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TURISMO NO PANTANAL

98% de chance de encontrar uma onça-pintada com o Onçafari

A onça-pintada é a verdadeira atração do Pantanal, e há quem vá para o destino apenas para vê-la de pertinho. Campos abertos, planícies alagáveis, regiões de pastagens e uma boa oferta de alimentos silvestres como catetos, veados e tatus, tornam o bioma o ambiente ideal para concentrar uma das maiores populações da espécie no Brasil. A observação do animal pode ocorrer durante qualquer época do ano, mas é principalmente entre os meses de julho e novembro, período de seca, que elas ficam mais próximas dos carros e estradas. Há dez anos atuando no Refúgio Ecológico Caiman, em Miranda, o Projeto Onçafari tem o desafio de reintroduzir onças (que ficaram órfãs) ao seu habitat natural, promover estudos sobre a espécie e conscientizar a população quanto à preservação. Mais legal ainda, eles conseguem habituar os animais à presença de veículos, deixando de encará-los como ameaça e, assim, vivendo uma vida totalmente selvagem, livre e passível de avistamentos sem medo. O projeto já registrou mais de 150 onças-pintadas ao longo dos anos, sendo que, em 2019, 98% dos hóspedes da Caiman viram elas durante os avistamentos. 

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TURISMO NO PANTANAL

A fauna do Pantanal é riquíssima

Contra fatos não há argumentos: o Pantanal é o bioma mais bem preservado do Brasil e reserva uma infinidade de uma incrível biodiversidade, com cerca de 250 espécies de peixes, 650 de aves, 80 de mamíferos, fora os mais de 50 répteis, que vivem em uma combinação harmoniosa. Fique lado a lado de cobras, jacarés, capivaras e muitas aves, como a arara-azul e o tuiuiú, símbolo da região, tal como onças, cervos-do-pantanal, antas, e milhares de outras espécies que correm o risco de extinção ou que existem apenas nesse espaço de terra. 

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Hospedagens de experiência e pós-luxo

Faz parte da experiência de viajar pelo Pantanal, hospedar-se em fazendas locais e curtir tudo que a estadia proporciona, das comidas típicas aos avistamentos de animais. E estar afastado de grandes centros urbanos não significa não ter opções de pousadas de peso e elegância. Este é o caso do Refúgio Ecológico Caiman, um hotel situado em uma fazenda de 53 mil hectares e que abraça o lema da vivência pós-luxo, proporcionando um estadia com sofisticação e conforto extremo, abandonando a superficialidade e trazendo experiências autênticas de imersão no bioma. Criada em 1985, o Refúgio Ecológico Caiman foi a primeira operação de ecoturismo no Pantanal do Mato Grosso do Sul – mas de antigo, só a sabedoria e expertise dos passeios e experiências oferecidas. Suas três diferentes pousadas oferecem tudo que o hotel mais luxuoso consegue entregar: serviços de excelência em ecoturismo, hospedagem e gastronomia. Com eles, os hóspedes têm a chance de viver experiências únicas que incluem safári em veículo aberto, canoagem de contemplação, caminhadas e focagem noturna.

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Refúgio Ecológico Caiman – (diárias a partir de R$ 1 750 – pacotes de no mínimo três noites)

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Melhor lugar para birdwatching do Brasil

A América do Sul é conhecida como o continente das aves e possui quase um terço de todas as espécies do planeta. Despontando como um dos melhores municípios para a prática de birdwatching, o Mato Grosso do Sul leva vantagem na cadeia, uma vez que possui resquícios de biomas como Cerrado, Mata Atlântica, Chaco e, claro, Pantanal. No total, são mais de 630 espécies de aves catalogadas – 32% das existentes no país. Entre tuiuiús, emas, seriemas, tucanos e curicacas, as araras-azuis se destacam em meio a vegetação verde do Pantanal, onde o amarelo da mandíbula e dos olhos contrasta com elegância ao azul-royal do corpo. Apesar de ser uma espécie ameaçada de extinção, por lá, é certeza que você vai encontrar os casais juntinhos pelo céu azul ou grandes famílias dominando as árvores de Manduvi. Isso graças ao Projeto Arara-Azul, criado em 2003 no Pantanal sul-mato-grossense, que trabalha em prol da pesquisa, manejo e conservação da espécie. Num geral, são cerca de 615 ninhos monitorados, 57 fazendas e 3 mil indivíduos distribuídos. E detalhe: desde que o projeto começou o monitoramento, a população de araras praticamente triplicou (!!). No Refúgio Ecológico Caiman, fazenda que sedia o projeto em Miranda, estão 38% dos ninhos de arara-azul, ou seja, não tem erro, você vai encontrar arara o tempo todo.

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Um dos céus mais estrelados que você verá na vida

Pode apostar: é no Pantanal que você verá um dos céus estrelados mais lindos do Brasil. Pode ser por conta da vegetação típica do Pantanal, com natureza baixa, lagos e baías que deixam o clima mais frio durante a noite ou das fazendas alocadas longe de grandes centros urbanos, mas o céu se assemelha a um mar de estrelas, com milhares de constelações e grandes via lácteas brilhantes à olho nú. Um fato é, as planícies, sem montanhas no horizonte, dão a sensação de céu mais plano e próximo, tornando as noites estreladas ainda mais especiais. Um cenário sem fim que traz paz e reflexão.

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Cultura pantaneira

Um dos grandes privilégios de conhecer o Pantanal Sul com guias de campo é que, provavelmente, você estará acompanhado de um verdadeiro pantaneiro, com seu chapéu de palha, calça jeans, camisa, cinturão de couro e um facão pendurado, sempre disposto a contar mais sobre o bioma sob a sua própria perspectiva de morador, com contos, superstições e uma boa dose de sabedoria ancestral. Os pantaneiros possuem costumes próprios, que originaram-se a partir de influências de bandeirantes e dos garimpeiros do século 18, tal como dos imigrantes vizinhos do Paraguai, Argentina e Bolívia. A cultua vai desde tomar tereré em cuias feitas de chifre de boi, até montar num cavalo e explorar áreas alagadas, andar pelos campos de botina de couro e comer um bom churrasco de boi. Inclusive, de todos, a gastronomia com certeza não vai passar despercebida durante sua viagem. Muito churrasco no espeto de madeira, arroz e mandioca, caldo de piranha, pacu, pintado, dourado e, claro, acompanhamentos certeiros. A chipa (uma espécie de pão de queijo), sopa paraguaia (um bolo salgado de milho), saltenha e a fruta bocaiúva também entram na lista de coisas que você deve provar.

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Refúgio natural para a prática de pesca

O Pantanal é O destino para os amantes de pesca. Não à toa, suas centenas de rios e afluentes abrigam uma fartura de peixes, que chegam a cerca de 250 espécies catalogadas.  Com 250 mil quilômetros de extensão, o bioma formado principalmente por savana alagada, torna-se uma das maiores porções de terra úmida do planeta e, consequentemente, lar de peixes bem quistos no mercado da pesca. Para a prática, não precisa de muito, basta um barco, disposição, e um olhar atento por entre rios, lagoas e corixos. Espere animais-símbolos da região como dourados, barbados, curimbatás, pintados, surubins e jaús. Melhor ainda: é um dos melhores locais do mundo para imergir na vida selvagem, isto é, ao mesmo tempo que você pesca, tem também a possibilidade de encontrar tamanduás-bandeiras, jacarés, emas, antas e muitas aves. 

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Conheça a maior área inundada do mundo

A cada 24 horas, cerca de 178 bilhões de litros de água entram na planície pantaneira. Abrangendo parte dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e áreas na Bolívia e Paraguai, com quase 195 mil quilômetros quadrados, o Pantanal é a maior área úmida do mundo, fruto das enchentes do rio Paraguai e seus afluentes, que recebem mais água do que são capazes de suportar, alagando as terras baixas e os campos de vegetação rasa, transformando-se em vazantes.  Essa característica única, somado aos importantes títulos de Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco, além de estar presente na Constituição Brasileira como Patrimônio Nacional (que garante sua maior conservação), a região pantaneira tem a fundamental função de corredor biogeográfico, permitindo a dispersão e a troca de espécies de fauna e flora entre os lugares. Além disso, é fundamental para o suprimento de água, estabilização do clima e conservação do solo. 

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Fauna e flora riquíssimas e extrema necessidade por atenção

Em um mosaico de biodiversidade, o Pantanal abrange resquícios de outros quatros biomas, sendo eles a Amazônia, parte do Cerrado, Mata Atlântica e uma porção do Chaco boliviano, características que tornam o ambiente tão rico e diverso. A maior parte do território pantaneiro (70%) fica entre os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde a  legislação restritiva quanto a conservação desta floresta exige 50% de cobertura natural preservada, contudo, só isso não é o suficiente. De acordo com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o bioma está no pior cenário dos últimos 22 anos. O número de focos de incêndio aumentou em mais de 1.800% na comparação entre agosto de 2019 e de 2020. A organização World Wildlife Fund ainda alerta: a região adjacente, onde nascem muitos dos rios que transportam água para o Pantanal, já foi desmatada em 55%. Desmatamento e manejo inadequado de terras para agropecuária, barragens para a construção de hidrelétricas e crescimento urbano e populacional, colocam em risco o frágil equilíbrio ambiental da região.

Turismo no Pantanal: quem conhece, ama, e só quem ama, cuida. Compartilhe informações sérias e materiais sobre o assunto, faça parte da rede de solidariedade ao Pantanal e cobre das autoridades. Para compreender mais a dimensão da importância do Pantanal, durante a estadia na Pousada Caiman, trabalhos incríveis de sustentabilidade, conscientização e preservação do bioma são realizados.

Pietra Palma

É a viajante profissional e principal repórter do Carpe Mundi. Coleciona momentos e pedaços de seus caminhos pelo mundo através da escrita e em seus quase três anos de blog já escreveu mais de duas centenas de posts com dicas de viagens. Férias, feriados e finais de semana são sempre oportunidades para conhecer um novo lugar e exercitar a corrida, seu esporte preferido, além de acreditar que uma boa viagem tem o poder de reanimar a alma.

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