O que fazer em Puno e no Lago Titicaca (lado peruano)

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ÍNDICE:

1. Como chegar em Puno?
2. Onde ficar em Puno?
3. O que fazer em Puno?

Como chegar em Puno?

Existe um aeroporto na cidade de Juliaca, a 30 km de Puno. Ou seja: você pode voar de Cusco ou Lima direto até lá e também pegar seu voo do Brasil para lá (com conexão em Lima). Uma alternativa prática para quem está viajando pelo sul do Peru é a Peru Hop, uma empresa de ônibus turístico com esquema hop-on hop-off que conecta cidades como Cusco, Arequipa e Puno. O sistema é flexível, ou seja, você pode embarcar e desembarcar onde quiser – ideal para explorar inúmeros pontos turísticos pelo caminho.

Além disso, as avaliações mais recentes no TripAdvisor colocam o Peru Hop entre as opções favoritas dos viajantes que querem percorrer essa região do país, em comparação à Cruz del Sur.

A Peru Hop é uma empresa com um esquema bem diferente do convencional: ela funciona no estilo hop-on hop-off, conectando Lima, Cusco, Puno e até destinos na Bolívia, mas com a vantagem de você poder montar o roteiro no seu próprio ritmo. Os ônibus pegam e deixam os passageiros direto nos hotéis e hostels (um diferencial em comparação às rodoviárias caóticas), fazem paradas em lugares que normalmente ficariam de fora do roteiro da viagem, como a Ilha Ballestas, o deserto de Huacachina e até o Vale do Colca, e contam com anfitriões locais, que compartilham histórias e curiosidades sobre o Peru de um jeito bem mais imersivo. VEJA MAIS AQUI!

Onde ficar em Puno?

Tierra Viva Puno Plaza

O Tierra Viva Puno Plaza (diárias desde US$ 65) é mais simples: inclui transfer ao aeroporto e tem decoração bacaninha com artesanatos locais. Fica a 50 metros da praça principal e os quartos são aconchegantes.

GHL Hotel Lago Titicaca

Um dos melhores da cidade é o GHL Hotel Lago Titicaca (diárias desde US$ 154), um hotel cinco-estrelas com SPA com banheira de hidromassagem e sauna, serviços impecáveis, restaurante e um terraço com vista para o lago.

Hacienda Plaza de Armas

O Hacienda Plaza de Armas (diárias desde US$ 67) na histórica Plaza de Armas, a apenas cinco minutos de carro do Lago Titicaca. Conta com restaurante, café da manhã, quartos arrumadinhos e banheira de hidromassagem.

O que fazer em Puno?

Centrinho de Puno

A cidade em si é bem feinha. As lojas, restaurantes e bares da cidade ficam ao redor da Calle Lima, reservada para pedestres. Fora dali, vale ver a barroca Catedral de Puno, na central Plaza de Armas, e o Mirador el Condor (ou Mirador de Kuntur Wasi) – vá de táxi e depois prepare-se para subir 620 graus. A vista da cidade com o lago ao fundo é linda.

Sillustani

Principal sítio arqueológico nos arredores de Puno (feche um táxi ou excursão nas agências da cidade). São torres funerárias (as mais altas com 12 metros) construídas pelos collas, uma tribo que dominava a área do Lago Titicaca e foi dominada pelos incas no século 15. Eles enterravam a aristocracia nessas torres, chamadas chullpas. Ao redor está o lago Umayo, com plantinhas e aves andinas.

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Ilhas do Lago Titicaca

O passeio principal leva até às Islas Uros e à Isla Taquile – é só chegar e reservar com alguma agência, não precisa ser com antecedência. Uros são as famosas ilhas flutuantes, feitas inteiramente de totora, uma espécie de junco que cresce no lago. À medida que as camadas de totora do fundo da ilha vão apodrecendo, eles adicionam novas plantas.  Os uros, que falam a língua aimará, construíram essas ilhas na tentativa de fugir dos incas e dos collas.

O passeio leva até uma delas, onde vivem cerca de quatro famílias. Os uros vendem artesanato e oferecem tours de barcos feitos também de totora. É daqueles passeios que você não sabe se está ajudando eles ou explorando, porque as comunidades são muito pobres. Fica aí esse questionamento ético. Taquile é uma ilha propriamente dita. Seus cerca de 2,2 mil habitantes falam quechua, mantém forte identidade local e raramente se casam com pessoas de fora. O cenário, com o sol refletido no lago azul, é encantador.

Para uma experiência mais intensa, considere passar uma noite na Isla Amantaní. Há uma balsa que parte do porto de Puno todos os dias por volta das 8h, mas confirme quando chegar. Uma vez na ilha, a Hospedagem Comunitária Amantaní , que reúne famílias da ilha, vai definir uma casa de família para você ficar, normalmente com pensão completa. Tudo é simplérrimo, a eletricidade, só por gerador, vem e vai. Mas o povo simpático conquista. À noite, eles fazem danças típicas com a turistada.

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