Já imaginou subir um vulcão ativo a mais de 1 717 metros de altitude e ainda chegar para o nascer do sol no cume da montanha?

O Monte Batur está situado no distrito de Kintamani, a cerca de duas horas de carro do aeroporto de Denpasar, duas horas de Canggu e duas horas e meia de Uluwatu. É o segundo maior vulcão de Bali, atrás apenas do gigante Monte Agung e seus impressionantes 3 142 metros de altitude. Mas, para concluir esse desafio, você provavelmente nem vai dormir porque a caminhada rumo ao topo começa na madrugada. Veja abaixo como subir o Monte Batur.

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ÍNDICE:

  1. Qual é a melhor forma de subir o Monte Batur? 
  2. Qual a melhor época para fazer o trekking? 
  3. O que levar para a trilha do Monte Batur?
  4. Como foi a experiência de subir o Monte Batur?

Onde fica o Monte Batur:

Qual é a melhor forma de subir o Monte Batur? 

A melhor forma para garantir uma boa experiência é fechando com uma agência de viagem para conseguir fazer a expedição sem maiores problemas. Os valores giram em torno de IDR 1.5M ou aproximadamente R$ 450 por pessoa e no valor está incluído o translado de ida e volta, o guia, o lanche pré subida e as piscinas naturais após a expedição. 

Qual a melhor época para fazer o trekking? 

Recomenda-se fazer o trekking durante a estação seca, que vai de abril a outubro, para evitar chuvas intensas.

O que levar para a trilha do Monte Batur?

Vale lembrar que estamos prestes a iniciar a subida de um vulcão ativo a mais de 1 717 metros de altura, então levar um casaco de frio é muito importante, as temperaturas oscilam demais. Na mochila também é bom ter uma garrafa de água e alguns snacks (barrinhas de proteína são ótimas ). Óculos de sol e um boné também são itens relevantes e não esqueça o filtro solar.

Óculos Ray Ban – R$ 400

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Ninguém merece viajar no calor sem óculos de sol ou ficar na sofrência forçando pra enxergar direito sem eles – o óculos é estiloso e perfeito para qualquer ocasião.

Jaqueta Mill Spire™ – R$ 899

A jaqueta conta com bolsos frontais e um interno de segurança, um capuz embutido e ajustável – protege o rosto e possui barra arredondada que aumenta a área de proteção.

Boné Columbia – R$ 139

De material leve e maleável, tem design que combina com qualquer look esportivo e tecnologia que gera um super-resfriamento ativado pelo suor, além da tecnologia de proteção solar UPF 50.

Chapéu Columbia – R$ 349

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Ele lembra um boné, mas tem as laterais alongadas, com mais proteção. Seu principal diferencial está na tecnologia que realiza um super-resfriamento ativado pelo suor, e proteção FPS 50.

Jaqueta Columbia – R$ 1 079

A jaqueta da Columbia é impermeável, possui refletividade térmica, capuz removível e ajustável, bolsos internos de segurança frontais, para óculos e esqui pass. 

Protetor Mantecorp – R$ 73

O protetor é resistente à água – com rápida absorção e textura leve, possui FPS 60 e protege a pele por até 12 horas, além de ação antioxidante que pode preservar o colágeno.

Garrafa térmica – R$ 179

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A garrafa térmica é um must-have de toda viagem: as descartáveis não armazenam uma boa quantidade e deixam a água quente rapidamente – com o plus da tampa esportiva.

La Roche-Posay – R$ 70

 Perfeito para quem busca um filtro solar fácil de aplicar, com rápida absorção e que não deixa a sua pele com aspecto pegajoso, o produto é ideal para peles oleosas ou com acne. 

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Como subir o Monte Batur: experiência completa

A agência se encarregará de te levar ao ponto de encontro, que fica cerca de duas horas de viagem de Uluwatu e próximo ao local do trekking. Lá você recebe todas as informações necessárias enquanto faz um pequeno lanche com fruta, pão, chá ou café balinês já incluídos no tour. Logo em seguida, o guia começa a jornada rumo ao cume. Tudo está muito escuro e vale a pena trazer roupas de frio e uma lanterna se tiver (lá eles irão dar uma, mas nem sempre são de boa qualidade). 

Cerca de 45 minutos de caminhada leve até chegar aos pés da grande montanha. O caminho da subida é sinuoso, com pedras escorregadias e areia solta (na escuridão fica difícil evitar as pedras). A região é muito úmida e toda atenção é necessária para evitar quedas. O nível da subida é de moderado para forte, então a dica é encontrar seu ritmo e não querer acelerar, pois o trajeto é cheio de altos degraus de pedras que, com certeza, irão te cansar. Caso precise de um tempo para tomar fôlego, basta pedir para o guia, mas tenha em mente que o sol é bem pontual ao acordar e o ponto alto é juntamente assistir ao nascer do astro rei lá de cima. Cerca de duas horas depois, a paisagem se revela exuberante acima das nuvens, no topo de um dos principais vulcões ativos da Indonésia. Panqueca, fruta, chá e café são oferecidos lá no topo e, pode ter certeza, que esse será um dos momentos mais especiais da vida, afinal, não é todo dia que conseguimos estar nas nuvens e no topo de um vulcão tomando uma xícara de café. Quando começa a clarear, a paisagem toma forma com mais intensidade. Depois de explorar um pouco a cratera e os arredores do topo do Monte Batur, aproveitar para registrar o cenário e curtir a natureza estonteante, chega a hora de encarar o caminho de volta. 

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A descida, apesar de mais fácil que a subida, exige atenção redobrada e basta um descuido para uma grande derrapada em meio às pedras soltas. Porém, agora já de dia: é muito melhor para admirar a paisagem fabulosa que na subida ficou despercebida pela escuridão. Sem dúvida alguma, o trekking é um dos pontos altos de Bali e uma experiência inesquecível, mas ainda não acabou. Depois de tanto esforço e superação, o final do passeio é coroado com uma visita às piscinas de Toya Devasya Natural Hot Spring, que fica pertinho, não mais de 15 minutos de carro. Lá você irá relaxar se refrescando nas águas aquecidas e com uma baita vista para o Lago Batur e o Monte Agung.

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A piscina termal do lado esquerdo é maior e possui a melhor vista – fica cercada por estátuas de elefantes e é a melhor fonte termal de Bali. Lá você também pode lanchar ou pagar a mais para almoçar no restaurante. Tem serviço de massagem balinesa à parte, caso desejar. Para os amantes da natureza essa aventura precisa estar incluída no roteiro de viagem a Bali.

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Lucas Malvacini

Antes mesmo de se tornar ator, Lucas já flertava com uma carreira no ramo das viagens quando escolheu cursar turismo na faculdade. Ele, que adora correr, meditar e cozinhar, assina posts aqui no Carpe Mundi de suas andanças pelo mundo com dicas para viagens mais autênticas.

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