Um dos maiores espetáculos a céu aberto em Bali, a Dança Kecak supera todas as expectativas numa cerimônia mística, cultural e artística.

Em um dos templos mais bonitos da Indonésia, o Templo de Uluwatu, também conhecido como Pura Luhur, acontece essa cerimônia épica. Localizado à beira de um penhasco, na Península de Uluwatu, de frente para o mar, o templo recebe milhares de turistas todos os dias, que aproveitam a beleza do lugar para tirar fotos, conhecer mais da cultura hinduísta e assistir à dança. Veja como é a experiência de assistir a Danca Kecak, em Uluwatu, Bali.

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ÍNDICE:

  1. O que é a Dança Kecak?
  2. Onde assistir a Dança Kecak?
  3. Como é a experiência de assistir a Dança Kecak?

O que é a Dança Kecak?

A Dança Kecak, realizada ao pôr do sol, é uma performance com o intuito de agradar espíritos e divindades, na qual uma narrativa é comunicada por meio de movimentos de dança e gestos. Nenhuma única palavra é falada ao longo do espetáculo – apenas sons característicos “cak-cak-cak”, enquanto os homens contam uma história por meio de movimentos corporais. 

Onde assistir a Dança Kecak?

A Kecak Dance é exibida em vários lugares em toda a ilha de Bali, porém, o ideal para apreciar esse espetáculo é no Templo de Uluwatu, onde a performance ocorre todos os dias ao pôr do sol. Além do Pura Uluwatu, a dança também pode ser apreciada em lugares como Tanah Lot, Parque Cultural GWK, Palco Padang Tegal, Batubulan, Palco Umadewi etc.

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Como é a experiência de assistir a Dança Kecak?

Ao entrar na área do templo, os homens irão precisar usar o “sarong“, uma espécie de saia que cobre até as canelas – serve para manter o decoro e, principalmente, como um gesto de respeito ao local sagrado para a religião hindu. Já as mulheres não podem entrar de shorts ou saias acima do joelho e precisam cobrir os ombros totalmente na parte de cima – levar um páreo é a pedida. Mas não há crise: eles disponibilizam as vestimentas na entrada. O Templo de Uluwatu, Bali, também é conhecido como um templo de macacos, por ter centenas deles espalhados pela floresta ambientada nos arredores do templo. Da espécie Macaca fascicularis, o templo é seu hábitat natural e precisa do respeito dos humanos. Contudo, é muito importante ficar atento aos seus pertences quando estiver no local: os primatas costumam furtar bolsas, óculos, celulares ou tudo que possa chamar sua atenção, pois aprenderam a roubar os objetos para trocar por comida – e, muitas vezes, podem se tornar agressivos se confrontados. Outra dica importante é evitar sorrir diretamente para eles, pois os animais encaram os dentes como ameaça.

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Com a proximidade do pôr do sol, todas as atenções se voltam para o início da Dança Kecak. O ingresso custa IDR 150 mil por pessoa (aproximadamente R$ 50) e pode ser adquirido num quiosque dentro do próprio templo. A dica é comprar logo ao chegar, porque acontece de esgotar – se programe para comprar antecipadamente pelo site se possível ou, pessoalmente, no máximo, até às 16h. O início da dança se dá às 18h.  

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Num anfiteatro a céu aberto, todos se acomodam num lindo cenário com o mar e o sol se pondo ao fundo. Você receberá um panfleto com todas as informações da trama em idiomas disponíveis (português é um deles) e um apresentador fará uma introdução falada em inglês, para que todos fiquem por dentro da história. A Dança Kecak vai começar. 60 homens, nenhum instrumento e nenhuma palavra é dita, além das próprias vozes entoando o canto “chak chak chak”, envolvente e ritmado, que conta fragmentos do Ramayana, importante história da cultura hindu. Em determinados momentos o som é tão intenso e os participantes estão tão conectados que parecem estar numa espécie de transe. 

As maquiagens, os trajes e os roteiros são muito bem ensaiados. O fogo é o elemento principal da história, que tem seu início marcado por tochas acesas pelo palco e presentes em momentos-chaves da encenação, que é uma apresentação interativa e extremamente envolvente, repleta de simbologia e signos da cultura balinesa e hinduísta. Vale destacar a presença feminina como o centro da beleza e de todo o conto, representada pelas princesas que encenam o espetáculo. Num breve resumo da história, a princesa Sita é o pivô da briga entre seu marido Rama (tido como a encarnação do deus hindu Vishnu) e o demônio Ravana, que se apaixona por ela e tenta capturá-la. Toda essa riqueza cultural contada através do prisma artístico torna a Dança Kecak um dos pontos altos da estadia na Península de Uluwatu, Bali, sendo indispensável a qualquer roteiro pela ilha mais mágica da Indonésia.

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Lucas Malvacini

Antes mesmo de se tornar ator, Lucas já flertava com uma carreira no ramo das viagens quando escolheu cursar turismo na faculdade. Ele, que adora correr, meditar e cozinhar, assina posts aqui no Carpe Mundi de suas andanças pelo mundo com dicas para viagens mais autênticas.

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