O Chile é um destino que parece ter vários países em um só: as estações do ano mudam completamente a paisagem e o tipo de experiência que você pode ter.
Do Deserto do Atacama até os glaciares da Patagônia, passando por vinícolas, montanhas nevadas e cidades vibrantes, o clima e as paisagens chilenas podem mudar drasticamente. Por isso, escolher a melhor época para visitar o país depende do que você quer fazer e de quais regiões pretende explorar. Veja abaixo a melhor época para ir ao Chile, com uma previsão mês a mês para os principais destinos, como Santiago, Atacama, Patagônia, Região dos Lagos e mais.
ÍNDICE:
- Qual a melhor época para ir ao Chile ver neve?
- Qual é o melhor mês para ir para o Chile?
- O que levar na mala para o Chile?
- Precisa de visto para o Chile?
- Melhor época para ir ao Chile: dezembro a março
- Melhor época para ir ao Chile: final de março, abril e maio
- Melhor época para ir ao Chile: junho a agosto
- Melhor época para ir ao Chile: setembro a novembro
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Qual a melhor época para ir ao Chile ver neve?
A melhor época para ver neve no Chile é durante o inverno, que vai de junho a agosto – e às vezes se estende até o começo de setembro. É nesse período que as estações de ski, como o Valle Nevado, Farellones e Portillo, estão com bastante neve, paisagens maravilhosas para curtir esportes de inverno ou só admirar a paisagem branca. Obs: é também a alta temporada, com maior movimento de turistas.
Qual é o melhor mês para ir para o Chile?
Depende do tipo de experiência que você busca: o verão (dezembro a março) é ideal para explorar a Patagônia, a Região dos Lagos e aproveitar dias longos e temperaturas amenas. O outono (final de março, abril e maio) oferece clima agradável, paisagens douradas e menos turistas, ótimo para conhecer vinícolas e o Deserto do Atacama. Já o inverno (junho a agosto) é a temporada para quem quer curtir neve e estações de ski, e a primavera (setembro a novembro) chega com flores, festivais culturais e temperaturas amenas, com destaque para as Fiestas Patrias em setembro, uma celebração tradicional e cheia de energia chilena.
O que levar na mala para o Chile?
High Coast Wind Jacket Fjallraven
Leve e muito compactável – pode ser embalada no seu próprio bolso para não ocupar espaço. É confeccionada em poliamida e algodão.
Camiseta Segunda Pele Feminina Lã Merino
É a primeira camada perfeita. Feita de malha em jersey merino, é leve, flexível e confortável para usar em contato direto com a pele.
Jaqueta Fjällräven Expedition X-Lätt
Daquelas que todo mundo precisa ter pro frio. Leve, dobrável e quentinha. Pode ser usada por cima de outra jaqueta.
Calça Fjallraven Abisko Tights
A legging funciona como uma segunda pele, feita com tecido elástico de poliéster que absorve a umidade, oferece um ajuste perfeito ao corpo.
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Precisa de visto para o Chile?
Não! Brasileiros não precisam de visto para entrar no Chile (nem de passaporte), podendo viajar só com RG válido, emitido nos últimos 10 anos. É necessário comprovar recursos financeiros, cerca de US$ 46 por dia, para a estadia. E mais: ao chegar no Chile, você receberá a Tarjeta de Turismo, também chamada de PDI, que autoriza sua entrada no país – guarde esse documento com cuidado, pois será exigido na hora da sua saída.
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Melhor época para ir ao Chile: dezembro a março
Verão no Chile
Essa é a melhor época para quem quer explorar o Sul do país, principalmente a Patagônia Chilena e a Região dos Lagos, como Puerto Varas e Chiloé. Além disso, é uma boa época para conhecer Viña del Mar, Valparaíso e Cajon del Maipo, bate-voltas desde Santiago. Os dias são mais longos (com pôr do sol por volta das 22h em alguns lugares) e as temperaturas ficam agradáveis, entre 15 °C e 30 °C.
As torres de granito e as dramáticas geleiras banhadas por lagos azuis são o cartão-postal do Parque Nacional de Torres del Paine, principal ponto turístico da Patagônia chilena, eleita popularmente como a “Oitava Maravilha do Mundo”. Explore trilhas que te levam às montanhas e, principalmente, os lagos azuis esmeraldas estonteantes. Você ainda pode ter a oportunidade de ver guanacos, condores e até mesmo pumas. A Carretera Austral é uma rodovia perfeita para uma road trip pela Patagônia. Ela se estende por cerca de 1 200 quilômetros pelo sul do Chile, cortando paisagens de tirar o fôlego, entre majestosas montanhas, picos andinos, bosques e florestas verdinhas com cachoeiras, geleiras e glaciares que deságuam dos fiordes em rios, lagos e no mar, que de Puerto Montt a Villa O’Higgins se misturam criando o conjunto de paisagens mais impressionante da América do Sul.
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Roteiro ideal, dicas importantes e principais dúvidas sobre a Carretera Austral
Ao Norte da Patagônia, Los Lagos concentra rios e lagos formados pelo derretimento das geleiras patagônicas, angariando colorações belíssimas de verde-água e azul-turquesa. Também cachoeiras, fiordes e vulcões se revelam no destino de ecoturismo entre povoados simpáticos como Frutillar, o autêntico arquipélago de Chiloé e a bonita travessia chamada Cruce Andino de 10 horas de navegação até a vizinha argentina Bariloche.
A 1h30 de Santiago, a cidade costeira de Valparaíso tem construções espalhadas por cerros, que garantem lindas vistas para o mar, que fica ainda mais lindo no verão. O potencial fotogênico é enorme nas dezenas de murais de grafite pelos quais “Valpo” é conhecida, principalmente nos cerros Alegre e Concepción. Coma no terraço do clássico Café Turri ou no descoladinho El Peral, veja lojinhas como as da Galería Gálvez e visite a casa-museu de Pablo Neruda, a La Sebastiana, onde o áudio-guia leva pela excêntrica coleção de móveis e decoração e a brilhante cabeça do poeta.
Cajón del Maipo é o nome da região banhada pelo Rio Maipo entre os vales, cânions e montanhas da Cordilheira dos Andes. Um bate-volta ao Cajon é fugir do movimento urbano e respirar ar puro no pulmão de Santiago. É ver cavalos selvagens soltos na paisagem, é se aquecer nas piscininhas termais de Baños Colinas e admirar o azul da represa do Embalse el Yeso, o ponto turístico mais procurado do Cajon. No quesito paisagens naturais lembra o Atacama, a Suíça, de uma beleza surpreendente tão pertinho de Santiago.
Melhor época para ir ao Chile: final de março, abril e maio
Outono no Chile
O outono no Chile conta com paisagens douradas, clima mais ameno e menos turistas. É uma ótima época para visitar vinícolas no Vale do Colchagua durante a colheita das uvas, explorar Santiago com tranquilidade e curtir o clima agradável no Deserto do Atacama.
São mais de 300 vinícolas próximas a Santiago para se conhecer num bate-volta. O Vale do Colchagua, a 150 km da capital, tem a melhor rota do vinho para se conhecer no Chile. As vinícolas são super bem estruturadas pra receber visitantes, a paisagem é coberta de vinhedos e pontuada por montanhas, e os hotéis são românticos. E, de quebra, você pode levar garrafas por menos da metade do que pagaria no Brasil (e encontrar rótulos exclusivos). Por lá, visite a Viu Manent: uma vinícola charmosa e histórica, fundada em 1935, com sede de adobe decorada com flores, trepadeiras e objetos antigos. O tour começa com a história da família fundadora e segue por vinhedos, adega e centro de produção, explicando todo o processo do vinho – da colheita ao amadurecimento.
Entre fevereiro e maio as vinícolas oferecem experiências exclusivas para colher as uvas e fazer aquele ritual simbólico de esmagá-las com os pés. Além disso, em março acontece em Santa Cruz a Fiesta de la Vendimia, quando várias produtoras oferecem vinhos e comidinhas na praça principal da cidade.
LEIA MAIS: Chile: roteiro pelas vinícolas do Vale do Colchagua, a 150 km de Santiago
Santiago no outono é puro charme, com climinha frio à noite, dias ensolarados, menos turistas e a cidade cercada por montanhas que começam a ganhar o branco da temporada de neve – cenário perfeito para passeios ao ar livre, degustar vinhos e apreciar vistas incríveis.
Comece pelo centro histórico com o Palácio de La Moneda e sua troca da guarda, siga até a Plaza de Armas e o Museu de Arte Pré-Colombiana, o mais impressionante da capital. Já em Providencia, vale subir o Cerro San Cristóbal de funicular para ver Santiago emoldurada pela Cordilheira dos Andes, e visitar o mirante Sky Costanera, no topo do maior prédio da América Latina. Para um fim de tarde animado, o Patio Bellavista se destaca pelos bares e música ao vivo. E se sobrar tempo, o Parque Bicentenário, em Vitacura, é um respiro com flamingos, gramados e o restaurante Mestizo à beira do lago.
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Roteiro completo de 3 dias em Santiago
Chile: roteiro pelas vinícolas do Vale do Colchagua, a 150 km de Santiago
No outono, o Deserto do Atacama vive uma de suas melhores temporadas: os dias seguem ensolarados, com temperaturas mais amenas e as noites já trazem o frio característico da região. Como é baixa temporada, os passeios ficam mais tranquilos e até mais acessíveis. A jornada até San Pedro de Atacama inclui um voo de 2h até Calama e depois cerca de 1h30 de estrada, mas compensa: a chegada já revela paisagens que lembram Marte, com crateras, formações pontiagudas e tons de argila. Entre os destaques estão o Vale da Lua, com rochas avermelhadas, cavernas de sal e o pôr do sol visto da duna principal; o mirante da Pedra do Coyote; e o espetáculo natural de Piedras Rojas, onde lagoas azul-turquesa se misturam às pedras avermelhadas e aos salares brancos em um cenário quase surreal.
Dica: para observar o céu estrelado no Atacama, o ideal é programar a viagem para o período da lua nova. Nessa fase, a ausência do brilho intenso da lua permite uma visibilidade muito maior das estrelas e da Via Láctea, tornando o tour astronômico ainda mais impressionante.
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Onde ficar no Deserto do Atacama: superlista com os melhores hotéis
Melhor época para ir ao Chile: junho, julho e agosto
Inverno no Chile (e temporada de neve!)
É no inverno que o Chile se transforma em um paraíso branco para os amantes da neve. Os centros de ski próximos de Santiago, como Valle Nevado e Farellones, ficam movimentados com as montanhas cobertas – é alta temporada e os preços sobem, então é bom reservar com antecedência. Também é uma boa época para curtir vinhos e lareiras, especialmente em hotéis de montanha ou cabanas.
Das estações de ski próximas a Santiago, o Valle Nevado é a mais fácil, barata e prática para quem quer ver neve e arriscar os primeiros passos no esporte – é a maior da América Latina. A 1h30 de estrada de Santiago, é também a que melhor funciona como passeio bate-volta da capital chilena. Para quem for pernoitar, o complexo conta com três hotéis e um conjunto de apartamentos. O povoado vizinho de Farellones tem um parque onde dá para encarar caminhada com raquetes, tubing e tirolesa.
Outra possibilidade, porém mais longe e cansativa para um bate-volta, é visitar a estação de Portillo, centro pioneiro em ski na América do Sul, caracterizado pela atmosfera aconchegante, o icônico hotel amarelo, a Laguna del Inca e a estrutura de montanha caprichada. Encravada nos Andes chilenos, a cerca de 2h de Santiago, Portillo é alcançada através das 34 curvas cênicas da “Estrada Caracol”, a famosa Ruta 60 que vai até Mendoza (a fronteira argentina fica a apenas 3 km). A condição das pistas é realmente tão boa que Portillo é base de treinos dos times olímpicos de esqui dos Estados Unidos e da Europa durante o verão no Hemisfério Norte. São 14 meios de elevação que levam a 34 pistas bem divididas entre quem começou há pouco tempo e experts, a mais de 3 mil metros de altitude.
Já Farellones é uma charmosa vila de montanha localizada a cerca de 36 km de Santiago. No inverno, o vilarejo se transforma em um dos principais destinos para quem quer brincar na neve perto da capital chilena. É ideal para famílias e iniciantes, já que o parque de neve oferece atividades como tubing, trenós, tirolesa, ski e snowboard em pistas mais leves, além de uma área para quem só quer curtir a neve sem praticar esportes. Por estar a cerca de 2 400 metros de altitude, o acesso é feito por uma estrada cheia de curvas – o trajeto é bonito, mas exige atenção e, em dias de neve, uso obrigatório de correntes nos pneus.
Os valores de entrada variam conforme a temporada: na baixa (fora das férias e feriados), custam a partir de CLP 37 000 por adulto (cerca de R$ 244), e na alta (férias de inverno e feriados), a partir de CLP 45 000 cerca de R$ 270). Crianças pequenas têm desconto ou entrada gratuita.
Melhor época para ir ao Chile: setembro a novembro
Primavera no Chile
A primavera é uma das épocas mais encantadoras para visitar o Chile: o clima começa a esquentar, as flores surgem nos parques e vinhedos, e a atmosfera ganha vida com festivais e eventos culturais. É o momento ideal para quem quer escapar do frio intenso do inverno e curtir o país mais colorido, ensolarado e ainda sem os preços e lotações da alta temporada de verão.
Setembro é mês de festa no Chile: as Fiestas Patrias, celebradas nos dias 18 e 19, são o principal feriado nacional do país e marcam o início do processo de independência da colonização espanhola. Mas a comemoração vai além da história: é quando praças, parques e cidades inteiras se transformam em palcos de celebração com fondas (festas ao ar livre), danças típicas, churrascos (asados), vinho, empanadas e muita música. Em Santiago, Rancagua e Chillán, o clima fica ainda mais animado, com festas tradicionais que duram quase a semana inteira. A Cueca, dança típica chilena, é o destaque das apresentações e competições durante as festas, enquanto a Cumbia também marca presença animando quem participa das fondas. E o melhor: Empanadas de Pino e Choripán com Pebre, o molho picante tradicional, compõem o cardápio típico das celebrações chilenas.
Pouco conhecido pelos brasileiros, na região do Valle del Elqui, os dias são quentes na primavera, as paisagens impressionam e o céu continua limpo – é um ótimo período para visitar vinícolas, observar estrelas em observatórios astronômicos e explorar povoados místicos como Pisco Elqui e Vicuña. As plantações de papoulas, lavandas e vinhedos verdes contrastam com o cenário semiárido da região, criando paisagens especialmente fotogênicas nessa época do ano.
Evitar: Região dos Lagos e Sul do país em setembro/outubro (clima instável e chuvas).
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