O turismo só cresce, o que é interessante pelo olhar econômico, mas os impactos negativos como degradação ambiental, gentrificação, perda de identidade cultural e esgotamento de recursos naturais também são uma realidade a ser encarada. Sustentabilidade já não é o suficiente, é preciso regenerar.
E é nesse contexto que uma nova forma de viajar ganha força. O turismo regenerativo propõe mais que apenas minimizar os danos, mas sim atuar de forma ativa para a recuperação do ambiente a ser visitado.
ÍNDICE
- O que é turismo regenerativo
- Diferença entre Turismo Sustentável e Turismo Regenerativo
- Como um turista pode ser regenerativo
- Exemplos de Turismo Regenerativo
O que é turismo regenerativo?
O turismo regenerativo é uma abordagem de viagem que vai além de apenas reduzir danos, mas que consiste em participar ativamente da regeneração do destino, das comunidades locais e do meio ambiente através de práticas que promovem restauração, valorização cultural, fortalecimento comunitário e uma conexão mais profunda entre viajantes e território. Ainda tá tudo meio abstrato né? Calma que vamos destrinchar melhor.
Segundo a Nature Climate Change, 8% das emissões globais de gases de efeito estufa vêm do turismo, considerando transportes, alimentação, hospedagem e consumo em geral. E, de acordo com a UNESCO, o turismo excessivo já foi um dos fatores de risco à preservação de mais de 30 sítios do Patrimônio Mundial. Ou seja, o problema agora não está apenas em cuidar, mas pede por ações que buscam deixar o destino melhor do que você encontrou. O turista regenerativo não é um passivo, mas sim alguém que se envolve com o território, escuta os locais e participa de algo maior.
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Não se trata apenas de preservar o que já existe, mas de apoiar processos de cura ambiental e social que os territórios muitas vezes precisam.
VÁ DE YOGINI
Esse jeito de viajar também convida a um novo jeito de estar no mundo: com mais presença, conexão e responsabilidade. Valores esses que também estão no DNA da Yogini, marca brasileira que acredita na moda como uma extensão da consciência e que, assim como no turismo regenerativo, veste também como um ato de regeneração: além do incentivo à economia local e da responsabilidade socioambiental, eles também utilizam tecidos conscientes e fibras naturais em todas suas peças.
Blusa Decote V Preta Bambu Comfort
Tecido que respira, com mangas curtas e um modelo leve e solto ao corpo. Pode ser tanto usada no dia a dia, quanto para um dia de atividades mais leves.
Macacão Yoga Cruzado Preto Brahma
É o look completo em uma única peça. É confeccionada em malha de poliamida e elastano, com toque macio, zero transparência, bastante elasticidade.
Short Fitness Preto Soft Skin Basic Lolli
Com tecnologia Truelife UV (UPF50+), que bloqueia os raios UVA e UVB, para as práticas ao ar livre, e tecnologia DRY, que permite secagem rápida.
Casaco Fitness Uv Grafite Wanda
Casaco perfeito para o ir e vir de um dia corrido, complementando o look esportivo. É confeccionado em malha de poliamida e elastano, com proteção (UPF50+).
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Casaco Preto Bambu Canelado Comfort
Para um fim de tarde, protege sem pesar. Tem malha canelada e toque suave e delicado. Respeita a forma do seu corpo. Une conforto com caimento.
Top Yoga Alça Marinho Moletom Bambu
Top básico de toque suave, alças finas, decote U, elástico na barra e com forro duplo de mesmo tecido para dar mais segurança, conforto e sustentação.
Legging Yoga Preta Moletom Bambu Basic
Tem toque macio, zero transparência, bastante elasticidade e compressão, além da tecnologia Truelife UV (UPF50+), que bloqueia os raios UVA e UVB.
Não aperta, é macio ao corpo e combina com tudo. Tem barra arredondada e as costas é mais comprida que a frente. Perfeita para uma meia estação.
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Diferença entre turismo sustentável e turismo regenerativo
Enquanto o turismo sustentável tem por objetivo minimizar os impactos negativos no destino, seja usando menos plástico, respeitando a cultura ou consumindo do local, o turismo regenerativo quer sobressair, gerar impactos positivos e, de fato, restauradores, que gerem revitalização de alguma forma, ou seja, aqui, o turista atua de maneira ativa na transformação.
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Como um turista pode ser regenerativo
Um grande passo para ser um turista regenerativo começa em viajar com consciência, respeito e intenção transformadora. Somado às práticas do turismo sustentável, você também pode:
Participar de projetos regenerativos
Que incluem conservação ambiental, trabalho voluntário, permacultura, turismo de base comunitária ou mesmo oficinas.
Escolha hospedagens com impacto positivo
Escolha hotéis que apoiem comunidades locais, cuidem do entorno natural e tenham práticas transparentes.
Valorize os saberes locais através das vivências
Participe de vivências culturais, compre de produtores e artesãos da região, coma em pequenos restaurantes familiares.
Exemplos de Turismo Regenerativo
Turismo de base comunitária na Amazônia
A experiência de base comunitária, principalmente na Amazônia brasileira, em parceria com comunidades ribeirinhas e indígenas, promovida pela Braziliando, cria roteiros desenvolvidos com os locais, de acordo com suas necessidades e envolve uma programação de descoberta, oficinas e imersão cultural, que inclui noite na casa dos anfitriões ribeirinhos, proporcionando valorização das tradição e, melhor, apoiando financeiramente a população local, já que 70% do valor pago fica diretamente nas mãos da comunidade.
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Agricultura regenerativa com ovelhas no Reino Unido
Na WWOOF as opções de turismo regenerativo são sem fim. Contextualizando, estamos falando de uma organização de trabalho voluntário (no esquema de troca por hospedagem e alimentação) em fazendas orgânicas pelo mundo todo. É um negócio gigante, confiável e com milhares de hosts que oferecem experiências distintas. As opções vão desde colher uvas e outras coisas numa vinícola no interior da França, até participar ativamente do cuidado de ovelhas em uma fazenda familiar no Reino Unido. Você, basicamente, terá a oportunidade de experimentar diversas tarefas, como plantar, colher, fazer compostagem, cuidar de animais, ajudar em projetos de construção ecológica e muito mais.
Em tempo: para fazer parte da comunidade é preciso desembolsar aproximadamente €25 para a adesão individual e € 40 para a inscrição conjunta – válido por um ano.
Cocriação e cuidado com a Workaway
O mesmo tipo de voluntariado regenerativo rola também com a Workaway. Há hosts em 164 países e mais de 50 mil projetos, entre eles, cerca de 1.000 ONGs. Ajude num projeto de floresta alimentar e reflorestação numa pequena quinta de permacultura em Aljezur, Portugal, ou num santuário de reabilitação de focas perto de Thurso, na Escócia, ou mesmo ajude com o marketing de uma ONG no Nepal.
Em tempo: para participar, você precisa se cadastrar pagando US$ 59 (válidos por um ano) e montar um perfil com suas habilidades e outras informações. Aí é só mandar uma mensagem para o host que te interessou e esperar um feedback. Se tiver um amigo, namorado, familiar que quer ir junto, o valor cai para US$ 69 anuais por casal.
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Hospede-se em hotéis que fazem a diferença
Por exemplo, a rede Inkaterra Hotels, no Peru, tem um estilo de hospedagem regenerativo, pioneira no turismo científico, reflorestamento e reintrodução de espécies nativas. Lá, o turista não é apenas um espectador, mas também financia projetos através do valor da diária, participa de oficinas e palestras que geram sensibilização e vive ativamente projetos de restauração e fortalecimento das culturais locais. Pra trazer mais pra realidade, ao se hospedar em qualquer um dos hotéis Inkaterra, parte da diária é revertida para a Inkaterra Asociación, uma fundação sem fins lucrativos que lidera programas de reflorestamento de espécies nativas, monitoramento de fauna ameaçada, pesquisas sobre biodiversidade amazônica, além de possuírem oficinas de reconhecimento de espécies e coleta de dados, que ajudam os cientistas locais no monitoramento da fauna. Confira aqui nossa seleção de 26 hotéis sustentáveis no mundo para viajar de maneira mais responsável
Vivejar
A Vivejar incentiva o turismo responsável, o empoderamento feminino e o impacto positivo nas comunidades em destinos como Amazônia, Vale do Jequitinhonha e Chapada Diamantina e, inclusive, já foi premiada internacionalmente pela ONU Turismo como uma referência no turismo de impacto na América Latina. Surgiu com a missão de mostrar que o turismo pode (e deve) ser uma ferramenta de transformação social e ambiental, proporcionando vivências profundas, de conexão e escuta ativa, onde o turista participa da vida local, em vez de apenas observar. As atividades propostas incluem vivências com artesãs, encontro com lideranças quilombolas, oficinas de agricultura e culinária, rodas de conversa, imersão em comunidades extrativistas e muito mais.