Uma viagem para as Maldivas é a perfeita combinação do luxo com a natureza espetacular:

um destino com regalias sem fim, paisagens arrebatadoras e o mar mais azul da vida com seus 50 tons e vida marinha em abundância.

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Chegar no paraíso, contudo, não é tarefa barata. Mas afinal, quanto custa uma viagem para as Maldivas? E qual é a melhor época pra ir? Quanto tempo ficar lá? E o que tem pra fazer além de curtir praia? Veja um FAQ completíssimo com 18 dúvidas sobre as Maldivas pra planejar a sua viagem como um expert. E, acima de tudo, lembre-se dessas duas dicas: 1) uma semana nas Maldivas é pouco tempo e 2) escolha seu resort com muito carinho, pois você vai depender dele pra tudo.

DICAS DAS MALDIVAS: FAQ com 18 dúvidas sobre as Maldivas

É CARO VIAJAR PARA AS MALDIVAS?

Essa é a pergunta que todo mundo mais quer saber. Vamos lá: sim, é bastante caro. Especialmente com o dólar a mais de R$ 5. Não é, nem de longe, uma viagem barata, e, na minha opinião, um tipo de viagem em que não vale a pena tentar economizar. Pois toda a experiência de ir para as Maldivas tem a ver também com a infraestrutura impecável dos resorts, o serviço cinco-estrelas e o clima de paraíso tropical de luxo. Se você quiser descartar isso e aquilo pra não gastar tanto, vai acabar torrando grana igual e não absorvendo o melhor do destino.

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MAS CARO QUANTO? OU MELHOR: QUANTO CUSTA UMA VIAGEM PARA AS MALDIVAS?

VIAGEM PARA MALDIVAS VALOR – Com honestidade, pra fazer a viagem certa, um casal precisa de, no mínimo, R$ 50 mil para ir as Maldivas. Pra fazer a viagem perfeita, de uns R$ 60 mil pra cima. Contando gastos de passagem, hotel, passeios, comida, tudo. Com R$ 30 mil eu diria que dá pra ir, mas pegando várias promoções, indo em baixa temporada e tendo que abrir mão de muuuuita coisa, inclusive bangalô na água e os melhores passeios.

FAIXA DE PREÇOS DE QUANTO CUSTA UMA VIAGEM PARA AS MALDIVAS (referências):

Passagem aérea: a partir de R$ 6 mil (classe econômica)

Hotel (cinco-estrelas): cerca de US$ 500 a diária em vila na praia e US$ 1 000 em bangalô na água

Refeições: cerca de US$ 100 por casal por refeição (entradinha, prato principal e bebidas)

Passeios: um snorkel com tartarugas-marinhas sai na faixa de US$ 80 por pessoa – e pense que há uma oferta enorme e linda de tours pelas águas das Maldivas, mais de uma vez por dia, que você não vai querer deixar de fazer

Em tempo: esses preços estão sem TAXAS, que são a cruz das Maldivas (paga-se um extra de 20% pelos serviços, fora a gorjeta)

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COMO COMPRAR PASSAGEM BARATA PARA AS MALDIVAS?

A melhor opção é comprar com a Skyler, uma nova empresa aérea que comercializa passagens com um SUPERdesconto, operando como uma assistente de voos de atendimento humanizado, que, graças a sua ótima base de milhas, consegue oferecer passagens internacionais com até 80% off. A empresa atua em todas as pontas do voo, da aquisição ao suporte no ar, garantindo uma viagem aérea mais confortável, segura e eficiente. Esses benefícios cobrem todas as classes de voo, desde a econômica à primeira classe, mas acabam ficando mais interessantes e com maior desconto nas passagens de executiva, nas quais a Skyler é especialista. O processo de compra pode ser feito pelo WhatsApp, por telefone ou pelo e-mail – você escolhe. É só entrar em contato com os consultores Skyler e contar seus planos de viagem que eles, por sua vez, com sua expertise de buscas, encontram as melhores oportunidades de passagens que existem no mercado naquele momento. E, então, vocês definem juntos a melhor opção de passagem com o melhor custo-benefício.

Fly Skyler, assistente de voo para passagens internacionais com até 80% off

COMO ESCOLHER O SEU RESORT NAS MALDIVAS?

A oferta hoteleira é enorme. Cada propriedade reserva uma natureza selvagem mais exuberante que a outra, recifes de corais dos tons mais azuis que você já viu e acomodações que variam entre o luxo e o alto luxo. E é justamente a escolha do seu resort que vai determinar o tipo de viagem você vai fazer, já que vai ser nele que você vai passar todo o seu tempo, curtir o ambiente da ilha, fazer refeições e vai depender do lazer ofertado ali pra fazer os passeios mais bacanas. Pra eleger seu pequeno paraíso exclusivo, cercado por palmeiras e vistas infinitas do mar, vale focar no propósito da viagem, levar em conta seus gostos pessoais e as experiências que as estadias proporcionam: tem hotel mais pra casal em lua de mel, pra ir em família, com mar que se transforma literalmente numa lagoa, focado em atividades e esportes aquáticos, com dezenas de restaurantes de todos os tipos, com pegada mais sustentável, pra ver mantas gigantes e tubarões-baleia… Além de cada rede ter uma pegada específica, cada região das Maldivas também tem uma particularidade. Mais no centro dos atols – ilhas oceânicas formadas por recifes de corais –, por exemplo, o mar é calmo e é mais fácil encontrar vida marinha. Já quem vai com os pequenos normalmente prefere hotéis com bangalôs na praia, pra evitar riscos. Uma ideia interessante é dividir a estadia em mais de um resort, como eu fiz, assim a viagem fica mais dinâmica e você consegue unir vivências diferentes no paraíso. O combo preferido dos casais é primeiro reservar um quarto upscale num hotel mais exclusivo, com vibes românticas, e depois partir pra outra propriedade mais estilo resortão, com várias opções de restaurantes, tours, e atividades pra montar o roteiro.

TEM DICAS DOS RESORTS MAIS BACANAS DAS MALDIVAS?

Dos resorts em que eu já me hospedei nas Maldivas, indico pra todo mundo de olhos fechados os seguintes, um mix perfeito entre as melhores experiências, estilos e atrações do destino:

SONEVA FUSHI (diárias desde US$ 2 000): Se as Maldivas tivessem sua própria Amazônia, ela estaria localizada no Soneva Fushi, o resort chique eco-friendly de selva e praia, ideal pra ir em família. Na tradição Soneva, luxo é tudo que te põe com contato com a natureza em sua forma mais pura sem abrir mão do conforto e deixando uma pegada positiva no ecossistema ao seu redor – o chamado pós-luxo. É assim que vive a ilha Kunfunadhoo, base do Soneva Fushi, um oásis verde no azul-turquesa do mais que especial Baa Atoll, a mais impressionante reserva marinha da UNESCO nas Maldivas, no meio do Oceano Índico, do ladinho de tubarões-baleia e raias mantas te esperando pro mergulho. Ficar num Soneva é experienciar a união perfeita entre a natureza, o luxo e sustentabilidade. REVIEW DO SONEVA FUSHI AQUI

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FOUR SEASONS RESORT MALDIVES AT KUDA HURAA (diárias desde US$ 1 000): Pertinho fica o Four Seasons at Kuda Huraa, localizado numa ilha repleta de verde rodeada por corais e mar turquesa, que teve os bangalôs sobre a água reformados há pouco e agora conta com duas redes na água, piscina de borda infinita com mais de 100 metros quadrados, espreguiçadeiras confortáveis e mesa pra refeições no deck, com o mar contrastando com almofadas coloridas. Yoga no stand up paddle, snorkel com tubarões e aulas de culinárias são algumas das atividades que rolam ali. Há ainda um centro de preservação com tartarugas-marinhas debilitadas ou que foram machucadas por redes de pesca em tratamento até poderem retornar ao mar. REVIEW DA ESTADIA NO FOUR SEASONS KUDA HURAA AQUI

GILI LANKANFUSHI MALDIVES (diárias desde US$ 1 220): Pra quem busca um conceito mais rústico-chique, o Gili Lankanfushi Maldives, a apenas 20 minutos de barco de Malé, é a pedida. O resort eco-friendly é todo focado no meio-ambiente: os bangalôs são de madeira, não se usa plástico e há horta orgânica no local. Mas, ao mesmo tempo, conceitos chiquetosos como mais de dez tipos diferentes de lençóis e travesseiros e essências perfumando o quarto estão disponíveis pra escolha do hóspede. Todos os bangalôs são na água e, o maior deles, a Private Reserve, com seus 1 700 metros quadrados, tem até escorregador de dois andares que cai no mar. A brincadeira, contudo, não é barata: as diárias ali começam em US$ 12 mil. REVIEW DA ESTADIA NO GILI AQUI

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The Gathering Soneva Jani

SONEVA JANI (diárias desde US$ 2 400): Simplesmente não existe outro hotel como o Soneva Jani no mundo. E nem nas Maldivas, mesmo entre a centena de resorts de todos os tipos baseados ali. O cenário paradisíaco das ilhas banhadas pelo Oceano Índico colabora bem, mas a verdade é que pode tirar todo o azul da lagoa que envolve o Soneva Jani, um hotel construído 90% na água, que ele se garante com maestria. A experiência Soneva se torna mais incrível ainda por estar localizada nas Maldivas, mas ela também é muito mais do que isso. Ficar num Soneva é experienciar a união perfeita entre a natureza, o luxo e sustentabilidade. O que estamos fazendo é criar evolução”, define o diretor do spa e de toda a proposta de wellness do Jani. E é isso mesmo que uma viagem pra lá te garante. REVIEW DO SONEVA JANI AQUI

NIYAMA MALDIVES PRIVATE ISLANDS (diárias desde US$ 681): Mais ao sul, a 50 minutos de hidroavião de Malé, está o Niyama Maldives Private Islands. O pessoal do surf pira ali: há uma praia privada, exclusiva para hóspedes, com ondas perfeitas onde surfistas famosos como Gabriel Medina e Adriano de Souza costumam treinar. Outros esportes e atividades aquáticas como o mergulho, scooter na água, parasail, jet-ski e caiaques se destacam no hotel. Outro highlight é o restaurante embaixo da água Subsix: você almoça admirando o fundo do mar. Nas vilas na praia, todas com piscina, a noite sai por cerca de US$ 500, enquanto nos bangalôs na água, também com piscina, as diárias começam em US$ 850 – um valor considerado em conta para os padrões do resort e das Maldivas em geral. REVIEW DA ESTADIA NO NIYAMA AQUI

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É POSSÍVEL ECONOMIZAR NA VIAGEM ÀS MALDIVAS?

Como eu disse, dá, escolhendo um resort low-cost, sem bangalô sobre a água, abrindo mão de fazer todos os passeios e viajando em baixa temporada, de maio a setembro, quando chove no fim do dia. É o ideal? Pra mim, não (não pelo clima, que não afeta tanto a viagem, mas por não ver o melhor das Maldivas). Eu iria preferir ir pra outro destino com um mar tão bonito quanto e gastar ainda menos, mas tendo uma experiência mais bacana sem me privar de nada. Fica de dica este post aqui com 11 destinos de lua de mel baratos e paradisíacos pra considerar na hora de fechar a trip. Mas, se for pela questão do clima, não há problema em viajar na baixa: minhas duas experiências nas Maldivas foram na época de chuvas e fiz viagens de dias ensolarados, abertos e maravilhosos mesmo assim.

Mesmo assim, se você quiser ir às Maldivas de forma budget, uma das estratégias para economizar é se hospedar em hotéis budget ou guest houses, ao invés dos luxuosos resorts de alto padrão. Existem várias opções disponíveis e confortáveis, pertinho de praias deslumbrantes e com um preço mais acessível. A Omadhoo Island conta com a guest house Kirulhiya Maldives (a diária por noite sai por cerca de US$ 100), opção mais viável para viver uma Maldivas Budget. A 1h30 de Malé, aproveite a paisagem exuberante da ilha, com uma parte da praia destinadas aos turistas. Obs: os costumes são seguidos à risca, ou seja, não é permitido circular pela ilha de biquíni ou sem camisa. O Reethi Beach Resort (diárias desde US$ 149) também é perfeito para economizar durante a viagem e você pode pode praticar windsurf e mergulho com cilindro e snorkel. Ele está na lha Fonimagoodhoo e é rodeado por uma lagoa e uma praia belíssima. Veja aqui mais opções de resorts com bom custo-benefício:

DICA: Se o seu voo chegar tarde ou sair bem cedo das Maldivas, pagar por uma noite em um resort será desnecessário e caro. A capital Malé oferece algumas alternativas de hospedagens simples e confortáveis para não estourar o orçamento e passar uma noite no local. Alguns dos hotéis mais baratos em Malé são o Tourist Inn Grand (diárias desde US$ 85), indicado para pernoite e bem confortável, o The Park House (diárias desde US$ 52), a apenas 100 metros da Praça da República, o UMET Seaview Hotel (diárias desde US$ 78), com terraço, restaurante e vista da cidade. Além disso, você pode optar pelo Marukab Plaza (diárias desde US$ 140), bem moderno e com decoração clean em tons azuis, ou pelo Marine Holiday (diárias desde US$ 63), com serviço de concierge e bem pertinho da praia.

QUANTO TEMPO FICAR NAS MALDIVAS?

Mais de uma semana, com certeza. Se puder, de 10 a 14 dias. O fuso horário é de cerca de 8 horas a mais, as distâncias de voos são longas e os resorts têm mil e uma atividades planejadas pra sua estadia, de snorkel com tartarugas a aulas de culinária e rituais no spa. Por isso, a importância de escolher hospedagens que tenham a ver com a sua vibe. E acredite: não vai sobrar tanto tempo assim pra descansar.

AH, MAS NÃO É MUITO TEMPO PRA FICAR ISOLADO NUMA ILHA SEM FAZER NADA?

Não! Com as várias ofertas de passeios, atividades aquáticas, aulinhas e palestras sobre a fauna marinha, esportes e tratamentos no spa dos resorts, o itinerário é todo montado visando que os hóspedes não tenham tempo de sentir tédio. E, lembrando: você estará nas Maldivas, então vai querer tomar sol, mergulhar no mar cristalino, curtir o clima tropical do resort… Tem coisa pra fazer o tempo todo e você vai embora com a sensação de que ainda faltou algo. Boa ideia é ficar em mais de um resort, assim você tem duas experiências de viagem distintas: vale primeiro uma estadia mais romântica e exclusiva num bangalô na água top e depois um segundo hotel mais resortão, focado em atividades aquáticas, por exemplo. Em duas semanas de viagem, contando os deslocamentos desde o Brasil, você tira quase que 4 dias inteiros para os voos internacionais e mais um dia de viagem para a troca de resorts (que podem ficar distantes entre si e ter fusos diferentes). Contando assim, 14 dias na verdade viram apenas 9, que é só pouco mais de uma semana pra ficar no paraíso. EU GARANTO: não vai dar tédio e você vai se arrepender se ficar menos tempo.

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OS RESORTS TÊM FUSOS HORÁRIOS DIFERENTES?

Sim. Eles podem ficar a até quase 2 horas de hidroavião de Malé, a capital das Maldivas, pro sul ou pro norte, e em fusos diferentes, não exatamente pela distância no mapa, mas porque alguns deles preferem voltar o relógio em uma hora dependendo da estação do ano pra aproveitar mais o dia.

E, AFINAL, O QUE TEM PRA FAZER NOS RESORTS?

Dependendo do resort, tem tudo! Vou listar algumas das atividades: snorkel com tartarugas-marinhas, tubarões e arraias (são passeios diferentes pra nadar com cada um), tour de barco pra ver golfinhos, mergulho com cilindro, todas as versões de caiaque, canoagem, veleiro, jet ski, surf, windsurf e afins em vários spots, aula de culinária com o chef, yoga na praia e na prancha de stand up paddle, palestrinha sobre animais marinhos, happy hour no pôr do sol, mil e um tratamentos no spa… Se a viagem for em datas especiais, você pode ainda assistir a campeonatos de surfdesova das tartarugas-marinhas e eventos gastronômicos. Quem vai a dois pode usufruir de experiências românticas como jantares privados na praia, piquenique num banco de areia no meio do mar, velejar num dhoni, o barco típico das Maldivas, ao pôr do sol. E mais.

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É SEGURO NADAR COM OS ANIMAIS MARINHOS NAS MALDIVAS? OS TUBARÕES NÃO ATACAM?

Essa ideia de que os tubarões são agressivos é uma invenção hollywoodiana que precisa ser desconstruída. Num ambiente como o mar das Maldivas, em que a cadeia alimentar é 100% preservada, há alimento o suficiente para tubarões e outros animais, todos eles estão acostumados com a presença humana na água, não há incentivo de jogar comida no mar pra nadar ou mergulhar com os animais e palestrinhas consistentes ensinam a não tentar tocar na fauna marinha, é praticamente impossível de acontecer um ataque. O problema está no desequilíbrio ambiental – caso de Recife, por causa do porto -, na falta de informação e em raras vezes, porque o tubarão confunde uma foca com um surfista, por exemplo. Mas isso também só acontece quando há espécies mais agressivas envolvidas, como o tubarão branco, que não é nada comum nas Maldivas.

ROLA SURF NAS MALDIVAS? QUANDO?

Sim! De abril a outubro, sendo julho e agosto os melhores meses pra surfar. Quebra onda por todo o arquipélago das Maldivas: pra ter certeza de que está no lugar certo, priorize resorts que não fiquem nas regiões centrais, mas sim mais afastados à leste ou oeste, perto do Atol Norte de Malé, com mais chance de pegar ondulações vindas da Antártida. Outra dica é ficar de olho se o resort tem uma Tropicsurf, a escola de surf australiana que domina destinos tropicais como as Maldivas, com filiais nos melhores resorts próximos a point breaks. Em agosto, o mar fica mais disputado, quando acontece o Four Seasons Maldives Surfing Champions Trophy, campeonato de surf do Four Seasons que já recebeu profissionais do esporte como Maya Gabeira e Alejo Muniz.

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COMO FUNCIONA O REGIME DE ALIMENTAÇÃO NOS RESORTS?

Você pode fazer suas refeições todas à parte ou adquirir um plano de alimentação com meia-pensão ou pensão completa ao fazer a reserva, dependendo do resort. All-inclusive tem um outro resort midscale que oferece, mas é raridade. Se você faz questão de ter entrada, prato principal, sobremesa e bebidas em todas as refeições, pode valer a pena pensar no pacote de pensão completa. Se tiver descontos ou promoções envolvidas, também. Se não, diria que é melhor ir numa meia-pensão ou mesmo sem nada pois não vai ser em todo almoço e janta que você vai querer comer até não poder mais, e aí pedir um único prato sai mais barato.

QUANDO IR ÀS MALDIVAS?

A alta temporada vai de setembro a abril, quando os riscos de chuva são mínimos e a água fica uma lagoa. A baixa, de maio a agosto, com chuvinhas rápidas no fim do dia e mar mais propício pro surf – nos point breaks certos. Vale dizer que eu visitei o destino em junho e em agosto e o clima não atrapalhou a minha viagem, apesar de ter pego metade dos dias mais nublados.

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QUAL A MELHOR ÉPOCA PRA MERGULHAR NAS MALDIVAS?

As Maldivas estão entre os melhores lugares do mundo pra mergulhar. São quase 30 espécies de tubarões, mantas gigantes e vida marinha avassaladora. Os melhores meses pro mergulho são de dezembro a março, no auge da alta temporada, quando as águas do mar ficam ainda mais cristalinas. No centro do atols, as ilhas oceânicas formadas por recifes de corais, o mais é mais calmo e é mais fácil de encontrar os animais. Já pra nadar com tubarões-baleia e mantas com mais facilidade, escolha um resort ao norte de Malé, no famoso Baa Atoll, e viaje entre junho e setembro. Dica de estadia: Soneva Fushi (diárias desde US$ 1 110 para duas pessoas em meia-pensão, com excursões semanais ao Baa Atoll).

DICAS DAS MALDIVAS: FAQ com 18 dúvidas sobre as Maldivas

COMO CHEGAR NAS MALDIVAS?

ILHAS MALDIVAS – ONDE FICA?

Voar com a Emirates com conexão nos Emirados Árabes Unidos é a forma mais rápida e confortável: são 15 horas de voo de São Paulo a Dubai e mais 4 horas de Dubai a Malé, capital das Maldivas, arquipélago do Oceano Índico. A passagem custa a partir de R$ 9 mil por pessoa em classe econômica e R$ 30 mil na executiva. Já com a Turkish são 12 horas até Istambul e mais 8 até Malé, a partir de US$ 7 mil. Outra opção é ir via Catar, com conexão em Doha, com a Qatar, que tem a famosa Qsuite que vira uma cama para o casal.

E COMO IR DE MALÉ AO SEU RESORT?

Depende da distância. Em alguns resorts você chega de barco desde Malé em apenas 30 minutos. Pelo serviço, cobra-se, em média, US$ 150 por pessoa. Em outros, precisa pegar um hidroavião de cerca de uma hora. Vale a pena considerar o deslocamento ao escolher o resort e incluir a ideia na planilha de gastos, pois as passagens podem ser bem caras considerando a distância do resort, na faixa dos US$ 500 por pessoa (ida e volta).

TEM MUITOS MUÇULMANOS NAS MALDIVAS?

Sim. O país é muçulmano e recebe muitos muçulmanos vindos dos Emirados Árabes, afinal, são apenas 4 horas de voo desde o país. Então, se acostume a ver mulheres vestidas de burca andando pelo resort num calor de 40 graus. Você também verá muitos indianos, russos, japoneses… Gente de todo o mundo. E poucos brasileiros.

O QUE LEVAR NA MALA PARA AS MALDIVAS?

Não confunda luxo tropical com exageros na hora de arrumar a mala: as mulheres dificilmente vão usar salto alto, já que há praias por todo lado e pra se locomover pelos resorts você passa pela areia na maior parte do tempo, e os homens com certeza não vão precisar de gravatas. Se quiser extravagar, recomendo que seja nas roupas e nas saídas de banho.

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DICAS DAS MALDIVAS – O QUE MAIS VOCÊ PRECISA SABER

  • A moeda estrangeira mais usada nas Maldivas é o dólar.
  • É necessário tomar vacina de febre amarela antes da viagem e ter o Certificado Internacional de Vacinação para comprová-la ao entrar no país.
  • Não leve garrafas de vinho às Maldivas: elas serão aprendidas ainda no aeroporto, na chegada.
  • Malé, a capital, não tem nenhum atrativo turístico especial, mas vale o city tour se você estiver interessado em conhecer mercadões vibrantes, casas de chá e mesquitas.
  • Se estiver viajando em lua de mel, vale a pena levar a certidão de casamento pra tentar cortesias nos resorts – de garrafa de champagne grátis a upgrade de quarto.
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Dicas das Maldivas: tem mais alguma coisa que você gostaria de saber sobre a nação azul? Deixe aqui nos comentários!

Anna Laura

Um dos maiores nomes do turismo no Brasil, Anna viaja há 10 anos em busca de construir um mundo mais consciente, sustentável e a favor da natureza, propondo mais autoconhecimento através de suas experiências pelo globo. Jornalista por formação e fotógrafa por vocação, é editora do Carpe Mundi e Co-founder da plataforma de curadoria em aluguel de temporada Holmy, 100% nacional e de equipe feminina.

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