Melhor época para ir à América Central: previsão mês a mês

MELHOR ÉPOCA PARA IR À AMÉRICA CENTRAL

Viajar pela América Central é mergulhar em uma região cheia de diversidade, cultura vibrante e paisagens que vão desde praias paradisíacas até florestas tropicais e cidades históricas. 

Mas para aproveitar ao máximo cada destino, é importante saber qual é a melhor época para visitar, considerando clima, temporadas e eventos locais. Abaixo, confira a previsão mês a mês para te ajudar a planejar sua próxima viagem, com dicas práticas para explorar as belezas da América Central e do Caribe.

ÍNDICE:

  1. Quais países fazem parte da América Central?
  2. Onde fica a América Central?
  3. Qual é o idioma mais falado na América Central?
  4. Melhor época para ir à América Central: janeiro e fevereiro
  5. Melhor época para ir à América Central: março e abril
  6. Melhor época para ir à América Central: maio, junho e julho
  7. Melhor época para ir à América Central: agosto, setembro e outubro
  8. Melhor época para ir à América Central: novembro e dezembro

Quais países fazem parte da América Central?

A América Central é um subcontinente organizado em sete países, sendo eles: Guatemala, Belize, Honduras, El Salvador, Nicarágua, Costa Rica, Panamá e diversas outras ilhas. O Caribe, por sua vez, é composto por 13 países independentes e mais 17 territórios, tal como: Antígua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Cuba, Dominica, Granada, Haiti, Jamaica, República Dominicana, St. Lucia, São Cristóvão e Névis, São Vicente e Granadinas, Trinidad e Tobago, Anguilla, Antilhas Holandesas (Curaçao, Bonaire, St Eustatius, Saba, St. Maarten), Aruba, Guadalupe, Ilhas Cayman, Ilhas Turks & Caicos, Ilhas Virgens Americanas, Ilhas Virgens Britânicas, Martinica, Montserrat, Porto Rico e Saint Martin.

Onde fica a América Central?

A América Central está localizada entre o Sul do México (América do Norte) e o Norte da Colômbia (América do Sul), é uma estreita faixa terrestre que conecta esses dois grandes continentes. A região é banhada a Oeste pelo Oceano Pacífico e a Leste pelo Mar do Caribe, que faz parte do Oceano Atlântico. Essa posição estratégica faz da América Central um ponto importante para o comércio, biodiversidade e diversidade cultural.

Geograficamente, a região apresenta uma combinação de terrenos montanhosos, vulcões ativos, florestas tropicais, praias e ilhas costeiras, criando uma diversidade natural única.

Qual é o idioma mais falado na América Central?

O idioma predominante em quase todos os países da América Central é o espanhol, herança da colonização espanhola que dominou a região por séculos. No entanto, existem algumas exceções: Belize é o único país da região onde o idioma oficial é o inglês. Em regiões indígenas de vários países (Guatemala, Honduras, Nicarágua), línguas indígenas como o maia, garífuna e miskito ainda são faladas por comunidades tradicionais.

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Quando ir para a América Central?

A melhor época para viajar para a América Central é durante a estação seca, que vai de novembro a abril. É quando o sol aparece com força, o clima é mais estável e as praias, trilhas e passeios ao ar livre ficam ainda mais agradáveis. Como é alta temporada, os preços sobem e as atrações ficam mais cheias, mas a experiência compensa. De maio a outubro começa a estação chuvosa, com pancadas rápidas no fim do dia e temperaturas que continuam elevadas, especialmente entre abril e agosto. Entre agosto e outubro, alguns países da região enfrentam risco maior de furacões, por isso vale ficar de olho na previsão antes de embarcar.

JAN
18°C
26°C
FEV
19°C
31°C
MAR
19°C
34°C
ABR
21°C
34°C
MAI
22°C
33°C
JUN
23°C
33°C
JUL
23°C
34°C
AGO
22°C
32°C
SET
23°C
30°C
OUT
20°C
27°C
NOV
18.8°C
28°C
DEZ
20°C
28°C

Melhor época para ir à América Central: janeiro e fevereiro

Janeiro e fevereiro são dois meses tranquilos quando o assunto é clima na América Central. A estação seca predomina, o sol aparece o dia todo e a chance de chuva é mínima – ou seja, perfeito para quem quer aproveitar praias e passeios na natureza. O movimento de turistas costuma ser alto, principalmente por conta das férias escolares, então é bom garantir hospedagem com antecedência.

Aproveite para conhecer as praias do Pacífico da Costa Rica, como Tamarindo, onde o sol está garantido para surf e trilhas.

Um dia uma vila de pescadores, Tamarindo é, agora, uma cidade litorânea pronta para receber turistas ocidentais. Bares e restaurantes praianos, dos japoneses estilosos às hamburguerias gourmets e os vegetarianos com banquinhos na areia, lojinhas de artesanato e souvenires, estúdios de yoga, hotéis-boutique e hostels para os viajados, agências de tours e, claro, os surf shops ao longo da rua da praia, a principal. Na faixa de areia da praia são quase mais pranchas do que pessoas.

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Playa Tamarindo é o point do surf na Costa Rica

Experimente o dia e o entardecer dos sonhos em Avellanas, onde o surf rola – se puder, fique no restaurante Lolas em frente à praia; na Playa Negra, onde os bangalôs do Hotel Playa Negra são o mix perfeito entre o roots e o conforto; na Playa Langosta, continuação de Tamarindo, com piscininhas que se formam no encontro entre o rio e o mar; na linda Playa Flamingo, onde falésias ao fundo e iates no mar emolduram a paisagem; e na Playa Conchal, reservadinha, de água clarinha, o ícone da região. A Iguana Surf tem aulas de surf desde US$ 50 e tours de quadriciclo, cavalgadas e passeios de barco pelos rios de Tamarindo pra ver crocodilos.

Um dos destinos mais badalados de Belize é, sem dúvida, Ambergris Caye. A ilha, que abriga a cidade de San Pedro, oferece uma infraestrutura turística bem completa. O grande atrativo da região é a proximidade com a famosa Barreira de Corais de Belize, um dos maiores sistemas de recifes do mundo – por isso, Ambergris Caye é parada obrigatória para quem ama mergulho e quer explorar a vida marinha local. Além dos passeios incríveis, a ilha conta com uma ótima variedade de hospedagens: desde resorts de luxo que garantem uma experiência sofisticada, como o Victoria House Resort & SPA. 

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Janeiro e fevereiro também são ótimos meses para conhecer Bocas del Toro e San Blas, no Panamá. San Blas é uma das sete regiões indígenas semiautônomas do Panamá: há 365 ilhas e só 10% disso é habitado, muitas das ilhas são ocupadas apenas por coqueiros. A cor da água, que varia entre o verde-claro e o turquesa, hipnotiza e deixa ver recifes de corais. 

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O que fazer na Cidade do Panamá: roteiro de 3 dias

Bocas del Toro, na fronteira com a Costa Rica, tem nove ilhas, 50 “cayos” (ilhas menores e geralmente não habitadas) e outras 200 ilhotas brilhando intensamente no Mar do Caribe. Bocas é um destino para ficar, não para fazer um bate-e-volta; há um monte de passeios e praias para visitar. Passe o dia em Boca del Drago, a praia top de Colón, e nade entre as inúmeras  estrelas do mar da Playa de las Estrellas; mergulhe entre os corais multicoloridos de Cayo Coral e pedale no fim de tarde até a Playa Bluff, para ver as ondas bravas quebrando na areia. É imprescindível a visita a Cayo Zapatillas, um par de ilhas desertas pra despencar na areia e não sair nunca mais.

Melhor época para ir à América Central: março e abril

Março e abril são meses de transição dentro da estação seca, perfeitos para explorar destinos que começam a ficar mais tranquilos, com clima ainda favorável e menos turistas. Durante esses meses, a Nicarágua apresenta clima seco e quente – as temperaturas médias ficam entre 30 e 33°C, e as águas do mar são agradáveis para banho, com cerca de 28°C. O país está em seu melhor momento para conhecer Granada e as praias do Pacífico, com bastante sol.

Na histórica cidade colonial de Granada, você pode se perder pelas ruas coloridas, visitar igrejas centenárias e fazer passeios de barco pelas Ilhas do Lago Nicarágua, uma coleção de pequenas ilhas vulcânicas com paisagens únicas e tranquilas. León, outra cidade colonial, é conhecida pela sua rica história cultural, museus e arquitetura imponente – para quem curte história e arte, é uma parada obrigatória.

Para os aventureiros, vá ao vulcão Masaya, o segundo mais ativo da América Central: dá para chegar perto da cratera ativa e observar o lago de lava em atividade, uma experiência que te conecta diretamente com a força da natureza. Nas praias do Pacífico, como San Juan del Sur (foto ao lado), o clima seco torna os dias ideais para surfar, fazer passeios de barco, relaxar na areia e curtir a atmosfera descontraída da região, que atrai tanto iniciantes quanto surfistas experientes. E o melhor: na estação seca dá pra conhecer reservas naturais, fazer trilhas e visitar cachoeiras sem se preocupar com lama ou chuva. Março e abril são meses coringa, ideais pra curtir o melhor da Nicarágua, seja na natureza, nas cidades históricas ou nas experiências culturais.

Melhor época para ir à América Central: maio, junho e julho

De maio a julho, a América Central entra na estação chuvosa, mas isso não significa que a viagem seja inviável – as chuvas costumam ser passageiras, concentradas no fim da tarde, e o restante do dia pode ser ensolarado. As temperaturas seguem elevadas – é um ótimo período para visitar destinos menos explorados, como Honduras, onde a Ilha de Roatán brilha com águas azul-turquesa perfeitas para mergulho e snorkel, mesmo durante a estação úmida.

El Salvador também é uma boa escolha, principalmente em maio, para surfistas que aproveitam as ondas consistentes em praias como El Tunco e El Zonte, enquanto no interior é possível explorar vulcões e vilarejos coloniais sem tanta concorrência turística. Em Santa Ana, o Parque Libertad é uma praça vibrante no coração da cidade, cercada por construções históricas como a imponente Catedral de Nuestra Señora Santa Ana, o elegante Teatro Nacional. Ao redor, bancas de comida de rua oferecem sabores típicos que completam a experiência local.

Para quem gosta de paisagens naturais, o Mirante Anita proporciona uma vista panorâmica deslumbrante do Lago Coatepeque, que também conta com miradores públicos espalhados pela região, ideais para contemplar a beleza das águas azul-esverdeadas cercadas por colinas e vegetação abundante. Obs: evite viajar por lá de julho a outubro, as chuvas podem ser fortes.

Melhor época para ir à América Central: agosto a dezembro

É temporada de furacões e tempestades na maior parte do Caribe da América Central. No Panamá não tem furacão, mas chove bastante. Nicarágua costuma ter uma estação chuvosa mais longa, com muita chuva até outubro. Costa Rica é um dos países com maior volume de chuvas na estação úmida, que vai até novembro. A melhor opção é conhecer a Guatemala – a partir de outubro, as chuvas diminuem bastante, e novembro e dezembro já são meses relativamente secos e agradáveis.

Tikal, no Norte da Guatemala, é um dos sítios arqueológicos mais impressionantes da América Central, localizado no Parque Nacional que protege cerca de dois milhões de hectares de floresta tropical. Patrimônio Mundial da Unesco, o parque reúne monumentos, templos, praças e palácios maias, onde se destacam a Grande Praça, que conecta o Mundo Perdido, a Acrópole Norte e as pirâmides-templo I e II. O Templo I, conhecido como “Templo do Grande Jaguar”, é uma pirâmide de 50 metros que abriga o túmulo do rei Jasaw Chan Kʼawiil e oferece vista para a praça. Já o Templo IV, com cerca de 70 metros, é uma das maiores pirâmides pré-colombianas das Américas, com um santuário decorado com mosaicos de pedra.

Depois de Tikal, siga para a charmosa cidade colonial de Antígua. Caminhe pelas ruas de paralelepípedos e mergulhe na atmosfera única dessa cidade, que preserva construções coloniais bem conservadas e uma rica herança cultural. Não deixe de visitar o icônico Arco de Santa Catalina, um dos cartões-postais da cidade, que rende fotos incríveis. Para ter uma vista panorâmica inesquecível, suba até o Cerro de la Cruz – lá do alto, você verá uma paisagem espetacular que mistura o colorido da cidade com o imponente cenário dos vulcões ao fundo. Para uma experiência gastronômica autêntica, experimente o restaurante Café Sky Bar, famoso pelo terraço com vista incrível e pratos que misturam ingredientes locais com toques contemporâneos. 

A poucos quilômetros, o Lago Atitlán, considerado um dos mais bonitos do mundo, é cercado por vilarejos encantadores como San Pedro La Laguna, ótimo para quem curte uma vibe mais alternativa com cafés acolhedores, e Santiago Atitlán, onde você pode conhecer o mercado tradicional e comprar artesanato local. Aproveite para fazer passeios de barco pelo lago, explorar trilhas que levam a mirantes com vistas deslumbrantes para os vulcões San Pedro e Atitlán, e relaxar em praias pequenas e escondidas, como a Playa Santa Cruz. No fim de outubro, os dias de sol começam a se firmar, revelando o brilho intenso do lago e criando o cenário perfeito para apreciar um pôr do sol.

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Por Maria Eduarda Paiva
@ddudapaiva_

Com os pés na areia e o coração em alto mar, acredita que viajar e conhecer novas culturas traz a oportunidade de evoluir e criar mais empatia. Carioca de sangue, já morou na praia, no interior, em cidade grande e no exterior - Duda está sempre disposta a sair da zona de conforto. Fez faculdade de jornalismo com o objetivo de dar voz aos que não tem.

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