Avançar

CARRETERA AUSTRAL ROAD TRIP

1) É a estrada mais cênica da América do Sul

A Carretera Austral está para a América do Sul assim como a Pacific Coast Highway está para a América do Norte. Montanhas e picos andinos, geleiras e glaciares, bosques e florestas verdinhas, fiordes, rios, lagos e o mar se misturam de Puerto Montt a Villa O’Higgins, criando o conjunto de paisagens mais impressionante do sul do continente, pela extensão de 1 240 quilômetros. São cenários que, senão viajando de carro, são impossíveis de conhecer. Pra quem é amante de road trips, não há destino mais querido tão próximo ao Brasil.

Dica: não abra mão de um 4×4 para fazer a viagem. Cote seu veículo com a Rentcars aqui.

LEIA TAMBÉM: 10 dicas pra você planejar uma road trip perfeita

Avançar

CARRETERA AUSTRAL ROAD TRIP

2) Patagônia ainda mais autêntica e remota

Se Torres del Paine, Bariloche, o Perito Moreno e Ushuaia são a Patagônia turística, a Carretera Austral é a Patagônia dos aventureiros. Que querem fazer além do clássico. Para conhecer a região através de suas florestas temperadas, fiordes glaciais e lagos azuis que se originam de belas cachoeiras e deságuam no mar. Para ver condores, alces e golfinhos em suas paisagens que são únicas, tão variadas e maravilhosas, que só podem ser apreciadas em tamanha diversidade assim ao longo dos mais de mil quilômetros da Carretera. É a sua chance de ver tudo que os outros destinos mais populares patagônicos apresentam e ainda mais.

LEIA TAMBÉM: Roteiro completo por Ushuaia, porta de entrada para a Antártida

Avançar

CARRETERA AUSTRAL ROAD TRIP

3) Desconexão e oportunidade de conexão verdadeira com a natureza

Na maior parte da Carretera você vai estar obrigatoriamente desconectado. Não há sinal telefônico, muito menos Internet. Aproveite a oportunidade para entrar em contato com o que há de mais lindo na natureza e explore suas montanhas, bosques e lagos sem se preocupar em checar o celular a cada hora. E se quiser viver essa ideia com intensidade, melhor ainda optar por um hotel onde o Wi-Fi é uma distante realidade: no Puyuhuapi Lodge & Spa (diárias desde US$ 350), base perfeita pra explorar o Parque Nacional Queulat e seu Ventisqueiro Colgante, famosa geleira suspensa, a política é sem TV ou Internet durante toda a estadia. Jogos de tabuleiro em frente à lareira, um spa com águas termais e diversas atividades ao ar livre são desculpas perfeitas pra aderir à ideia.

Avançar

CARRETERA AUSTRAL ROAD TRIP

4) Geleiras, glaciares e icebergs

O passeio mais procurado da Carretera Austral é para ver glaciares. As formações mais famosas são o Ventisqueiro Colgante, do Parque Nacional Queulat, uma geleira suspensa, e o Glaciar Exploradores no Campo de Gelo Norte, glaciar com mais de 120 quilômetros de extensão de norte a sul, possível de ver a partir do tour de catamarã até a Laguna San Rafael. Em Villa O’Higgins também é possível navegar até o imenso Glaciar O’Higgins. Além da experiência de ver os blocos imensos de gelo compactados na montanha e se soltando na água ser bem incrível e impactante, é curioso saber que essas formações de gelo representam as reservas de água doce mais importantes em níveis mundiais em áreas de continente.

Avançar

CARRETERA AUSTRAL ROAD TRIP

5) Esportes de aventura

A Carretera Austral é um prato cheio para praticar hikings, trekkings (de um dia ou de vários dias), mountain bike, remar no stand up e no caiaque, fazer rafting, nadar… E não faltam motivos para se mexer: pra chegar nos mirantes, cachoeiras e pontos turísticos mais bonitos dentro dos parques nacionais, é necessário caminhar. Um destino que é campeão para os esportes de aventura é Futaleufú, a capital mundial do rafting, quase na divisa com a Argentina, num desvio de 1h30 no caminho de Chaitén a Puyuhuapi. Seu rio de água azul-turquesa é alimentado pelo derretimento da neve glacial da região dos lagos andinos, tendo sua alta temporada de águas agitadas propícias para o rafting e o caiaque coincidindo com o verão, de dezembro a março. Também precisa estar na lista dos aventureiros fazer o trekking até o topo do Cerro Castillo, o pico mais cobiçado da região por sua formação rochosa pontiaguda lembrando um castelo, de 8h. A Laguna Cerro Castillo, outra de água intensamente azul, é a recompensa perfeita pela subida.

Avançar

CARRETERA AUSTRAL ROAD TRIP

6) Verão ameno e variedade de climas num mesmo dia

Assim como acontece com o restante da Patagônia, a Carretera Austral é melhor visitada no verão, de dezembro a março: há mais chances de pegar dias ensolarados e temperaturas agradáveis. Mas o bacana é que mesmo em meados de janeiro você pode acordar com um nascer do sol lindo e colorido, curtir um calorzinho perto de algum lago pela manhã, ver um glaciar e icebergs boiando na água e contrastando com os picos nevados das montanhas de tarde e enfrentar frio de verdade de noite. Sol, gelo, calor e frio, tudo junto, no mesmo dia. No inverno, por outro lado, a vida e as cores vão embora e as temperaturas ficam negativas por toda a estação, com frio, neve e chuva.

Avançar

CARRETERA AUSTRAL ROAD TRIP

7) Cavernas de mármore

No maior lago do Chile, o General Carrera, nos arredores do povoado de Chile Chico, cavernas com paredes “marmorizadas” formam uma paisagem de sonho em contraste com o azul-turquesa da cor da água. O complexo é conhecido como Capillas de Mármol – em português, capelas de mármore. É que as formações em pedras e cavernas, decorrentes do carbonato de cálcio presente em corais e crustáceos que soltavam a substância compactando-as e formando as cavernas 300 milhões de anos depois, lembram o formato de capelas e catedrais. Dos tours de barco é possível entrar nas cavernas e contemplar o mármore natural de perto. E de caiaque você rema com mais flexibilidade de tempo pelas águas azuinhas que ficaram famosas no Instagram.

*O Carpe Mundi viajou à Carretera Austral a convite do Turismo do Chile e da LATAM. O post reflete apenas a opinião da autora.

Anna Laura

Um dos maiores nomes do turismo no Brasil, Anna viaja há 10 anos em busca de construir um mundo mais consciente, sustentável e a favor da natureza, propondo mais autoconhecimento através de suas experiências pelo globo. Jornalista por formação e fotógrafa por vocação, é editora do Carpe Mundi e Co-founder da plataforma de curadoria em aluguel de temporada Holmy, 100% nacional e de equipe feminina.

Deixe seu comentário

voltar ao topo