Já imaginou passar alguns dias de férias em um dos melhores bangalôs do mundo?

Hospedar-se em um bangalô sobre as águas cristalinas de destinos como as Maldivas, o Tahiti e outras ilhas paradisíacas do Índico é uma das experiências turísticas mais exclusivas e luxuosas existentes. E, aqui, selecionamos os 10 melhores bangalôs para você sonhar e se planejar.

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Hospedagem em bangalô sobre a água: para quem é?

Ficar em bangalôs já pressupõe um quê de romance e intimismo. Por isso, é uma das opções preferidas de casais em lua de mel – sendo assim, as experiências costumam ser pensadas para esse público, com toques especiais como banho de pétalas, bandejas flutuantes com aperitivos no pôr do sol na piscina e quartos decorados e equipados para ir a dois. Vale lembrar, mesmo assim, que dá pra viajar para os mesmos hotéis e resorts selecionados neste post numa versão familiar ou em grupo – mas aí dispense ficar em bangalô sobre a água, até porque na grande maioria deles, inclusive, crianças não são aceitas.

Quanto custa hospedar-se em um bangalô sobre a água?

Caro, bem caro – o bangalô mais barato selecionado aqui tem noite desde US$ 534. E é preciso pensar não apenas no valor das diárias, mas também no custo das experiências ao redor da estadia – ao ficar num hotel com bangalô sobre a água, normalmente em ilhas exclusivas, você acaba ficando dependente de fazer as refeições e passeios lá. Além disso, em alguns lugares, é preciso pagar taxas turísticas a mais por cada dia de hospedagem. Destinos mainstream como Maldivas acabam sendo os mais careiros devido à localização e a superinfra, mas há opções bacanas também na América do Sul com preço mais em conta.

Vale a pena a experiência de ficar num bangalô sobre a água apesar do preço elevado?

Sim! Pra quem tem a possibilidade, é uma vivência única na vida. Além do luxo, exclusividade e privacidade envolvidas, é uma oportunidade de entrar em contato com o mundo aquático do destino como nunca: nas Maldivas e no Tahiti, por exemplo, só de sentar no deck do bangalô por alguns minutinhos você vê dezenas de peixes passando, arraias e tubarões. E é um pulo no mar pra poder nadar livremente com eles na melhor sensação de interação possível.

Melhores bangalôs do mundo, do mais barato ao mais caro

Song Saa Private Island (Camboja) – diárias a partir de US$ 534

Nem nas Maldivas e nem na Polinésia Francesa: um dos melhores bangalôs do mundo está no Camboja, país do Sudeste Asiático entre a Tailândia e o Vietnã. Autoproclamando-se um espaço de ‘turismo ético‘, o Song Saa tem na conservação ambiental um de seus pilares. Até mesmo os bangalôs mais básicos já contam com uma piscina privada, uma day-bed deliciosa e um chuveiro outdoor, com um extra incrível: praticamente todos os móveis têm em sua constituição madeira reciclada da região. 

Na ilha privada onde está localizado o hotel, a experiência é de conexão intimista com a natureza, já que são poucos bangalôs (apenas 24), cercados pela fauna tropical. Se a sua vibe for uma viagem de autoconhecimento em um ambiente totalmente isolado (e paradisíaco), o Song Saa é a escolha certa, já que os seus fundadores pensaram no resort como um “santuário para a mente e para o corpo”. Para complementar, o Song Saa tem entre suas experiências à parte sessões de meditação privadas, cerimônias budistas e aulas matinais de yoga.  

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Niyama Private Islands (Maldivas) – diárias a partir de US$ 800

O Niyama é um dos bangalôs mais democráticos que se tem nas Maldivas, unindo conforto e luxo com um dos melhores custos-benefícios de resort nas Maldivas. A propriedade é bem grande, ou seja, não é incomum os hóspedes rodarem com bikes (que acompanham plaquinhas personalizadas com seu nome) e carrinhos de golf para se locomoverem. A divisão se dá em duas ilhas:  play e chill, que são conectadas por uma ponte de madeira – na primeira, estão as atividades de lazer e na segunda, tudo aquilo necessário para você relaxar (os bangalôs, o Drift Spa e algumas prainhas mais reservadas).

Os bangalôs sobre a água são bem espaçosos e equipados – há até mesmo uma geladeira, máquinas de pipoca e sorvete. O estilo tropical é perceptível, com toques de modernidade: piso de madeira, decoração com bambu e telhado de palha. Os banheiros são decorados com pastilhas azul-turquesa e da banheira já é possível contemplar o mar, além, é claro, dos chuveiros abertos. Nos decks, o bom é deliciar-se nas espreguiçadeiras e aproveitar a piscina privada com borda infinita. A poucos passos, uma escadinha de madeira te dá acesso às águas das Maldivas.

Leia todos os detalhes sobre como é ficar no Niyama Private Islands, um dos melhores bangalôs do mundo.

Sua estadia é guiada por um mordomo tropical, o “thakuru”, que organiza atividades e passeios, reserva suas refeições e te ajuda em tudo durante o período de hospedagem. Não deixe de pedir uma reserva no Subsix, o restaurante embaixo d’água do Niyama. Para um toque de agitação, com música ao vivo, o bar Fahrenheit é a escolha certeira. 

Dica: o Niyama está localizada em uma região com muitos golfinhos e tartarugas-marinhas, por isso, fazer snorkel lá é imperdível.

Rosewood Mayakoba (México) – diárias a partir de US$ 875

Entre Cancún e Playa del Carmen, o Rosewood Mayakoba tem os bangalôs com a arquitetura mais diferente de todos da seleção: são modernos, com piso de mármore, paredes externas branquinhas e um arranjo de bambus bem único. O banheiro em mármore tem como parte de sua decoração algumas plantas naturais, que dão um charme a mais à acomodação. O espaço tem um conceito aberto, mas cada um dos bangalôs parece estar em sua própria propriedade particular.

É uma classificação de bangalô diferente dos vistos nos destinos do Oceano Índico, mas com sua particularidade de estarem situados num destino bem mais próximo do Brasil nas Américas, vendendo um estilo novo de bangalô sobre a água.

Os bangalôs ficam na parte das lagoas do resort, não do mar – mas não se preocupe, o acesso ao litoral caribenho é fácil. Atenção: no hotel, há outras tantas opções de hospedagem, procure pelas Over the Water Deluxe Lagoon Suites.

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A localização do Rosewood também é bem privilegiada, dá pra combinar outros passeios no México para ir antes ou depois da estadia no hotel – é melhor não fazer bate-voltas durante a estadia, para poder aproveitar a estrutura e fazer compensar o valor da diária. A uma hora, fica Tulum, destino super trendy, e a três horas, ficam algumas atrações turísticas maias, como o sítio arqueológico Chichén-Itzá. 

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Melhores bangalôs do mundo: do mais barato ao mais caro

Gili Lankanfushi (Maldivas) – diárias a partir de US$ 901

Super eco-friendly, dentre os melhores bangalôs do mundo estão os do Gili Lankanfushi: as 45 acomodações são todas feitas em madeira para reduzir o impacto ambiental, o resort baniu o uso de plástico e todas as folhas verdes servidas nas refeições são 100% orgânicas. Mesmo se você se hospedar em um dos bangalôs mais básicos, a experiência já será incrível: vista 180º para o horizonte infinito das Maldivas, banheiro com conceito aberto, terraço com cama para dormir sob as estrelas e deck privativo de madeira super fotogênico. A vontade é de nunca mais sair do bangalô, onde você mesmo escolhe o modelo e a composição dos travesseiros que quer usar (tem desde os clássicos até os ergonômicos para o pescoço, os enormes pra dormir agarrado e os em formato de rolinho) e a essência aplicada no quarto pra relaxar à noite – a de tangerina é maravilhosa.

As atividades de lazer são tão incríveis quanto as acomodações. Para quem gosta de surf, é o resort ideal, já que está pertinho de vários point breaks desejados pelos amantes do esporte (Sultans, Jailbreak e Honkies). A Tropicsurf, empresa australiana especializada em surf de luxo com guias experts em vários lugares do mundo, é quem cuida do esporte no resort. 

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Lá também é onde você pode hospedar-se na Private Reserve, a maior vila sobre a água do mundo, onde a noite não sai por menos de US$ 12 mil. Escorregador que cai direto no mar, mordomo e chef de cozinha particular disponíveis, cinema completo, spa e academia. Confira a review completa da estadia nesse post. Spoiler: é tudo aquilo de bom que você imagina e muito mais. 

Conrad Maldives Rangali Island (Maldivas) – diárias a partir de US$ 952

Se uma ilha tropical já é maravilhosa, imagine duas: o Conrad é um hotel cinco-estrelas dividido em duas ilhas conectadas por uma ponte de madeira de 500 metros. Lá é onde surgiu o primeiro restaurante subaquático das Maldivas: o Ithaa, que fica a cinco metros abaixo do nível do mar (parece pouco, mas a sensação é como se você estivesse jantando no fundo do mar). Ao todo, junto com ele, são 12 opções de restaurantes.

As opções de acomodações são diversas; cada uma das villas têm seu próprio charme na decoração, com a madeira sendo o principal elemento usado para compor o ambiente. Até a menor delas (a Superior Water Villa) já conta com sua própria piscina privada.

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Extra: o Conrad é o primeiro hotel a ter os Instagram butlers, funcionários treinados em fotografia que direcionam os hóspedes em como fazer as melhores poses e tiram cliques super instagramáveis.

O destaque da hospedagem vai para a reservada Muraka Residence, uma verdadeira casa meio às Maldivas, com 2 andares, piscina privada com borda infinita, jet skis exclusivos e serviço de chef e mordomo para os hóspedes. Para finalizar com o suprassumo do luxo está o novo quarto embaixo d’água do resort. O custo sai a partir de, veja só, US$ 35,6 mil por noite para quatro adultos.

Le Prince Maurice (Ilhas Maurício) – diárias a partir de US$ 1 032

Único hotel nas Ilhas Maurício pertencente à prestigiada associação de hotéis de luxo Relais & Châteaux, o Constance Le Prince Maurice é bom para quem ama esportes na água, por oferecer uma série de equipamentos inclusos com a diária: dá pra praticar water ski, kayak, windsurf e snorkel. Os quartos com decoração colonial mesclada com vibe praiana são bem confortáveis e espaços, dispostos em passarelas entre a mata e a água formando uma bonita visão aérea do local. Além disso, a arquitetura se baseia nos princípios do feng shui, para que os hóspedes estejam em harmonia com o ambiente ao redor.

Tem programações mais agitadas – se decidir ir no finalzinho do ano, o hotel oferece festas de Natal e Ano Novo. Dentre as experiências imperdíveis em um dos melhores bangalôs do mundo estão o almoço ou jantar no Le Barachois, restaurante flutuante do hotel, e no Archipel, a vista à super adega de vinhos e a aula de yoga na praia. 

Melhores bangalôs do mundo: do mais barato ao mais caro

Likuliku Lagoon Resort (Fiji) – diárias a partir de US$ 1 434 

Imagine um refúgio paradisíaco com serviço extremamente amigável, sistema all-inclusive e águas calmas e quentes: este é o Likuliku Lagoon, em Fiji. Por estar localizado no habitat natural da iguana-de-crista-de-fiji, espécie em risco de extinção, o resort está seriamente comprometido com a preservação da fauna e flora locais. Não se assuste se ver o animal andando pela propriedade. 

Fun fact: a mascote do hotel, a labradora Coco, rouba toda a atenção dos hóspedes.   

Dentre os hotéis com alguns dos melhores bangalôs do mundo, essa opção de hospedagem adults-only é ideal para casais que querem desconectar-se do mundo. Para se ter uma noção do nível de “isolamento”, foi ali perto que o filme Náufrago foi gravado (inclusive, é possível fazer um tour de barco até a ilha). 

Os bangalôs em tons terrosos são inspirados nas tradicionais moradias fijianas com telhado de palha. As acomodações têm pisos e móveis feitos de madeira, integrados com o meio-ambiente.

A partir do Likuliku, também se tem acesso a Mociu Private Island, chamada de “ilha da lua de mel”, a 15 minutos da propriedade principal. Entre as experiências disponíveis estão um piquenique na hora do almoço, snorkel nos corais e assistir o pôr do sol com comes e bebes. 

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The St. Regis Bora Bora (Polinésia Francesa) – diárias a partir de US$ 1 700

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Em uma região onde o luxo é o padrão da hospedagem, o St. Regis se sobressai. Das 91 acomodações, quase todas são bangalôs sobre a água – e, uma vez lá, realmente vale a pena pagar a mais para pegar essa opção de quarto. Os bangalôs são os mais espaçosos da Polinésia Francesa (o menor deles têm 139 m²) e a decoração é linda, com esculturas polinésias esculpidas à mão, banheiro revestido em mármore italiano e uma espécie de ‘azulejo polinésio’ decorando a cabeceira.

Entre os restaurantes internos, está o Lagoon, da renomada rede Jean-Georges. Uma vez por semana, o hotel promove “noites polinésias“, com comida e apresentações típicas da cultura local. 

Extra: o spa é da marca de luxo francesa Clarins. 

Four Seasons Bora Bora (Polinésia Francesa) – diárias a partir de US$ 1 745

Em meio a uma lagoa de cor turquesa e com vista para o incrível Monte Otemanu, os 115 bangalôs sobre a água do Four Seasons Bora Bora apostam da decoração polinésia sofisticada, com detalhes, texturas e móveis belíssimos, usando a palha e a madeira como principais elementos. Os pisos em marrom claro dão a impressão de maior amplitude na acomodação e os quatros espaços principais – quarto, banheiro, varanda e sala de estar – são facilmente conectados. O bangalô conta com uma banheira gigante, com vista maravilhosa para a paisagem natural de Bora Bora, que é um dos maiores destaques do hotel.

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O resort tem quatro restaurantes e uma vez por semana promove noites temáticas, com comida e apresentações típicas da Polinésia Francesa. É preciso reservar com antecedência para poder participar. A praia é bem calma e perfeita pra nadar. Pra quem curte esportes na água, há uma pequena praia reservada para isso. No spa, há uma suíte sobre a água, reservada para casais, com pisos de vidro e uma jacuzzi exclusiva. Está, sem dúvidas, entre os favoritos e mais cobiçados bangalôs sobre a água para casais em lua de mel.

Sandals Royal Caribbean (Jamaica) – diárias a partir de US$ 6 843

Conhecido pelos seus bangalôs dispostos em formato de coração, o Sandals Royal Caribbean, na Jamaica, é um resort all-inclusive exclusivo para adultos no mar caribenho. A propriedade conta com 11 bares, incluindo um acima d’água que é o mais diferente e legal de todos.

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Uma das experiências mais legais ali é a possibilidade de ir a uma ilha privada que fica a poucos minutos de barco. Além da linda praia de areia branca, você pode aproveitar a piscina com bar molhado e o restaurante tailandês – tudo já incluso. 

Hospedando-se nos reservados bangalôs, que ficam afastados da área central do hotel, a experiência será mais intimista. Com um trecho de piso de vidro, você já contempla a fauna marinha sem nem precisar ir até o mar – que está a poucos passos de distância, inclusive. Se quiser dar um mergulho à noite, os arredores dos bangalôs contam com iluminação subaquática. A cama king size em mogno é acompanhada de lençóis e travesseiros super confortáveis (só mesmo o mar do Caribe pra te fazer sair dali). O único defeito? São apenas 15 bangalôs sobre a água. Corra pra fazer sua reserva.

Veja aqui 3 opções de livros sobre os melhores destinos com bangalôs:

Lonely Planet Maldives – R$ 106

Encontre tubarões-martelo em um mergulho ao amanhecer, seu resort de praia de luxo perfeito ou os melhores passeios das Maldivas neste guia mega completo feito pelo Lonely Planet. O livro reúne todas as informações detalhadas que você precisa saber desse paraíso.

The Rough Guide to Jamaica – R$ 106

Este guia de viagem selecionou a dedo o melhor da Jamaica, com fotos vibrantes que nos mostram o que esperar durante a jornada. Conte com dicas para o dia a dia, desde restaurantes até os melhores passeios. Obs: um calendário de eventos detalha os shows de reggae da ilha.

Guia visual México – R$ 53

Desde culturas antigas a praias deslumbrantes, o guia do México traz um roteiro recheado de dicas, fotos e mapas para quem deseja visitar os museus da Cidade do México, a cultura asteca no México Central, ou então curtir os balneários de Cancún ou Acapulco.

Em qual dos melhores bangalôs do mundo você gostaria de se hospedar? Tem algum outro que faltou na lista? Conte pra gente nos comentários 🙂

Maria Eduarda Nogueira

Uma comunicadora por paixão, ama criar conteúdos digitais autênticos e aprender novos idiomas. Acumula na bagagem o inglês, o francês e o espanhol e um repertório de mais de 300 livros lidos. Viagens são sua forma preferida de consumir cultura. Fã de espaços urbanos diversos e metrópoles vibrantes, tem nos cafés e livrarias mundo afora seus lugares preferidos - sempre com um chocolate quente em mãos e em busca do próximo idioma para aprender.

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