Quieto, remoto, de natureza bruta, biodiversa e encantadora: conheça Serras Gerais, no sudeste do Tocantins, um dos segredos mais bem guardados do Cerrado brasileiro, e o maior conjunto de serras do país.
Por ali, o turismo ainda não chegou com força, e as paisagens seguem rústicas e surpreendentes: cânions gigantes, cavernas misteriosas, rios de água azul cristalina e cachoeiras nada tímidas.
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ÍNDICE
- Onde são as Serras Gerais?
- Como chegar nas Serras Gerais
- Qual a melhor época para conhecer as Serras Gerais?
- O que fazer nas Serras Gerais
- Onde se hospedar nas Serras Gerais
Onde são as Serras Gerais?
As Serras Gerais ficam no sudeste do estado do Tocantins, na divisa com a Bahia e o Goiás, configurando o maior conjunto de serras contínuas do país, com aproximadamente 600 km de extensão de formações rochosas que chegam a mil metros de altitude e paisagens compostas por vales, cânions, mirantes, cachoeiras, cavernas e nascentes cristalinas espalhadas por 22 municípios, sendo alguns dos mais conhecidos: Dianópolis, Rio da Conceição, Almas, Pindorama e Aurora do Tocantins.
Como chegar nas Serras Gerais
Para quem vem de longe, o aeroporto mais próximo das Serras Gerais é o Aeroporto de Palmas, na capital do Tocantins. De lá, inicia-se o trajeto pelo roteiro das Serras Gerais, em uma viagem de mais 400km de estrada asfaltada para chegar até a base de escolha para explorar o destino. A dica é chegar com um dia de antecedência, explorar a capital e, pela manhã, começar a jornada.
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Em tempo: a melhor forma de conhecer Serras Gerais é contratando um pacote de viagem. Desta forma você estará amparado com logística, os melhores passeios selecionados, refeições de qualidade e, principalmente, carros próprios 4×4 pra não correr o risco de atolar em algum local – além do que, algumas atrações só podem ser acessadas com a presença de um guia credenciado.
Qual a melhor época para conhecer as Serras Gerais?
A melhor época para conhecer as Serras Gerais é durante a seca, entre maio e setembro, quando o clima está mais estável, com mais chance de céu azul e pouca ou nenhuma chuva para curtir bem as cachoeiras e rios de águas cristalinas no seu cenário ideal. Nesta época, à noite, a temperatura cai, tornando o clima bem confortável. O ponto negativo é que algumas cachoeiras também deixam de existir por conta do volume de água. Já de outubro a abril as chuvas são mais frequentes, dificultando passeios e deslocamentos.
O que fazer nas Serras Gerais
Lagoa do Japonês
A Lagoa do Japonês é mais famosinha e, inclusive, já foi locação da série e novela. Motivo de tanta fama são as águas cristalinas que, quando em contato com a luz do sol, refletem tons de azul e verde esmeralda. Sua misteriosa gruta de calcário cria um ambiente ainda mais místico. Apesar de ter um acesso complicadinho se for sem guia, a infraestrutura é boa para turistas. Além de nadar nas águas mornas da lagoa, também é possível flutuar com snorkel, tirar fotos no caiaque transparente e descer de tirolesa.
Em tempo: resultado disso é que é bem lotado e diferente das fotos – o que torna o passeio um pouco desgastante. Se programe para ir em horários alternativos.
Canyon Encantado
Cravado no coração de Almas, o Canyon Encantado é mesmo tudo aquilo que seu nome idealiza. Ali, paredões de mais de 70 metros de altura cercam o ambiente, dentre os quais quatro deles são contemplados com finas quedas d’água que, além de ecoarem o som pelo ambiente, também criam uma prainha natural e, de quebra, levantam uma leve névoa, que refresca pós trilha. Falando nisso, para chegar lá é preciso pegar uma trilha de 5,2km (ida e volta) de um percurso levemente íngreme e de terreno irregular, mas, no fim, a recompensa.
Cidade de Pedra
A Cidade de Pedra, no alto da Serra Negra de Almas, é formada por um labirinto natural de 15 km² de formações rochosas esculpidas ao longo dos séculos pela ação do vento e da chuva, formando o que hoje assemelha-se a uma cidade em ruínas ancestral. É uma mistura de uma curiosa geologia, com uma imensidão natural que culmina em um cenário perfeito pré histórico. A trilha de acesso é leve e acessível com guia.
Arco do Sol
Imagine assistir ao pôr do sol do Cerrado em cima de uma pedra de formação única e com vista panorâmica da vegetação. No Arco do Sol, o sol se encaixa perfeitamente no vão da pedra de arenito e vai-se criando um espetáculo de luz e sombra. O acesso pede um 4×4 para atravessar um areia fofa e, depois, uma curta caminhada até o point principal.
Trilha Urubu Rei
A Trilha Urubu Rei é rústica, bem conservada e sempre vazia. Fica dentro de uma propriedade particular, do sr Davi e da Dona Antônia, local esse sem energia elétrica onde eles não só liberam o acesso à cachoeira, como também recebem os turistas para almoço ou pelo para uma hospedagem mais roots. A caminhada atravessa a mata nativa e é super tranquila, alcançando uma cachoeira alta, com um pequeno e raso poço, onde dá para se refrescar bem com uma massagem natural das águas.
Onde se hospedar nas Serras Gerais
Korubo Safári Camp
A Korubo oferece a hospedagem mais autêntica das Serras Gerais, para quem quer viver o Cerrado com tempo, conforto e sem perrengues. A proposta da Korubo é unir imersão selvagem e atendimento de alto nível em um roteiro completo que inclui hospedagem, trilhas guiadas e experiências exclusivas. Estamos falando de noites rústicas em um glamping estruturado de tendas africanas ao som dos pássaros e da vida selvagem, além da pensão completa com refeições preparadas com alimentos naturais e típicos do cerrado, aventura off road em safáris com caminhões panorâmicos e trilhas guiadas.
A base da experiência fica no alto da Serra das Almas, no município de Almas, em uma área isolada, com vistas amplas do Cerrado e acesso privilegiado a algumas das paisagens mais incríveis da região. E a estrutura do glamping conta com luz elétrica, banheiro com chuveiro quente, área de convivência com redário, piscina e deck panorâmico.
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O que levar na mala para as Serras Gerais?
Lanterna, repelente, protetor solar, bota de trilha, calça leve, casaco leve. Além disso, levar roupas de banho, chinelo, sandália ou sapatilha aquática, óculos e remédios de uso pessoal.
É feita de Vinylon F, garantindo durabilidade e resistência, espaços bem distribuídos tanto frontais, quanto internos, além de ser de fácil acesso e com zíper duplo. Sua alça pode ser ajustada para usar na cintura ou na transversal.
Atemporal, resistente, espaçosa, impermeável e pensada nos detalhes para usar em todas as ocasiões, das trilhas ao uso diário. É possível comprar organizadores à parte para mais bolsos internos ou para acoplar a garrafinha.
O chapéu funciona bem para atividades mais leves, para trilhas, cachoeiras, um dia na piscina… É leve, 100% poliéster, com abas largas e cordão com ajuste para evitar que ele voe, especialmente interessante para usar entre trajetos.
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Básica, vai com tudo, tem manga curta e é toda confeccionada em material orgânico e reciclado. Perfeita para os dias quentes, ela absorve a umidade corporal e seca rapidamente, mantendo o corpo fresco e confortável.
Leve, impermeável e muito compactável – pode ser embalada no seu próprio bolso. É confeccionada em poliamida e algodão e um tecido resistente à água. Tem capuz ajustável e bolsos.
Perfeito para aventuras ao ar livre, passeios, viagens e até mesmo para o dia a dia. Design bem ajustado, cordão interno com ajuste na cintura e comprimento no meio da coxa, com fendas nas costuras laterais.
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