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Café mais caro do mundo: FAQ do Kopi Luwak e seu processo nada convencional

Se você aprecia um bom café, sabe que sabores, aromas e texturas variam bastante de grão para grão. Não à toa, a bebida é a segunda mais consumida no mundo, ficando atrás apenas da água.

Você sabia que o café mais caro do mundo passa pelo intestino de um pequeno mamífero asiático? O Kopi Luwak é feito a partir de grãos ingeridos e excretados pela Civeta, um animal semelhante a um gato selvagem. O resultado é uma bebida de sabor único – e de preço altíssimo: pode custar milhares de dólares por quilo. Veja abaixo um FAQ completo sobre o café mais caro do mundo.

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ÍNDICE:

  1. O que é o Kopi Luwak?
  2. Por que o Kopi Luwak é tão caro?
  3. Onde é produzido o café mais caro do mundo?
  4. O que é a Civeta?
  5. Qual é o sabor do café mais caro do mundo?
  6. Curiosidades sobre o café mais caro do mundo
  7. Existe Kopi Luwak no Brasil?

O que é o Kopi Luwak?

Kopi Luwak é o nome de um café super raro e caríssimo que vem da Indonésia. Mas o que torna ele tão especial? É o jeito inusitado de como ele é “produzido”. Os grãos são comidos por um bichinho chamado Civeta, digeridos e expelidos (sim, das fezes mesmo). Depois de higienizados, os grãos ganham um sabor diferente e são processados para virar um café considerado dos mais sofisticados do mundo. O Kopi Luwak ficou ainda mais famoso depois do filme “Antes de Partir” (2007), com Jack Nicholson. No longa, o personagem é apaixonado por esse café, que aparece como símbolo de luxo e exclusividade.

A Civeta (uma espécie de gato selvagem asiático) come as cerejas maduras do café, mas seu organismo não digere o grão por completo. Durante a digestão, o grão passa por um processo natural de fermentação, com enzimas, e isso altera o sabor final. Depois, os grãos são retirados das fezes, higienizados com todo cuidado, secos ao sol e torrados levemente. Resultado: um café menos ácido, mais aveludado e com notas adocicadas.

Por que o Kopi Luwak é tão caro?

O processo de coleta é manual e trabalhoso. Além disso, os grãos precisam passar por um animal específico, que só vive em certas regiões da Ásia, e que tem hábitos noturnos bem difíceis de controlar. Tem ainda os custos de importação e a raridade do produto feito com Civetas em liberdade, que é o mais valorizado (e ético). O valor do quilo pode variar entre US$ 400 e US$ 3 000. Uma xícara? Pode sair por até US$ 100, dependendo do lugar.

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Onde é produzido o café mais caro do mundo?

O Kopi Luwak é típico da Indonésia, especialmente em ilhas como Sumatra, Java, Bali e Sulawesi. Mas também tem produção nas Filipinas e no Vietnã, onde o café é chamado de Kape Alamid ou Ca Phe Chon, dependendo da região. Nessas versões, o processo é parecido, mas com nomes e variações locais.

O que é a Civeta?

A Civeta é um pequeno mamífero que lembra um gato misturado com uma fuinha. Ela vive nas florestas tropicais da Ásia e da África, gosta de subir em árvores e é ativa à noite. Se alimenta de frutas, insetos e pequenos animais. Ela tem um papel indispensável na produção do Kopi Luwak, mas atenção: a versão ética do café é feita com Civetas soltas na natureza, sem aprisionamento.

Infelizmente, há produtores que mantêm esses animais em gaiolas, forçando-os a comer só café – o que é cruel e prejudicial à saúde deles. Por isso, é importante consumir marcas que garantem a produção sustentável e livre de maus-tratos.

Qual é o sabor do café mais caro do mundo?

O sabor do Kopi Luwak é bem diferente dos cafés tradicionais. Ele é menos amargo, tem pouca acidez, textura aveludada e um leve dulçor, com toques de frutas vermelhas, chocolate e caramelo. É uma bebida que se destaca pelo sabor suave, corpo encorpado e final cremoso.

Curiosidades sobre o café mais caro do mundo

Existe Kopi Luwak no Brasil?

Não temos civetas por aqui, mas temos uma versão parecida feita com a ajuda de outra criatura: o Jacu, uma ave nativa da Mata Atlântica. Em algumas fazendas do Espírito Santo e Minas Gerais, o café jacu é produzido com o mesmo princípio – a ave come os frutos e depois os grãos são coletados das fezes. É raro, caríssimo e também polêmico, mas 100% brasileiro.

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Por Maria Eduarda Paiva
@ddudapaiva_

Com os pés na areia e o coração em alto mar, acredita que viajar e conhecer novas culturas traz a oportunidade de evoluir e criar mais empatia. Carioca de sangue, já morou na praia, no interior, em cidade grande e no exterior - Duda está sempre disposta a sair da zona de conforto. Fez faculdade de jornalismo com o objetivo de dar voz aos que não tem.

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