LIVROS DE MULHERES VIAJANTES

Através da escrita somos convidadas a embarcar em jornadas únicas guiadas por mulheres que embarcaram rumo ao desconhecido e que se desafiaram viver experiências extraordinárias rumo às complexidades da vida. 

Confira aqui 12 livros de mulheres viajantes que vão te inspirar para pegar a mala e partir por esse mundão.

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ÍNDICE

  1. Comer, Rezar, Amar
  2. Do For Love
  3. Mas você vai sozinha?
  4. Primeiro eu tive que morrer
  5. Um lugar na janela
  6. 66 histórias de uma volta ao mundo
  7. Nós: O Atlântico em solitário
  8. Mil milhas
  9. Expedição Oriente
  10. Volta ao mundo em 72 dias
  11. O ano em que morri em Nova York
  12. Pneuma: Uma jornada de liberdade

12 livros de mulheres viajantes que vão te inspirar 

LIVROS DE MULHERES VIAJANTES

Comer, Rezar, Amar

Perfeito para dar aquele impulsinho pra quem está pensando em largar o emprego e cair no mundo. O livro relata a jornada de autodescoberta de Elizabeth Gilbert depois de um difícil divórcio. Ela, então, parte em busca do equílibrio e sentido da vida em três destinos distintos e, então, desbrava as paisagens e comidas da Itália, reza nos ashrams da Índia e vive uma história de amor em Bali, teletransportando a gente a viver um pouquinho dessas emoções.

LIVROS DE MULHERES VIAJANTES

Do For Love

Do For Love é como um diário de bordo, com descrição detalhada, minunciosa e sentimental que faz com que o leitor praticamente se sinta inserido na história, vivendo cada aventura, perrengue e felicidade com a Letícia, autora e viajante natural do Rio Grande do Sul, mas que faz do mundo a sua casa. Do sonho, fascínio e anseio por desbravar a Ásia, Letícia partiu para sua viagem de voluntariado e autoconhecimento pela Tailândia, Camboja e Vietnã, procurando testar seus limites e ajudar os outros de maneira espontânea e verdadeira. A experiência não só rendeu o livro, como também uma emocionante palestra do TEDx e em um documentário independente “Um dia eu voltaria”.

LIVROS DE MULHERES VIAJANTES

Mas você vai sozinha?

Neste livro, a apresentadora e escritora Gaia Passareli conta com sinceridade sobre suas aventuras sozinha pelo mundo e busca mostrar que estar sozinho é estar bem consigo mesmo. Pelas páginas, ela não apenas compartilha suas histórias de viagem, mas também insights profundos sobre independência, autoconhecimento e a busca por liberdade e conexão, que envolvem potentes e acolhedores relatos sobre ser consolada por um xamã andino, molhar os pés nas águas do mar do extremo sul da Índia e dormir debaixo de uma mesa de bar no Texas e, principalmente, sobre viajar e voltar pra casa, com liberdade, sem medo e sem preconceito. 

LIVROS DE MULHERES VIAJANTES

Livre

Livre é uma história real de superação, dor, autodescoberta e muita viagem da norte americana Cheryl Strayed que, após a morte de sua mãe, um divórcio conturbado e uma depreciação constante, decide se aventurar na natureza selvagem, em uma jornada sozinha por uma das trilhas mais longas da América, a Pacific Crest Trail (PCT), de mais de 1 700 km, que liga a Califórnia ao Oregon, onde enfrenta desafios físicos e emocionais, encontra apoio inesperado de outros caminhantes e se reconecta com sua força interior para confrontar seu passado e se reconectar com sua própria essência. E que deixa muitas lições não só para as iniciantes a mochileiras, mas para aquelas mulheres que buscam por uma renovação na vida.

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Primeiro eu tive que morrer

De leitura fluida, cativante e emocional, Lorena Portela escreve sobre a vida de uma jovem publicitária que depois de um burnout, é pressionada a fazer uma pausa e escolhe a paradisíaca Jericoacoara, no Ceará, para viver momentos de autoconhecimento e encontros. Apesar de não ser uma história real, relata com veracidade e clareza processos doídos e necessários que com certeza mulheres irão se identificar em algum ponto. 

LIVROS DE MULHERES VIAJANTES

Um lugar na janela

Como a própria cronista descreve no prólogo, o livro é um regaste despretensioso de viagens realizadas em momentos diversos de sua vida. É leve, fácil (ótimo pra levar pra praia ou pra aquele fim de semana no sítio) e conta sobre a primeira vez de Martha na Europa, suas reflexões sobre viver em Santiago, seus suspiros diante da beleza da Grécia, seus périplos pelo Japão, com cada capítulo, ou crônica, dedicado a um destino.

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66 histórias de uma volta ao mundo

Nara fez o que muitos querem, mas poucos tem coragem de fazer:  deixou um bom emprego, amigos, família e partiu, junto com o namorado, para dar uma volta ao mundo por um ano. Foram 22 países, por onde atravessou os Estados Unidos de trem, resgatou suas raízes no Japão, subiu e desceu montanhas na Nova Zelândia e no Nepal, compreendeu o sistema de castas na Índia, refletiu sobre o papel da mulher no Irã e muito mais. A leitura é fluída e revela um olhar sensível, preparado e perspicaz da autora, jornalista. Tudo começou sendo registrado num blog de viagens que, mais pra frente, tornou-se o “66 histórias de uma volta ao mundo”. 

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Nós: O Atlântico em solitário

Diário de bordo emocionante de Tamara Klink, filha do navegante e escritor brasileiro, Amyr Klink, de 24 anos de idade que, com a viagem registrada nesse livro, tornou-se a pessoa mais jovem do Brasil a cruzar o Atlântico sozinha. Se não bastasse a quebra de recorde, Tamara nos conta por meio de seu diário de bordo os triunfos e percalços dessa expedição de maneira muito perspicaz, pessoal, emocional e, sobretudo, potente, que envolve não só desafios pela distância e solitude, como também superações psicológicas que tiveram a escrita desse diário, como âncora. 

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Mil milhas

E, falando em Tamara Klink, seu livro Mil Milhas também merece a indicação. Nele, ela conta como, em 2021, embarcou em sua primeira travessia solo, da Noruega à França que trouxe não apenas uma experiência única, como também uma grande carga emocional que podemos acompanhar através de suas reflexões íntimas e pessoais sobre coragem, medo, solitude, afetos e, sobretudo, a navegação feminina. O livro mistura relatos de viagem, poemas e desenhos que revelam e aproximam ainda mais dos desafios vividos pela jornada. 

LIVROS DE MULHERES VIAJANTES

Expedição Oriente

Expedição Oriente é uma obra de Heloisa Schurmann, integrante da primeira família brasileira a percorrer o mundo em um veleiro por três vezes. Com toda essa bagagem de ensinamentos e três anos de preparação, saiu para uma nova jornada em família: 812 dias atravessando quatro oceanos, 50 mil quilômetros, cinco continentes e 29 países. Por meio da escrita, ela nos leva a bordo das dificuldades, vitórias, soluções ecológicas, bagagem cultural e também sobre as relações humanas entre fronteiras. 

LIVROS DE MULHERES VIAJANTES

Volta ao mundo em 72 dias

Nellie Bly foi uma jornalista memorável. Audaciosa, perspicaz e muito profissional, teve trabalhos mundialmente reconhecidos, como a obra dez dias no hospício e, aos 24 anos de idade, em plenos século XIX, decidiu embarcar em uma jornada para quebrar um recorde mundial, até então estabelecido por um homem, de cruzar o planeta, que mal começava a se globalizar, em 72 dias – quebrando não apenas as barreiras culturais, como machismo e outros preconceitos,  para mostrar que lugar de mulher, é no mundo todo.

LIVROS DE MULHERES VIAJANTES

O ano em que morri em Nova York

Com um viés autobiográfico da autora Milly Lacombe, a personagem vive nas páginas uma jornada de autoconhecimento e, acima de tudo, uma história de amor-próprio, desencadeada por um trágico término, resultado de uma traição dolorosa. Ela, então, decide voltar ao Brasil, para uma busca intensa por respostas. Com um quê de Comer, Rezar e Amar, ela passa por um retiro na Floresta Amazônica, com direito à experiência com ayahuasca e depois, vai a uma cabana no interior de Minas Gerais, em jornadas importantes de reflexão para que ela possa se perdoar e se curar. 

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Pneuma: Uma jornada de liberdade

Aos 33 anos Marina largou a vida CLT como engenheira e vestiu a roupagem da liberdade em busca de conhecimento e descoberta da psneuma – palavra “de origem filosófica grega, que representa o espírito, a alma, aquele sopro de vida que sentimos ao acordar, quando estamos conectados à nossa essência”. Por isso, deu um passo rumo a sua nova vida, mochileira, com uma longa viagem que começa na Índia, passando pela Ásia e Europa, rumo ao seu propósito de vida, sempre narrando cada detalhe para que, hoje, pudéssemos desfrutar de cada insight. 

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Pietra Palma

É a viajante profissional e principal repórter do Carpe Mundi. Coleciona momentos e pedaços de seus caminhos pelo mundo através da escrita e em seus quase três anos de blog já escreveu mais de duas centenas de posts com dicas de viagens. Férias, feriados e finais de semana são sempre oportunidades para conhecer um novo lugar e exercitar a corrida, seu esporte preferido, além de acreditar que uma boa viagem tem o poder de reanimar a alma.

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