Composto por 33 ilhas, o Bahrein é um pequeno território no Golfo Pérsico declarado reinado em 2002. Conectado à Arábia Saudita por uma ponte de 24 km (mas consideravelmente mais aberto e receptivo do que a vizinha), o país de maioria muçulmana tem praias e desertos bonitos na paisagem e Manama, uma capital vibrante. Fruto da riqueza gerada pela produção de petróleo, a cidade multicultural (habitada também por uma grande população de expatriados) tem traços históricos interessantes e uma crescente cena de arte e gastronomia. Se você gosta de sair do lugar-comum, veja o que precisa saber para conhecer o turismo de Bahrein.

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Atrações imperdíveis do Bahrein:

Turismo Bahrein

FORTE DO BAHREIN (QAL’AT AL-BAHRAIN)

A 10km de Manama, o forte foi construído pelos portugueses no século 16 numa área onde acredita-se ter sido a capital do Império Dimun na Antiguidade. O legal é passear por ali para curtir o pôr do sol (e fugir das altas temperaturas durante o dia), com uma vista linda para o skyline da cidade. Ao escurecer, diversas luzes são acesas em todo forte, criando uma atmosfera ainda mais bela. Também vale visitar o museu e o café do forte. Funciona diariamente das 8h às 18h (o museu cobra entrada, mas o forte é gratuito).

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GRANDE MESQUITA (AL-FATEH GRAND MOSQUE)

Esta é a maior mesquita do Bahrein, e também a mais exuberante e imponente. Aliás, é a única aberta a não muçulmanos no país (é preciso vestir abayas e hijabs para entrar, mas eles fornecem as vestimentas no local). Foi inaugurada em 1988, têm sua arquitetura em estilo islâmico e capacidade para 7 mil pessoas. O tour guiado mostra todos os ambientes e fala sobre a história do Islã – tente ir na hora de uma das cinco rezas do dia. Fica aberta das 9h às 17h (fecha às sextas-feiras e feriados); entrada gratuita.

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AMWAJ

Reduto dos expatriados que vivem no país, Amwaj é composta por 7 ilhas e foi construída com o intuído de imitar os canais de Veneza como presente de casamento para a Princesa Real Amwaj. Ali estão um belíssimo palácio à beira-mar e praias deliciosas que você pode curtir de biquíni (coisa não permitida em outros locais do país). Amwaj fica a 18 km do centro de Manama.

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FAZENDA DE CAMELOS REAL (ROYAL CAMEL FARM)

Há várias fazendas de camelos no Bahrein, mas esta é diferente, pois pertence à família real e não tem como objetivo criá-los para corridas ou consumo da carne. Os cerca de 500 bichos ali têm vida de rei, pois tudo o que fazem é comer, descansar à sombra de das belas instalações do lugar e posar para as fotos com turistas. A entrada é gratuita: é só estacionar e caminhar entre os camelos – dá pra ver filhotinhos com as mães! Vale lembrar que não tem lugar para comprar água ou comida, então leve com você, porque o sol é de rachar. Aberto diariamente das 8h às 17h; entrada gratuita.

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ÁRVORE DA VIDA (SHAJARAT-AL-HAYAT)

Esta lendária árvore está localizada em meio a uma extensa zona árida na qual a vegetação consiste apenas em algumas plantas rasteiras. Em meio a este lugar estéril, com poucas formas de vida, sobressai a árvore verde e saudável. Acredita-se que ela tenha sobrevivido graças às suas raízes longas, que podem ter encontrados fontes de água profundas. Reza a lenda que ali ficava o bíblico Jardim do Éden. A árvore fica a 40 km da capital Manama.

arvore

Dicas importantes para conhecer o Bahrein:

Língua: Árabe, mas a maioria da população também fala inglês.

O que levar na mala: Mulheres: Calças e bermudas compridas, blusas não decotadas e justas, saias longas. Biquínis somente para clubes e piscina do hotel. Homens: Calças e bermudas no joelho, camisetas, camisas. Sungas somente para clubes e piscina do hotel. Como o clima é muito seco, não se esqueça de levar boné/chapéu, protetor labial e creme hidratante.

Quando ir: O clima do Bahrein é árido e o céu quase não tem nuvens. A melhor época para ir é do início de abril ao meio de maio e do meio de outubro ao fim de novembro – assim dá para curtir as praias mas não pegar calor escaldante. No inverno, de novembro a março, a temperatura média é de 22 graus. No verão, chega a 42 graus.

Moeda: Dinar Bareinita (BHR). O dinar é uma das moedas mais fortes do mundo e a taxa de câmbio frente ao real brasileiro hoje é de 1 dinar = R$ 10,02.

Como se locomover: O melhor é alugar um carro para se deslocar pelas cidades do país.

Passaporte e visto: É preciso passaporte com validade mínima de 6 meses sem carimbos de Israel (coisa comum em quase todos os países do Oriente Médio). O visto é concedido na imigração mediante a pagamento de 5 dinars (cerca de R$ 50). Eles podem solicitar passagem de ida e volta, assim como voucher de reserva de acomodação.

Vacina: É obrigatória a certificação internacional de vacinação contra febre amarela.

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A AUTORA:

Suriàn Dupont é uma brasileira de origem suíça e espírito nômade – já passou por 22 países e viveu 2 anos na Austrália. Formada em Turismo pela PUCRS e pós-graduada em marketing digital, busca inspirar outros viajantes a explorarem diferentes lugares do mundo. Adora conhecer pessoas, línguas e culturas diferentes e é apaixonada pelos seus dois cãezinhos, fotografia e bons vinhos. Você pode acompanhá-la no blog Garfo e Mala, no seu perfil do Facebook e no Instagram @garfoemala.

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