro. A estátua do apóstolo, do século 13, fica no mesmo altar que guarda a cripta onde descansariam os restos do santo.

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Uluru, Austrália

A gigantesca rocha que rompe a monotonia do deserto australiano, batizada de Ayers Rock, é considerada lugar sagrado pelo povo nativo, os aborígenes. Segundo a lenda, Uluru, o segundo maior monólito do mundo,  foi criado por seres ancestrais quando o mundo ainda não tinha uma forma definida, e seus espíritos ainda viveriam por ali. Por isso, até hoje, a tribo anangu pratica rituais nas cavernas com pinturas aborígenes rupestres ao redor da base, por onde transitam também lagartos, cangurus e pássaros.

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Varanasi, Índia

Todos os dias, às 6h da manhã, barcos a remo singram as calmas águas do Rio Ganges e, a partir deles, flores e velas são lançadas como oferendas. Na margem esquerda, rituais desde meditação até cremação de cadáveres a céu aberto dominam a paisagem. Vida e morte andam lado lado aqui, a cidade mais venerada pelos hinduístas. Segundo eles, as águas do Ganges eliminam os pecados e purificam a alma para que se alcance diretamente o céu. Ali, os ghats, os templos debruçados sobre o rio, são o epicentro. O Templo de Vishwanath, dedicado a Shiva e datado de 1776, é o mais famoso dos mais de 2 mil templos da cidade. E, nos subúrbios de Varanasi, fica Sarnath, o local onde Sidarta Gautama, proferiu seus primeiros sermões sobre o dharma.

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Vaticano

O menor Estado do mundo, com apenas 1 quilômetro quadrado, é a cidade-sede da Igreja Católica. Localizado no meio de Roma, tem uma das igrejas mais grandiosas um dos principais museus do país: a Basílica de São Pedro (onde a estrela é a Pietà, esculpida por Michelangelo, e a escultura de São Pedro) e os Museus do Vaticano (destaques para as Salas de Rafael e a Capela Sistina). Na Praça de São Pedro, milhões de fieis se reúnem todos os anos para ver o Papa Francisco celebrar uma missa ou discursar algum evento especial.

Anna Laura

Um dos maiores nomes do turismo no Brasil, Anna viaja há 10 anos em busca de construir um mundo mais consciente, sustentável e a favor da natureza, propondo mais autoconhecimento através de suas experiências pelo globo. Jornalista por formação e fotógrafa por vocação, é editora do Carpe Mundi e Co-founder da plataforma de curadoria em aluguel de temporada Holmy, 100% nacional e de equipe feminina.

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