Você é do tipo que curte uma conexão imersiva com a natureza e também gosta de um desafio físico?

Entre matas, praias, morros e picos, o Brasil é farto em paisagens naturais e lotado de parques nacionais e estaduais com trilhas estruturadas.

Aqui, selecionamos 20 trilhas de norte a sul, de nível mais fácil ou para os mais experientes, com percursos de algumas horas e também de alguns dias.

O que usar para fazer trilha?

Uma questão crucial na preparação para uma trilha é a escolha correta das roupas. Você vai querer vestir peças confortáveis, duráveis ​​e respiráveis, ou seja, nada de jeans ou algodão, que são tecidos pesados e que absorvem suor e água. A Columbia Sportswear tem melhores peças de atividades ao ar livre e sports outdoor para planejar a próxima trilha.

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Camiseta Columbia Feminina Bryce™ – R$ 179

A mais clássica para atividades ao ar livre, a Columbia Bryce tem mangas curtas, tecido respirável com secagem rápida (acelerando a evaporação do suor), ótima elasticidade e alta tecnologia de proteção solar.

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Baselayer Heavyweight Stretch – R$ 404

Ideal para trilhas, passeios na neve e caminhadas, a blusa Midweight possui refletividade térmica Omni-WICK™, com elasticidade multi-direcional para maior conforto, te deixando quente e protegido.

Calça dois em um Columbia

Silver Ridge™ 2.0 Convertible – R$ 449

Dois em um, a calça conversível é uma peça-chave para os aventureiros. Além de calça, ela pode virar bermuda e conta com tecnologias como Omni-Wick, para a dispersão de suor, além da proteção contra raios UV.

Calça Baselayer Columbia Omni-Heat – R$ 499

Te mantém aquecido ao mesmo tempo que evita que o suor fique em contato. Conte com a tecnologia Omni-Heat™ Infinity, que refletem e retêm o calor do corpo. E a tecnologia Omni-Wick™ dissipa a umidade.

É recomendável uma camiseta leve, de preferência com tecnologias para trilhas, que o manterão fresco e ventilado. Na parte de baixo, calças para hiking ou, para trilheiros iniciantes, até mesmo um shorts confortável. A escolha do sapato é muito pessoal, e depende muito da intensidade do percurso. Existem trilhas que um bom bar de tênis de corrida já será o suficiente, mas, para caminhadas longas e de intensidade moderada a difícil, as botas serão mais confortáveis e seguras. E, para manter os itens essenciais secos e protegidos da umidade, ter uma mochila compacta, impermeável e funcional é um must-have. Para trilhas mais longas, as mochilas com vários bolsos, suporte peitoral, cinta removível e com cabo de hidratação são diferenciais.

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Bota Columbia Newton Ridge™ Plus – R$ 699

Ultraleve, com fechamento em laço e gancho, proporciondo mais segurança e com a tecnologia Omni-Grip™, sua aderência é garantida para percorrer até os percursos mais irregulares. Impermeável, de fácil manutenção, cor e estilo que vão com tudo.

Meia Columbia Masculina Wool Crew – R$ 99 

Possui um sistema de gerenciamento de umidade que mantém os pés secos, suporte de arco, que ajuda a manter os pés estáveis e e proteção de calcanhar reforçada. É confeccionada com materiais de alta qualidade, como lã e poliamida.

Mochila de Hidratação Columbia – R$ 669

Uma boa mochila de hidratação é extremamente importante e prática para trilhas longas. Ela vem com um reservatório de água e um tubo que se conecta à boca, permitindo que você beba água facilmente enquanto caminha. Há também bolsos adicionais.

Jaqueta Challenger™ Windbreaker – R$ 599

Confeccionada em poliéster e com a tecnologia Omni-Shield™, tem alta resistência ao vento e à água. Tem bolsos laterais, capuz ajustável, punhas e barras com elástico e é super leve e maleável, sendo que ela pode ser armazenada dentro do seu próprio bolso. 

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Trilhas para fazer no Brasil: região Sudeste

Trilhas pra fazer em um dia

Pedra Do Baú, São Paulo

Cume da Pedra do Baú visto de longe ao entardecer

PERCURSO: 1,2 km
DURAÇÃO: 1h30
NÍVEL DE DIFICULDADE: médio
GUIA: obrigatório

Em São Bento do Sapucaí, cidade próxima de Campos de Jordão, está a Pedra do Baú – seu visual é grandioso já da estrada. São aproximadamente 1h30 de caminhada para subir a pedra, sendo a maior parte do trajeto realizado em meio à Mata Atlântica, passando por muitas pedras e trechos íngremes. No fim, tem 600 degraus de ferro para chegar no topo, de onde é possível desfrutar da vista para o vale do Paiol e a serra entre São Paulo e Minas Gerais. A atividade tem uma duração aproximada de 5 horas e preços a partir de R$ 110 por pessoa com a agência Rotas e Rochas

Morro Dois Irmãos, Rio de Janeiro

Imagem aérea do morro dos Dois Irmãos com o por do sol laranja ao fundo

PERCURSO: 1,5 km 
DURAÇÃO: 40 minutos
NÍVEL DE DIFICULDADE: fácil
GUIA: não é obrigatório

A 539 metros de altitude, o Morro Dois Irmãos tem uma vista inesquecível para o Rio. Localizado no bairro do Leblon, ele fica entre as favelas do Vidigal e Rocinha, sendo o início da trilha no campo de futebol na Vila Olímpica do Vidigal. A partir dali, 1,5 km de percurso de dificuldade média te leva ao cume, de onde você pode desfrutar do panorama de toda Zona Sul carioca, com a Pedra da Gávea, a Lagoa Rodrigo de Freitas, as praias de Ipanema e São Conrado., etc. A empresa Trilha Dois Irmãos, idealizada por uma moradora local, realiza o passeio por a partir de R$ 100 por pessoa, com visita à comunidade depois. 

Pedra da Macela, São Paulo

Mulher sentada na grama observando o pôr do sol na Pedra da Macela
Vista panorâmica do alto da Pedra da Macela, em Cunha

PERCURSO: 3 km 
DURAÇÃO: 1h30
NÍVEL DE DIFICULDADE: médio
GUIA: não é obrigatório

A Pedra da Macela está localizada em Paraty (RJ), mas seu acesso se dá por uma trilha a partir de Cunha (SP), dentro do Parque Nacional da Serra da Bocaina. São cerca de 2,3 km de caminhada por um trajeto bem íngreme, mas asfaltado. De lá de cima, em dias de tempo bom, é possível ter uma vista 360º de Paraty e da serra de Cunha, chegando até Angra e Ilha Grande. São dois mirantes ali: no fim da trilha, à direita, está o mais disputado para assistir ao nascer do sol no mar. À  esquerda, a vista é exclusivamente das montanhas, mas é possível contemplar o pôr do sol por trás dos cumes (é tranquilo descer de volta no escuro). A trilha é autoguiada e o acesso é gratuito.

Trilha das sete praias, São Paulo

Praia em Ubatuba, Litoral Norte de São Paulo, vazia, com um morro ao fundo e folhas de uma árvore no primeiro plano

PERCURSO: 10  km 
DURAÇÃO: 3 a 4 horas
NÍVEL DE DIFICULDADE: médio
GUIA: não é obrigatório

A Trilha das Sete Praias, em Ubatuba, é um bom passeio para explorar algumas das faixas de areia mais preservadas do litoral paulista. O percurso abrange as praias da Fortaleza, do Oeste, Peres, Bonete, Grande Bonete, Praia do Deserto, Prainha, Praia do Cedro e a Praia da Lagoinha. Tem nível moderado, mas dá para ir parando para tomar banho de mar, principalmente na Praias do Cedro Sul e do Bonete, ambas com águas cristalinas e natureza estonteante. Não precisa de guia, já que tudo é bem sinalizado. Contudo, quem faz a trilha acompanhado tem apoio e infos legais sobre a região – a Ecoturismo Brasil faz o passeio com transporte fretado, guias especializados em ecoturismo, lanches, taxa ambiental municipal e equipamentos de segurança por R$ 295 por pessoa. 

Travessias de mais de um dia de duração

Travessia Marins–Itaguaré, São Paulo e Minas Gerais

Monte coberto por vegetação, pedras soltas e uma paisagem do alto da montanha

PERCURSO: 14 km 
DURAÇÃO: 3 dias
NÍVEL DE DIFICULDADE: difícil
GUIA: obrigatório

A Travessia da Marins – Itaguaré é uma das mais clássicas da Serra da Mantiqueira, mas também considerada uma das mais técnicas, sendo preciso alguma experiência com montanhismo. Localizado entre as cidades de Piquete, em São Paulo, e Marmelópolis, na divisa de Minas, o trekking tem fama principalmente por passar por diversos cumes importantes, como Marins, Marinzinho, Pedra Redonda e Itaguaré, com um visual rodeado por montanhas e vales. O investimento total na travessia é de R$ 1 200 com o Gente de Montanha, incluindo barracas, guia e todas as refeições. 

Pico das Agulhas Negras e Prateleiras, Rio de Janeiro e Minas Gerais

PERCURSO: 21 km 
DURAÇÃO: três dias
NÍVEL DE DIFICULDADE: difícil
GUIA: obrigatório

O Pico das Agulhas Negras, a quinta maior montanha do Brasil e a maior do Rio de Janeiro, está dentro do Parque Nacional de Itatiaia. A expedição de 21 km é uma das mais clássicas do montanhismo brasileiro e destaca-se não só por chegar aos 2 791 metros de altitude, mas também pelas formações rochosas únicas pelo caminho. Para mais informações, entre em contato com a Gute Passeios.

Vista da formação rochosa que cria um cenário único formado por imponentes blocos de rocha, rampas e lajes

Travessia do Parque da Serra dos Órgãos, Rio de Janeiro

PERCURSO: 30 km
DURAÇÃO: 3 dias
NÍVEL DE DIFICULDADE: difícil
GUIA: obrigatório

Três pessoas observando a vista panorâmica do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, acima das nuvens

O Parque Nacional da Serra dos Órgãos compreende uma área de 20 mil hectares, que abrange os municípios de Teresópolis, Petrópolis, Magé e Guapimirim, no estado do Rio. Ali está a maior rede de trilhas do Brasil: no total, são mais de 200 km disponíveis. A mais pesada – e recompensadora – é a Travessia Petrópolis-Teresópolis, com 30 km de subidas e descidas. Durante a travessia, que dura cerca de três dias, contemple os diversos mirantes e visuais de tirar o fôlego, parando no Castelos do Açú e na Pedra do Sino, chegando em montanhas acima de 2 mil metros de altitude. O parque oferece abrigos de montanha com fogareiros e chuveiros para quem quiser ir por conta e contratar um guia independente. A NaTtrip faz a travessia completa com todo o suporte por preços a partir de R$ 1 949.

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Duas pessoas com mochilões nas costas olhando para a vista do alto da montanha

Travessia Alto Palácio, Minas Gerais

PERCURSO: 42 km
DURAÇÃO: 3 dias
NÍVEL DE DIFICULDADE: difícil
GUIA: obrigatório

A 100 km de Belo Horizonte está parte da maior cadeia montonhosa do país, a Serra do Espinhaço, que, com seus 1 200 km de extensão, abrange os estados de Minas Gerais e Bahia. O Parque Nacional da Serra do Cipó compreende parte dessa formação geológica e é palco para essa jornada de três dias com mais de 40 km de percurso. A caminhada vai de Alto do Palácio até o pequeno povoado de Serra dos Alves. Durante a trilha, desfrute de vistas para o Travessão, o divisor de águas dos Rios São Francisco e Doce, a Cachoeira dos Cristais e outras belezas naturais. A PisaTur oferece guia e pensão completa com preços a partir de R$ 1 290.

Trilhas para fazer no Brasil: região Sul

Trilhas pra fazer em um dia

Lagoinha do Leste, Florianópolis

PERCURSO: 4,3 km
DURAÇÃO: 3 horas
NÍVEL DE DIFICULDADE: médio
GUIA: não é obrigatório

A trilha da Praia da Lagoinha do Leste não poderia ficar de fora: ela é a epítome da aventura em Floripa e é marcada pela paisagem de cair o queixo. A única forma de alcançar a praia é por trilha ou por barco. Para ir a pé, existem caminhos pelo Pântano do Sul (2,3 km de percurso) ou por Matadeiro (4,3 km de percurso), sendo o último mais demorado, mas com as melhores vistas panorâmicas. A dica é ir pelo Matadeiro e voltar pelo Pântano do Sul. Localizada em uma área de proteção ambiental, a praia conserva ares selvagens e fica bem vazia na maior parte do ano.

Praia da Lagoinha do Leste vazia vista de cima durante a trilha para a faixa de areia
Um grupo de turistas de mãos dadas para o alto no meio das formações rochosas

Trilha do Rio do Boi, Rio Grande do Sul

PERCURSO: 14 km
DURAÇÃO: 8 horas
NÍVEL DE DIFICULDADE: médio
GUIA: obrigatório

Dentro do Parque Nacional de Aparados da Serra, no município gaúcho de Cambará do Sul, está o Cânion Itaimbezinho, um dos maiores do país. Essa trilha de sete quilômetros (só ida) se dá entre os paredões do cânion, que chegam a 720 metros de altura, e você vai andando pelo leito do rio, com trechos de mais ou menos imersão na água. O passeio dura das 8h às 18h e custa a partir de R$ 170 por pessoa com a empresa Cânion Turismo ou com a Coiote Adventure.

Trilhas para fazer no Brasil: região Centro-Oeste

Trilhas pra fazer em um dia

Trilha do Segredo, Goiás

PERCURSO: 10 km
DURAÇÃO: 3 horas
NÍVEL DE DIFICULDADE: médio
GUIA: não obrigatório, mas recomendável

A trilha para a Cachoeira do Segredo está entre as mais bonitas da Chapada dos Veadeiros. Ela começa a dez quilômetros de São Jorge e tem nove de caminhada (ida e volta). Durante o trajeto, atravesse pontes suspensas, ande pela mata com diversos tipos de flora, passe pelo rio São Miguel muitas vezes e mergulhe em piscinas naturais cristalinas. Por fim, chega-se à espetacular atração principal: são 115 metros de queda d’água que despencam em um grande poço para banho. Para trilheiros não frequentes, é melhor ir com guia.

Água da cachoeira do segredo caindo do morro abaixo

Travessias de mais de um dia de duração

Riacho permeado por pedras, por onde os trilheiros passam com seus equipamentos

Travessia das Sete Quedas, Goiás

PERCURSO: 23,5 km
DURAÇÃO: 2 a 3 dias
NÍVEL DE DIFICULDADE: médio
GUIA: não obrigatório, mas recomendado

A travessia das Sete Quedas, localizada dentro do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, é a única trilha do complexo onde é permitido pernoitar em camping – é preciso levar o equipamento. Durante o caminho, mergulhe na vegetação do cerrado, pontuada por veredas, campos limpos e mata ciliares, passando pelo Cânion 1 e o Rio Preto. O acesso é controlado, com limite de 30 visitantes por noite, e não é obrigatório contratar guia, mas, se optar por um, recomendamos a Milene Ricardo.

Trilhas para fazer no Brasil: região Nordeste

Trilhas pra fazer em um dia

Trilha do Tributo, Maranhão

Quatro pessoas andando pela mata com folhas em tons amarelos do cerrado

PERCURSO: 10 km
DURAÇÃO: 6 horas
NÍVEL DE DIFICULDADE: difícil
GUIA: obrigatório

Uma imersão no cerrado dentro do Santuário Ecológico Torre da Lua, a trilha do Tributo é imperdível em uma visita à Chapada das Mesas. São dez quilômetros, ida e volta. O percurso dura cerca de seis horas, com paradas em alguns mirantes – de um deles dá para avistar o Rio Tocantins. No fim, não deixe de tomar um banho no Rio Matrinchã. Com a Torre da Lua, o tour sai R$ 200 por pessoa, com almoço.

Cachoeira da Fumaça, Bahia

Água da cachoeira da fumaça vista de cima e o nevoeiro se formando abaixo

PERCURSO: 12 km
DURAÇÃO: 5 horas
NÍVEL DE DIFICULDADE: médio
GUIA: não é obrigatório

A três quilômetros do Vale do Capão, está a Cachoeira da Fumaça, a maior cachoeira da Chapada Diamantina e uma das maiores do Brasil. Alcançada por um trilha de 12 km, ida e volta, seu trajeto de nível intermediário é recompensado ao chegar no mirante que dá para a suntuosa queda d’água, com 340 metros. Ali, pode-se admirar os paredões rochosos e o vapor da água cobrindo a paisagem (não dá para entrar na água nessa trilha). O caminho é desafiador: os dois primeiros quilômetros são de subida íngreme.

Travessias de mais de um dia de duração

Travessia dos Lençóis Maranhenses, Maranhão

PERCURSO: 35 km
DURAÇÃO: 3 dias
NÍVEL DE DIFICULDADE: médio
GUIA: obrigatório

Os Lençóis Maranhenses merecem a fama que têm. Para conhecê-los de maneira mais imersiva, o Trekking dos Lençóis atravessa o Parque Nacional em uma caminhada de três dias, com pernoite em duas comunidades, Baixa Grande e Queimada dos Britos, totalizando aproximadamente 35 km de caminhada. Se caminha descalço, pela areia, entre paisagens intocadas de dunas, lagoas cristalinas e mangues, e ainda se pode conviver um pouco com os moradores da região. Se fizer você, mais uma pessoa e o guia, o trekking todo vai sair por cerca de R$ 900 por pessoa com o Marcelo Guia (os três dias incluindo todos os transportes e refeições), saindo de Barreirinhas. Com mais gente no grupo, a diária do guia é diluída.

Vale do Pati, Bahia

PERCURSO: 77 km
DURAÇÃO: 4 a 5 dias
NÍVEL DE DIFICULDADE: difícil
GUIA: obrigatório

Conhecido como um dos trekkings mais bonitos do Brasil, o Vale do Pati, imerso na grandiosidade da Chapada Diamantina, atrai os trilheiros mais experts que querem explorar as facetas da região. São entre 15 a 20 km de caminhada por dia durante quatro ou cinco dias, dependendo do roteiro escolhido. Passa-se pelo Mirante do Pati, com morros e vegetação atraente, e pelo Cachoeirão, imponente cânion com cerca de 300 metros de altura onde se formam mais de 20 quedas d’água. O pernoite é em casas de moradores locais, que fornecem as refeições. Para quem não quiser encarar a travessia completa, o trekking de 18 km de Guiné ao Capão dá um gostinho do visual. A travessia de cinco dias com a Chapada Adventure, com tudo incluso, sai por R$ 1 890.

Parte do Vale do Pati, onde é possível admirar o cânion e vegetação rica verde

Trekking do Descobrimento, Bahia

Imagem aérea de uma praia vazia na Bahia

PERCURSO: 80 km
DURAÇÃO: 5 dias
NÍVEL DE DIFICULDADE: difícil
GUIA: obrigatório

A Rota do Descobrimento dá a chance de explorar as belezas do sul da Bahia em dias de imersão praiana. São 80 km de caminhada percorridos em cinco dias, passando por falésias alaranjadas que contrastam com águas cristalinas, saindo de Cumuruxatiba, passando pela Barra do Cahy, por charmosas vilas como a de Caraíva, e, é claro, por belíssimas praias, como de Corumbau, Jacumã e a Praia do Espelho, terminando em Trancoso. É necessário o acompanhamento de um guia que entenda sobre marés e condições climáticas – é recomendável fazer a travessia na lua nova. Pacotes a partir de R$ 1 250 com a Araucária Expedições, com pernoite em camping.

Trilhas para fazer no Brasil: região Norte

Trilhas pra fazer em um dia

Mulher no meio da Caverna Refúgio do Maroaga com os pés na água

Caverna Refúgio do Maroaga, Manaus

PERCURSO: 2,5 km
DURAÇÃO: 2 horas
NÍVEL DE DIFICULDADE: médio
GUIA: obrigatório

Presidente Figueiredo, município a 108 km de Manaus, é lugar de cachoeiras e Amazônia preservada. É lá que está a trilha até a Caverna Refúgio do Maroaga, trajeto de 2,5 km por entre a mata fechada que passa por 400 metros de túneis e galerias e uma queda d’água de 30 metros para se refrescar. A Gruta da Judeia também faz parte do rolê, local onde a água despenca do alto de uma fissura no paredão com raízes e cipós pendurados. O passeio só é feito com acompanhamento de guias credenciados, que podem ser contratados no Centro de Atendimento ao Turista (CTA) de Presidente Figueiredo ou na entrada do local – preço fixo de R$ 100 para grupos de até cinco pessoas.

Trilha da Serra do Espírito Santo, Tocantins

PERCURSO: 4 km
DURAÇÃO: 2 horas
NÍVEL DE DIFICULDADE: médio
GUIA: não é obrigatório, mas recomendado

Jalapão não é só fervedouros e cachoeiras com águas azuladas, e a Trilha da Serra do Espírito Santo está aí para comprovar isso. Esta caminhada é uma das mais emblemáticas a região, levando a um mirante da onde é possível observar um platô de arenito e as dunas reluzentes do Jalapão. São só quatro quilômetros de caminhada, mas a subida bem íngreme e as pedras soltas tornam o trajeto desafiador. O recomendado é subir a montanha nas primeiras horas do dia para ver o nascer do sol. Ver com a Cerrado Dourado.

Montanha da Serra do Espírito Santo sendo iluminada pela luz do pôr do sol

Travessias de mais de um dia de duração

Trilha do Monte Roraima, Roraima

Vista aérea do cume do Monte Roraima que passa as nuvens

PERCURSO: 86 km
DURAÇÃO: 6 a 8 dias
NÍVEL DE DIFICULDADE: difícil
GUIA: obrigatório

Na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana, Monte Roraima, a 2 734 metros de altitude, o Monte Roraima é um lugar mítico & místico e destino-desejo entre os trilheiros mais experientes. A jornada intensiva de oito dias passa por vales de cristais, vistas acima das nuvens, diversas cachoeiras pouquíssimo exploradas, paisagens naturais do cerrado e montanhas das mais variadas formas. O início do trekking é feito pelo lado venezuelano, país que detém a maior parte do monte – veja as condições de segurança para ir. Acessá-lo sem guia é proibido; na Roraima Adventures os preços variam de R$ 1 500 a R$ 3 500, dependendo da época do ano.

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Pietra Palma

É a viajante profissional e principal repórter do Carpe Mundi. Coleciona momentos e pedaços de seus caminhos pelo mundo através da escrita e em seus quase três anos de blog já escreveu mais de duas centenas de posts com dicas de viagens. Férias, feriados e finais de semana são sempre oportunidades para conhecer um novo lugar e exercitar a corrida, seu esporte preferido, além de acreditar que uma boa viagem tem o poder de reanimar a alma.

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