É quase hipnótico o azul intenso do Titicaca, esse lago que cobre 58 mil km², o maior em superfície da América do Sul. Ele é principal atrativo de Copacabana, base pra conhecer a maravilhosa Isla del Sol.

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COMO CHEGAR EM COPACABANA:

De La Paz: Os ônibus para Copacabana saem do Terminal Cementerio (que não é o terminal principal da cidade; peça um táxi até lá). Tem sempre algum saindo, então é só aparecer lá. A viagem custa cerca de 40 bolivianos (R$ 20) e dura de duas a três horas.

De Puno, no Peru: Também há ônibus saindo em horários diversos – compre seu ticket nas agências da cidade a partir de 40 bolivianos (ou o equivalente em soles). A viagem dura 5 horas.
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ONDE FICAR EM COPACABANA:

O Onkel Inn Torres de Copacabana (diárias desde US$ 108) tem torres moderninhas e quartos confortáveis com janelões. O hotel La Cupula (diárias desde US$ 22), em estilo mediterrâneo, tem chalés com vista para o lago. Se estiver mochilando, indico o Hostal Florencia (diárias desde US$ 20): a dona é uma velhinha fofa, tem café da manhã, banheiros são bons e quartos quentinhos.

O QUE FAZER EM COPACABANA:

Cidadezinha de seis mil habitantes essencialmente turística, Copacabana tem um punhado de ruas meio sujas e muitos hotéis simples. Destino de peregrinações religiosas há séculos, a cidade é casa da bonita Basílica de Nossa Senhora de Copacabana, em estilo mourisco, de 1550 – que sim, deu nome para o bairro carioca. Depois, não há muito o que fazer além de ver as lojinhas de tralhas ao redor da Plaza 2 de Febrero. Na “orla” do Lago Titicaca há alguns restaurantes com pratos com truta fresca.

PASSEIO À ISLA DEL SOL

O principal passeio de Copacabana é embarcar nos tours que partem do cais da cidade por volta das 8h30 (não precisa reservar, é só comprar o ticket em alguma agência na hora mesmo) até a Isla del Sol. A Isla del Sol, um pedaço de terra de 70 quilômetros quadrados que figura com razão nos cartões-postais da Bolívia. Para admirá-la é preciso encarar a Escalera del Inca, uma escadaria  semivertical com quase mil degraus que a maldita altitude dificulta um bocado, até o vilarejo de Yumani. A saber: os incas habitaram a ilha por um período, mas é ela é originalmente território da etnia aymara.

A partir dali você pode caminhar pela porção sul da ilha, entre restos de terraços de plantio, uma vegetação rasteira em matizes de amarelo e verde, burricos e lhamas pastando e declives no terreno que deixam ver o Titicaca de vários ângulos. Ao fundo, dá para avistar um borrão dos improváveis picos nevados da Cordilheira Real. Seguindo as escadarias incas para o lado oposto, chega-se ao Templo del Sol, um tímido conjunto de ruínas que vale mais pela caminhada cênica até lá.

A parte norte da Isla del Sol, onde estão as praias mais bonitas e ruínas mais substanciosas, tem sido fechada para turistas por desentendimentos entre a população local sobre como manejar o turismo ali – e com quem fica o dinheiro, naturalmente. A proibição tem indo e vindo, vale checar antes da sua visita. Caso ela esteja aberta, vale dormir uma noite em Yumani, onde há algumas opções de hotéis, para visitar as impressionantes Ruínas de la Chinkana, dispostas uma prainha cujo degradê de cores da água podia estar no Mediterrâneo. Se não, volte no mesmo dia com os barcos que saem às 14h.

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