O Salto do Corumbá é o lugar ideal para você fazer uma viagem de ecoturismo maravilhosa em Goiás. 

Nas proximidades de Pirenópolis, entre Goiânia e Brasília, o Salto do Corumbá é um complexo bem estruturado para o ecoturismo. As sete quedas d’água são o destaque, sendo que a principal, a Cachoeira do Salto, que já foi até capa da National Geographic. O ecoparque conta com trilhas, cachoeiras, rapel, arvorismo, boia-cross e espaço pra camping, pousada e restaurantes. Oferece conexão com a natureza sem abrir mão da infraestrutura.

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Como chegar no Salto do Corumbá, em Goiás

O complexo fica a 123 km de Goiânia (2h de estrada com pedágio no valor de R$ 1,90) e a 120 km de Brasília (1h40 de estrada sem pedágio). A diária de um carro econômico pela RentCars sai por cerca de R$ 122 – não é necessário alugar um carro 4×4 para estradas de terra porque chegando no Salto, cujo caminho é todo pavimentado, você deixa o carro estacionado e percorre todos os trechos a pé. 

Quando ir ao Salto do Corumbá, em Goiás

Por ser um destino de ecoturismo com cachoeiras, a melhor época costuma ser durante a seca, que, em Goiás, acontece de maio a setembro. Os meses de agosto e setembro costumam ser os mais quentes, o que faz com que as águas geladas do Salto fiquem mais agradáveis. Aos dias de semana, o complexo fica mais vazio, mas nem todas as atividades estão funcionando – mas se seu objetivo for fazer trilhas e conhecer as cachoeiras, é o período ideal por ser mais tranquilo. Se possível, evite ir nas férias. 

Quantos dias ficar no Salto do Corumbá

Dá pra passar o dia e conhecer a maioria das cachoeiras. Na verdade, se você chegar cedo e se dedicar exclusivamente às trilhas é possível conhecer todas. Para conhecer com calma e aproveitar as outras atividades que o parque oferece, é recomendado ficar dois dias, no mínimo. Mais abaixo, você confere os preços para hospedagem dentro do próprio complexo, que já inclui acesso livre a toda a infraestrutura. 

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Quanto custa ir ao Salto do Corumbá, em Goiás

O ingresso de day use sai por R$ 50 nos dias de semana e R$ 65 aos finais de semana. Para quem quer ficar mais um tempinho por lá, a diária na pousada local sai a partir de R$ 314 nos dias de semana. No final de semana, são vendidos pacotes de duas diárias, que saem a partir de R$ 712. O camping, por sua vez, tem valores desde R$ 82 por pessoa durante a semana e R$ 88 nos finais de semana. Em tempo: some a isso um tanque de gasolina para ir e voltar e comes e bebes no buffet self-service com quilo a R$ 42.

BATE-VOLTA: em torno de R$ 250 para duas pessoas | 1 NOITE: em torno de 530 para duas pessoas | FIM DE SEMANA: em torno de R$ 980 para duas pessoas

Guia das cachoeiras do Salto do Corumbá, em Goiás

Depois das piscinas artificiais do parque aquático e do restaurante Ranchão, uma ponte pênsil sobre o Rio Corumbá dá acesso às principais trilhas do parque e aos toboáguas. Em alguns pontos, o rio é mais raso e é possível atravessar a pé. 

Cachoeira do Ouro

É a única cachoeira antes da ponte pênsil e que tem o acesso mais fácil: seguindo por um breve caminho de pedra que parte do estacionamento, logo você chega nas quedas d’água. Não é uma cachoeira grande nem funda, tem um amplo espaço com pedras para tomar sol e as águas são bem tranquilas. O acesso pode ser feito pelo topo do paredão de pedras ou pela parte de baixo (opção mais adequada para quem quer tomar banho nas águas da cachoeira).

Cachoeira da Gruta

É a mais cênica de todas e uma das mais fotografadas por causa da gruta propriamente dita e do poço esverdeado – em alguns períodos do ano, a água fica super cristalina. A queda d’água não é muito intensa, mesmo no período chuvoso. Para chegar na gruta em si, é preciso enfrentar as águas geladas ou passar por uma estreita fenda. Nos arredores, a mata é mais fechada e poucos raios de sol passam pelas árvores, deixando o cenário ainda mais mágico (foto ao lado). O acesso à cachoeira é tranquilo na maior parte do percurso, mas nos metros finais, é preciso ter muito cuidado pois caminha-se por pedras escorregadias e irregulares. 

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Cachoeira da Garganta e Poço Rico

Por vezes ofuscada pela cachoeira principal, a Cachoeira da Garganta é também chamada de Cachoeira do Poço Rico por causa de seu poço com 16 metros de profundidade. O acesso se dá por uma das trilhas que também vai para a Cachoeira do Salto; não é um caminho difícil. A pequena queda, a piscina natural e a paisagem são encantadoras e vale a pena parar lá antes de seguir para a principal atração do parque. 

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Cachoeira do Rasgão

Acessível através de um difícil trecho de trilha, de descida íngreme com pedras escorregadias, a Cachoeira do Rasgão tem três quedas d’água emolduradas pela vegetação nativa do Cerrado. É recomendado visitá-la na ida ou na volta da cachoeira principal, já que há uma bifurcação do caminho que direciona para a do Rasgão. Por causa da dificuldade de acesso, costuma ser mais visitada por trilheiros experientes. 

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Cachoeira do Salto  

A cachoeira que dá nome ao parque é estonteante: os 50 metros de queda d’água encantam quem chega na pequena prainha de areia ou quem observa de cima, no mirante. O cenário é um dos mais cobiçados para fotos e nos dias mais vazios, sempre há algum ensaio fotográfico rolando. A água é um pouco fria, mas fica bem agradável no calor de 35 graus que costuma fazer nos meses mais quentes em Corumbá. Para os mais aventureiros, é possível fazer rapel na cachoeira (mais detalhes abaixo). 

O acesso pode ser feito por duas trilhas diferentes: uma delas tem no caminho o desvio para o Poço Rico e a outra tem uma bifurcação para a Cachoeira do Rasgão.

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Esportes de aventura no Salto de Corumbá, em Goiás

Boia-cross

Aos finais de semana, de novembro a maio, é possível fazer boia-cross no Rio Corumbá. O passeio dura em torno de 1h30 e custa R$ 60; acontece em horários definidos. 

Rapel

Aos finais de semana, você pode conhecer a Cachoeira do Salto ainda mais de pertinho fazendo rapel pelos seus 50 metros de extensão. A atividade custa R$ 100 e dura uma hora. 

Tirolesa

Um circuito com três tirolesas, passando pelo Rio Corumbá, pela Cachoeira do Ouro e pelo Poço Rico (esta última é uma tirolesa aquática), é uma das formas aventureiras de conhecer o Salto. O passeio acontece aos finais de semana em horários pré-determinados e custa R$ 50. 

Quadriciclo

Também nos finais de semana, uma opção de conhecer o Salto é pilotando um quadriciclo pelas trilhas off-road. O passeio é todo monitorado com instrutores e há opção de fazer uma paradinha rápida na Cachoeira da Gruta. O valor é de R$ 180. Há uma opção mais econômica que não inclui a Gruta, sai por R$ 100. 

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Atividades no Salto do Corumbá, em Goiás

Pesque-pague

O pesque-pague funciona no sistema de pesca esportiva (após fisgar o peixe, você o solta no lago) e a pesca por quilo, em que você paga pelo que pescou e pode praticar durante uma hora. O valor da atividade é de R$ 10 e acontece todos os dias. 

Passeio a cavalo

O passeio a cavalo acontece nas trilhas para a Cachoeira do Salto (R$ 30, aprox. 40 minutos) ou para a do Rasgão (R$ 50, aprox. 1h). Também há a opção para passear pelo Canal do Arena (R$ 50, aprox. 1h30). O estábulo fica próximo aos toboáguas. Acontece aos finais de semana. 

Parque aquático

São duas piscinas logo na entrada do complexo (uma delas está restrita aos hóspedes da pousada do Salto) e uma piscina e dois toboáguas (um fechado mais radical e um aberto mais tranquilo) na encosta da serra, acessível por um caminho de pedras depois de atravessar a ponte. 

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Veja + atividades no site oficial do Salto Corumbá

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Onde comer no Salto do Corumbá

Restaurante Ranchão 

Estrutura grande e coberta que serve lanches e vendes alguns salgadinhos e bebidas (foto ao lado). Funciona à noite para os hóspedes da pousada. Em frente, há um quiosque que vende sorvetes, água de coco e sucos. 

Restaurante Caraíbas

Funciona no buffet de café da manhã (é onde os hóspedes da pousada comem) e no almoço, servindo comida tipicamente goiana feita no fogão a lenha. Entre os pratos de destaque, você encontra frango caipira e o tradicional arroz com pequi. O valor do quilo no almoço é R$ 42. Não funciona à noite.

Bar Mirante

Em vez de entrar na recepção, é só seguir mais alguns metros na estrada para chegar ao bar, ou seja, não é preciso entrar no Salto para conhecê-lo. A vista é para a queda principal. São servidos lanches rápidos, doces e bebidas. 

Dica: leve água e lanches fáceis e nutritivos para as trilhas. Não há pontos de venda nem bebedouros no caminho. 

Onde ficar no Salto de Corumbá, em Goiás

Pousada Salto Corumbá (diárias desde R$ 314)

Para aproveitar toda a infraestrutura do Salto, muitos visitantes preferem ficar hospedados na própria pousada do parque, que tem casinhas coloridas charmosas. As acomodações são rústicas, com janelas e telhado de madeira e decoração simples. Curiosidade: na pia, a água escorre por uma canaleta de pedra. Os hóspedes têm churrasqueira e piscina exclusivas. Aceita pets.

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Camping Salto Corumbá (diárias desde R$ 88)

Do lado da pousada, ficam as instalações dos dois acampamentos: o Corumbá e o Sossego. Há banheiros amplos, chuveiros com água quente, duchas externas, iluminação e tomadas 220V. Quem decide acampar no Salto tem acesso a infra completa do parque e ainda pode entrar em contato com a natureza de uma forma muito intimista. As reservas são feitas pelo próprio site

Maria Eduarda Nogueira

Uma comunicadora por paixão, ama criar conteúdos digitais autênticos e aprender novos idiomas. Acumula na bagagem o inglês, o francês e o espanhol e um repertório de mais de 300 livros lidos. Viagens são sua forma preferida de consumir cultura. Fã de espaços urbanos diversos e metrópoles vibrantes, tem nos cafés e livrarias mundo afora seus lugares preferidos - sempre com um chocolate quente em mãos e em busca do próximo idioma para aprender.

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