Simplesmente não existe outro hotel como o Soneva Jani no mundo.

E nem nas Maldivas, mesmo entre a centena de resorts de todos os tipos baseados ali. O cenário paradisíaco das ilhas banhadas pelo Oceano Índico colabora bem, mas a verdade é que pode tirar todo o azul da lagoa que envolve o Soneva Jani, um hotel construído 90% na água, que ele se garante com maestria.

A experiência Soneva se torna mais incrível ainda por estar localizada nas Maldivas, mas ela também é muito mais do que isso.

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É que definir uma estadia Soneva no quesito hospedagem é pouco: a hotelaria recebe sim nota 10, mas a integração de saúde física, mental e de paz de espírito que acontece ali eleva o Soneva a um outro nível de estabelecimento.

Ficar num Soneva é como fazer check-in num centro de qualidade de vida luxuoso, sustentável e lindíssimo.

Especialmente para os amantes da natureza, do verão e do chamado novo luxo.

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SONEVA JANI: O HOTEL QUE É, DE LONGE, O MAIS INCRÍVEL DAS MALDIVAS

Quando um lugar toca música clássica para o mar no processo de dessalinização da água e reagrupamento das moléculas, fica na cara que estamos falando de um local realmente diferenciado.

Fora da curva também é toda a sustentabilidade proposta no Soneva Jani e no seu irmão que é base das operações Soneva nas Maldivas, o Soneva Fushi. Primeira rede carbono zero nas Maldivas, tem um eco-centro que recicla não só todo o lixo produzido e que chega ao hotel, mas também das ilhas próximas vizinhas. E recicla MESMO: há a reciclagem de latinhas de alumínio que se transformam em maçanetas para as portas, os plásticos; que viram lindos e coloridos porta-copos; e os vidros, que dão origem aos maravilhosos vasos vendidos nas boutiques dos resorts.

Nesse nicho ecológico também entra o fato das estruturas do Soneva Jani serem todas construídas a partir de materiais sustentáveis: nos bangalôs, apenas madeira e a matéria-prima que é resultado da união de isopor reciclado com vidro reutilizado, dando origem ao concreto eco-friendly do Soneva, que dá sustentação aos pilotis da piscina, por exemplo.

bangalô hotel soneva jani maldivas emnbaixo da água

A integração com a natureza se traduz também na mesa: entre os mais de dez restaurantes e espaços de comidinhas (sim, existem salinhas do chocolate e do sorvete!, por exemplo) do complexo do Jani, destaca-se o So Wild By Diana Von Cranach para os vegetarianos e veganos: com um menu plant-based, tem 90% dos ingredientes que formam os pratos premiados colhidos diretamente dos jardins orgânico do Soneva. Ali, as refeições são feitas sob às estrelas, em mesas circulares rodeadas pelo verde das ervas, especiarias e botânicas.

Mas apaixonados por frutos do mar não ficam pra trás: no The Crab Shack, aberto no almoço, é possível comer caranguejos gigantes do Alasca inteiros com direito a pequenos martelos para quebrar a casca você mesmo. A lambança é certa, mas o restaurante foi, também, eleito como um dos mais românticos do mundo pela CNN, porque o cenário é mesmo lindo. É nele, também, que acontece o café da manhã dos hóspedes que ficam no novíssimo Chapter Two do Soneva Jani, a nova ala inaugurada há poucos meses do resort, com 27 luxuosas villas com estilo rústico-chique de 555 m2 sobre a água, ainda mais luxuosas que as do Chapter One e seus 24 bangalôs, que deu início às operações do Soneva Jani em 2016.

Além da super metragem com deck e piscina incluídos, teto retrátil, escorregador que cai direto ao mar, cozinha completa, TV escondida em baú em frente à cama, closet, penteadeira, escritório, terraço, chão de vidro na mesa de jantar e um enorme banheiro com uma espécie de banheira aberta no mar são comuns a todos os quartos do Soneva Jani.

(exceto uma dezena deles no Chapter Two, que pela profundidade rasa não possuem escorregador)

E o que conecta ambos os capítulos é a ilha principal de 10 mil metros entre as duas alas do resort, por onde você pode circular com as bikes elétricas da melhor geração percorrendo os caminhos abertos entre o manguezal.

Mas o lugar pra se conectar mesmo é o The Gathering, uma espécie de espaço get together saída como que de um filme do estilo de Avatar. Uma mega estrutura circular com janelas abertas rodeando todas as paredes e revelando o oceano mistura-se com as folhas de palmeira artesanalmente estruturadas no forro do teto e luminárias em formato de águas-vivas remetendo ao fundo do mar. Tudo claro, clean, branco, de madeira e bambu. Chão com recortes de vidro e buracos por onde o mar passa e redes rodeando toda a estrutura, para se jogar, com o mar passando logo abaixo. Ali ficam bares, restaurantes, espaços de confraternização, loja e o spa.

SONEVA JANI: Atenção aos detalhes

“O que estamos fazendo é criar evolução”, define o diretor do spa e de toda a proposta de wellness do Jani. Fazer uma viagem às Maldivas acaba tocando a gente de muitas formas em contato com a natureza paradisíaca que mora ali, mas pra quem fica no Soneva, a ideia é transformar essas férias num retiro, numa rara experiência de vida, que não pode ser encontrada em nenhum outro lugar. Quem vai ao Soneva Jani costuma voltar ano após ano, cada ida com um propósito diferente de aperfeiçoar pontos específicos de saúde, de espírito, de relacionamentos. As terapias oferecidas são muitas e das mais abrangentes, desde as do sono às de oxigênio e até as mais profundas, de alma mesmo. O que é normal se fazer na academia, no Jani se faz na praia. E o que é normal se fazer na praia, lá se faz no mar, como a terapia de encontro e conexão em águas profundas. E, ao mesmo tempo em que existe um catálogo, tudo é personalizável: o staff está ali para receber com precisão cada hóspede e adaptar demandas conforme jornadas.

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No mais, experiências premium não faltam aos hóspedes do Jani, além de toda a interação aquática de mergulhos, esportes de água e passeios de barcos. É interessantíssimo conhecer o primeiro cinema sobre a água do mundo, o Cinema Paradiso, com proposta silenciosa para não “estressar” o ambiente ao redor: os espectadores usam fones de ouvido de altíssima qualidade conectados ao supertelão em frente a redes sobre o mar dispostas em pares, com almofadas, cobertas e serviços de snacks para os hóspedes. Também imperdível é o observatório astronômico com telescópio profissional para as noites de céu aberto. Pra fechar a melhor estadia da vida, um piqueniques agendado numa ilha deserta vai ser um must.

FICHA SONEVA JANI

ONDE FICA O SONEVA JANI: Na ilha de Medhufaru, parte de um aglomerado desabitado de cinco ilhas no atol Noonu.

COMO CHEGAR NO SONEVA JANI: De hidroavião parte-se do Aeroporto de Hidroaviões de Malé, ao lado do Aeroporto Internacional, num voo de cerca de 1 hora até o Soneva Jani.

QUANTO CUSTA FICAR NO SONEVA JANI: Diárias desde US$ 2 150 para duas pessoas em meia-pensão.

QUANTOS DIAS FICAR NO SONEVA JANI: 3 noites ou mais para aproveitar o melhor das experiências, dos restaurantes, do conforto e serviço e da infraestrutura do local.

QUANDO IR AO SONEVA JANI: A alta temporada nas Maldivas vai de novembro a abril, mas mesmo entre maio e outubro, meses em que as monções chegam nas Maldivas, é possível pegar dias abertos, bonitos e de mar calmo no Soneva Jani.

O VEREDITO: VALE A PENA FICAR NO SONEVA JANI?

De todos os hotéis mais marcantes em que o Carpe Mundi já se hospedou, nenhum se comparou, nem de longe, à estadia no Soneva Jani. Porque o luxo, quando combinado com iniciativas sustentáveis e de wellness no formato apresentadas no Jani, se torna imbatível. Ainda mais banhado pelo azul-turquesa das Maldivas em bangalô com mais de 500m² com escorregador direto ao mar. O preço é elevado? Sim. Mas, pra quem pode, vale cada centavo investido em busca da hospedagem mais incrível das Maldivas, senão do mundo.

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*O Carpe Mundi se hospedou no Soneva Jani em parceria com a rede Soneva e a Beyond Destinations, representante do Soneva no Brasil. O conteúdo do post reflete apenas a opinião da autora. 

Anna Laura

Um dos maiores nomes do turismo no Brasil, Anna viaja há 10 anos em busca de construir um mundo mais consciente, sustentável e a favor da natureza, propondo mais autoconhecimento através de suas experiências pelo globo. Jornalista por formação e fotógrafa por vocação, é editora do Carpe Mundi e Co-founder da plataforma de curadoria em aluguel de temporada Holmy, 100% nacional e de equipe feminina.

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