Mangue Seco, no município de Jandaíra, bem na divisa da Bahia com Sergipe, é um daqueles pedacinhos do litoral que não ainda não foram “gourmetizados”. 

Há 30 anos, Jericoacoara pode ser imaginada como um lugarzinho onde a vida ainda passa lenta, o clima é cálido, não tem nada e tem tudo ao mesmo tempo: ideal pra desligar o celular e passar uns dias acalmando a mente.

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ÍNDICE

  1. O que fazer em Mangue Seco?
  2. Onde ficar em Mangue Seco?
  3. Como chegar a Mangue Seco?
  4. Quando ir a Mangue Seco?
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O que fazer em Mangue Seco?

Um minúsculo e sonolento vilarejo com casinhas coloridas e chão de areia, uma igrejinha, uns artesanatos, uns restaurantes, não mais que 200 habitantes – o Recanto da Dona Sula vende compotas e sorvetes com frutas da região. Atrás dele, dunas a perder de vista unidas a uma vegetação bonita e virgem que foram cenário da novela global Tieta, de 1989. A partir da vila, dá pra ir andando até a praia, que está a menos de quinze minutos de caminhada, pelo atalho do final da beira-rio. Quem vai de bate-volta costuma embarcar nos passeios organizados pela cooperativa de bugueiros, que escalam as dunas e deixam ver vistas bonitas do alto. O mais popular é o chamado passeio médio (R$ 130 pra 4 pessoas), que tem parada pra esqui-bunda e vai até o Morro do Caju, a duna mais alta de Mangue Seco, habitada por grandes cajueiros.

Na praia, de ondas fortes e uma faixa de areia extensa e vazia, é possível caminhar até não ter absolutamente mais ninguém no seu campo de visão. Há um ponto onde há estrutura com barracas de palhoça, redes, banheiros e um restaurante (chamado singelamente de Restaurante de Frutos do Mar), que serve pratos com peixe, camarão e lagosta (a mistura de água doce e salgada propicia a formação de áreas de mangue e, consequentemente, a fartura de frutos do mar). Os bugueiros costumam deixar o pessoal ali e dar um tempo pra curtir a praia e a comida.

O melhor mesmo é dormir duas noites pra curtir a calmaria com propriedade e poder conhecer a península a pé. Pode-se nadar nas águas calmas e mornas e levemente salobras do rio, limpas e transparentes em alguns pontos, varar as dunas, andar entre os coqueirais, deitar nas redes pra botar a leitura em dia, acostumar os ouvidos a um silêncio perene. De noite, a luminosidade quase zero garante um céu lotado de estrelas.

Onde ficar em Mangue Seco?

Pousada O Forte: Rústica e arrumadinha, fica a meio caminho entre a vila e a praia. Tem um terreno grande com redes espalhadas por todo canto onde os quartos ficam dispostos em chalezinhos coloridos. A piscina gostosa fica colada na areia e no rio.
Diárias desde R$ 389, RESERVE AQUI!

Mangue Seco Hostel: Tem quartos para até 4 pessoas, móveis novinhos, cozinha e lavanderia comuns, um bom quintal com redes e um terraço com vista pra água. Eles fornecem pranchas de stand up pra remar no rio calminho.
Diárias desde R$ 135 quarto pra 2, R$ 230 quarto pra 4, RESERVE AQUI!

Pousada Grão de Areia: Pé na areia e com vibe tropical, atividades como mergulho e pesca estão disponíveis na região. É pet-friendly e a maioria dos quartos têm sacada e varanda. Obs: aproveite para apreciar um belíssimo pôr do sol no local.
Diárias desde R$ 180, RESERVE AQUI!

Como chegar a Mangue Seco?

A partir do povoado de Pontal, em Sergipe (no Google Maps você acha como Pousada Givaldo Pontal), a 250 km de Salvador e 80 km de Aracaju. Você pode deixar o carro ali num estacionamento e pegar lanchas rápidas ou barcos locais que viajam pelo Rio Real até Mangue Seco. Quem estiver sem carro pode pegar tours bate-volta da CVC (na Bahia, a representante é a Grou) saindo de outras localidades da Linha Verde/Estrada do Coco (Praia do Forte, Imbassaí).

Opções de passeios na Bahia:

Quando ir a Mangue Seco?

O tempo é quente o ano todo; no litoral norte da Bahia. chove bastante de abril a junho. Pra quem quer feriados com tranquilidade (inclusive Réveillon e Carnaval), é o lugar certo.

*O Carpe Mundi foi à Bahia a convite do Grand Palladium Imbassaí e da CVC. O conteúdo do post reflete apenas a opinião da autora.

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