Companhia aérea com as tarifas mais baratas para ir à Ásia, a Ethiopian Airlines fornece o serviço de stopover, ou conexão prolongada, em Adis Abeba, a capital da Etiópia. São 72 horas ganhas no país sem nenhum custo a mais à passagem.

STOPOVER ETHIOPIAN AIRLINES

Funciona assim: quem reserva passagem, por exemplo, pra Bangkok com a Ethiopian Airlines, tem na hora da compra a opção de ficar até 72 horas na Etiópia na ida ou na volta sem pagar nada a mais por isso. É, basicamente, um país a mais que você tem a chance de conhecer na mesma viagem.

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STOPOVER ETHIOPIAN AIRLINES: 72 horas na Etiópia entre Adis Abeba e Lalibela

A Etiópia é interessantíssima. Tem paisagens surreais, é um prato cheio no quesito gastronomia e expressa suas culturas com muita autenticidade. Em 3 dias de viagem, Adis Abeba, a capital e porta de entrada do país, pede uma parada rápida. E, de lá, a ideia é seguir pra Lalibela e suas igrejas monolíticas escavadas na rocha, Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.

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ADIS ABEBA

Capital do país e de toda a região Nordeste da África a 2 300 metros de altitude, é de Adis Abeba que vai começar o seu stopover. A maior atração da cidade é Museu Nacional da Etiópia, onde estão os fósseis de Lucy, o ser humano mais antigo que teria vivido há 3,2 milhões de anos, e, logo depois, a Catedral Santíssima Trindade – o país tem a maioria da população cristã. Também é interessante uma passada rápida no caótico Addis Mercato pra comprar café e souvenirs. Não perca também os restaurantes Makush Gallery, onde funciona uma galeria de arte muito legal, ótimo pro almoço, e o 2000 Habesha, que serve comida etíope e tem apresentações de danças típicas todas as noites. Fora isso não há muito o que ver: Adis Abeba é mais uma cidade de conexão do que destino em si. Mas pelo tanto de construções acontecendo ali ao mesmo tempo, promete que dentro de algumas décadas surpreenderá o mundo do turismo.

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LALIBELA

As igrejas monolíticas milenares esculpidas na rocha de Lalibela, esse santuário cristão ortodoxo da Etiópia também chamado de Jerusalém da África, são Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO e a atração mais procurada do país.

A história do local remonta ao século 12, quando o Rei Lalibela ordenou a construção dessas 11 igrejas, esculpidas inteiramente em um único bloco de rocha, para que os fieis não precisassem mais passar pelos riscos da peregrinação até Jerusalém. Hoje, Lalibela é habitada basicamente por famílias de curas, os sacerdotes etíopes, que se vestem de branco, usam véus na cabeça e bastões pra caminhar. Os quais você vai ver em peso durante a visita às igrejas, que só é realizada com guia por 800 birr o dia (cerca de US$ 30). Também é costume ter um sapateiro pra cuidar dos calçados do grupo em frente às igrejas (pra entrar nelas tem que tirar os sapatos), que cobra 3 birr por pessoa por igreja (como são 11 igrejas, dá cerca de US$ 3 no fim). E separe uns trocados pra hora de visitar as igrejas: cada vez que o cura responsável te mostrar a cruz de cada uma, é espero que você deixe uma doação ali. A mais famosa delas é a de São Jorge, que tem a imagem de uma cruz gravada no teto. No mais, uma caminhada pela cidade de ruas de terra garante ótimos souvenirs e toda a simpatia das crianças locais, que ficam atrás de você perguntando da sua vida e querendo conversar.

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COMO CHEGAR EM LALIBELA: 1h de voo desde Adis Abeba com a Ethiopian Airlines

*Stopover Ethiopian Airlines: o Carpe Mundi viajou à Etiópia à convite da companhia aérea. Este post reflete a opinião independente e pessoal da autora.

Anna Laura

Um dos maiores nomes do turismo no Brasil, Anna viaja há 10 anos em busca de construir um mundo mais consciente, sustentável e a favor da natureza, propondo mais autoconhecimento através de suas experiências pelo globo. Jornalista por formação e fotógrafa por vocação, é editora do Carpe Mundi e Co-founder da plataforma de curadoria em aluguel de temporada Holmy, 100% nacional e de equipe feminina.

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