As Serras Gerais reúnem algumas das cachoeiras mais gostosas e menos conhecidas de Tocantins, provando que tem sim beleza e natureza exuberante para além do Jalapão.
Com águas cristalinas, em paredões rochosos, cânions e trilhas em veredas e rios, confira aqui as melhores cachoeiras das Serras Gerais para incluir no seu roteiro.
ÍNDICE
- Onde ficam Serras Gerais?
- O que visitar nas Serras Gerais?
- É preciso guia para conhecer as Serras Gerais?
- Qual a melhor época para visitar as Serras Gerais?
- O que levar para as cachoeiras de Serras Gerais?
- Quais são as melhores cachoeiras das Serras Gerais
Onde ficam Serras Gerais?
As Serras Gerais ficam no sudeste do estado do Tocantins, na divisa com a Bahia e o Goiás, configurando o maior conjunto de serras contínuas do país, com aproximadamente 600 km de extensão de formações rochosas que chegam a mil metros de altitude e paisagens compostas por vales, cânions, mirantes, cachoeiras, cavernas e nascentes cristalinas espalhadas por 22 municípios, sendo alguns dos mais conhecidos: Dianópolis, Rio da Conceição, Almas, Pindorama e Aurora do Tocantins.
O que visitar nas Serras Gerais?
Entre os principais passeios inclusos estão: Lagoa do Japonês, Vale dos Pássaros, trilhas exclusivas do Safari Camp, Cânion Encantado, Cidade de Pedras, Arcos do Sol e o Cânion da Suçuapara. Todos conduzidos por guias experientes, com transporte em caminhão panorâmico e paradas para banho e contemplação.
LEIA TAMBÉM: Serras Gerais, Tocantins: um paraíso escondido no Cerrado (e como explorar!)
Turismo no Norte do Brasil: o que você precisa conhecer pelos 7 estados
É preciso guia para conhecer as Serras Gerais?
Sim, é recomendado e, em alguns casos, obrigatório, já que a maioria das atracões estão localizadas em áreas remotas, muitas vezes sem sinalização e com acesso limitado por estradas de terra. Fora que contratar um guia vai ser sempre benéfico para enriquecer mais a experiência, com infos mais completas sobre fauna, flora e até a cultura da região.
Qual a melhor época para visitar as Serras Gerais?
A melhor época para conhecer as Serras Gerais é durante a seca, entre maio e setembro, quando o clima está mais estável, com mais chance de céu azul e pouca ou nenhuma chuva para curtir bem as cachoeiras e rios de águas cristalinas no seu cenário ideal. Nesta época, à noite, a temperatura cai, tornando o clima bem confortável. O ponto negativo é que algumas cachoeiras também deixam de existir por conta do volume de água. Já de outubro a abril as chuvas são mais frequentes, dificultando passeios e deslocamentos.
O que levar para as cachoeiras de Serras Gerais?
É feita de Vinylon F, garantindo durabilidade e resistência, espaços bem distribuídos tanto frontais, quanto internos, além de ser de fácil acesso e com zíper duplo. Sua alça pode ser ajustada para usar na cintura ou na transversal.
Atemporal, resistente, espaçosa, impermeável e pensada nos detalhes para usar em todas as ocasiões, das trilhas ao uso diário. É possível comprar organizadores à parte para mais bolsos internos ou para acoplar a garrafinha.
O chapéu funciona bem para atividades mais leves, para trilhas, cachoeiras, um dia na piscina… É leve, 100% poliéster, com abas largas e cordão com ajuste para evitar que ele voe, especialmente interessante para usar entre trajetos.
Use o cupom ANNALAURA para 10% OFF na Fjällräven
Para trilhas leves ou até dentro do rio, a papete vai super bem. Ela vai dar leveza e conforto aos pés, ao mesmo tempo que garante segurança, com uma entressola com absorção de impacto, solado com tração e formato anatômico.
A toalha de microfibra é a melhor alternativa para os passeios ao lagos; ela seca rápido, tem alto poder de absorção, pouco volume, dispensa ferro de passar, não irrita a pele… e também pode ser usada na piscina.
Durante trilhas e caminhadas o corpo libera de 500ml a um litro de água por hora através da transpiração, por isso, uma garrafa d’água é o item indispensável! De preferência térmica, para água geladinha.
Melhores cachoeiras das Serras Gerais
Serras Gerais têm o ambiente perfeito para abrigar um tanto de cachoeiras: abundância de rios, nascentes, serras e desníveis, que favorecem a formação das quedas d’água, seja cascatas escondidas entre cavernas ou mesmo grandes cachoeiras em cânions sem fim. São mais de 30 cachoeiras catalogadas entre os municípios de Aurora do Tocantins, Natividade, Ponte Alta do Tocantins, Dianópolis e, principalmente de Almas, onde estão as mais procuradas delas.
Cachoeiras exclusivas Korubo
A Korubo oferece a hospedagem mais autêntica das Serras Gerais, para quem quer viver o Cerrado com tempo, conforto e sem perrengues. A proposta da Korubo é unir imersão selvagem e atendimento de alto nível em um roteiro completo que inclui hospedagem, trilhas guiadas e experiências exclusivas. Estamos falando de noites rústicas em um glamping estruturado de tendas africanas ao som dos pássaros e da vida selvagem, além da pensão completa com refeições preparadas com alimentos naturais e típicos do cerrado, aventura off road em safáris com caminhões panorâmicos e trilhas guiadas. A base da experiência fica no alto da Serra das Almas, no município de Almas, em uma área isolada, com vistas amplas e acesso privilegiado a algumas das paisagens mais incríveis da região. A estrutura do glamping conta com luz elétrica, banheiro com chuveiro quente, área de convivência com redário, piscina e deck panorâmico.
LEIA MAIS: Glamping no Brasil: 21 campings de luxo para acampar com conforto
Korubo Safari Serras Gerais: tudo sobre o acampamento de luxo no Cerrado
Cachoeira do Boqueirão
Ao final de um pequeno cânion, a água despenca por 30 metros de altura, formando um poço raso de areia, mas reconfortante para massagear as costas e se refrescar do calor da trilha.
Cachoeira da Vereda
Para mudar um pouco o cenário, a Cachoeira da Vereda, tem uma queda fina, deliciosamente refrescante e localizada dentro de uma área totalmente protegida dentro da propriedade da Korubo.
Cachoeira do Lajeado
Além do poço de areia, a cachoeira possui uma gruta com um grande banco natural dentro da água, onde é possível sentar e relaxar ouvindo o som das águas e dos pássaros da região.
Cânion Encantado
Ali no Canyon Encantado, paredões de mais de 70 metros de altura cercam o ambiente, dentre os quais quatro deles são contemplados com finas quedas d’água que, além de ecoarem o som pelo ambiente, também levantam uma leve névoa, que refresca pós trilha, e criam uma prainha natural, a Prainha do Elias, perfeita para um banho refrescante tranquilo.
Cachoeira da Cortina e Cachoeira do Urubu Rei
Tanto a Cachoeira da Cortina quanto a Cachoeira do Urubu Rei ficam na propriedade do Seu Davi e da Dona Antonia, no Vale dos Pássaros. A mesma trilha dá acesso às duas cachoeiras, com cerca de 3,7km de extensão, bem preservada, cercada por araras, tucanos, macacos e quase sempre acompanhada do cachorro mascote da propriedade.
Cachoeira da Cortina
Do alto de um paredão de pedra de 70 metros de altura despenca a água da cachoeira. Na base, forma-se um poço para banho, mas, para um passeio ainda mais completo, também é possível acessá-la por cima, para ancoragem, que consiste em, basicamente, vestir um equipamento de escalada, ir até a borda da cachoeira e deixar os pés balançando. É necessário guia.
Cachoeira do Urubu Rei
Com mais um quilômetro de caminhada a partir da Cachoeira do Cortina, é possível acessar a Cachoeira do Urubu Rei. O trajeto atravessa a mata nativa e é super tranquila, alcançando uma queda alta, de 65 metros de altura, caindo pelo paredão de arenito e formando, na base, um pequeno e raso poço, onde dá para se refrescar bem com uma massagem natural das águas.
Cachoeira do Brejo Limpo
A 7 km do município de Rio da Conceição, a Cachoeira do Brejo Limpo encanta pela acessibilidade e, claro, pela beleza. A queda principal tem 15 metros de altura, que forma um poço de águas cristalinas e é acessível através de uma fácil trilha de 460 metros de extensão. Mas a graça e a aventura mesmo está no passeio das 17 travessias, que consiste em subir o rio através de uma trilha aquática, atravessando 17 pequenas piscinas de água cristalina, degrau a degrau, algumas, inclusive, com mini cânions. Por fim, a cachoeira maior, do Brejo Limpo. A visitação só é feita com guia turístico local e as travessias o uso do colete é obrigatório.
Cachoeira do Registro
Localizada no município de Taguatinga, a Cachoeira do Registro é uma joia ao olhar. Fica dentro de uma Central Hidroelétrica e a entrada é gratuita – mas é limitada a 20 minutos, até porque a visita é apenas para contemplação. Motivo disso é que, ali, a queda d’água está represada, ou seja, tem seu fluxo natural semi interrompido, mas quando os visitantes chegam, a queda é liberada, tornando o fluxo bem maior, consequentemente, bem forte. A visita é pelo alto, onde é possível ver a água caindo por 45 metros de altura, formando, embaixo, um poço cristalino natural.
Em tempo: estenda o passeio até o Balneário de Taguatinga, a poucos quilômetros da cachoeira, onde é possível desfrutar um pouco da beleza das águas ora azuis, ora verdes cristalinas, para nadar e se refrescar.
Extra: cachoeiras no Jalapão (TO)
Cachoeira do Formiga
A Cachoeira do Formiga é clássica nos roteiros pelo Jalapão – não à toa, já que é uma das mais bonitas. A queda d’água não é grande, mas a piscina que se forma é perfeita: a água não é supergelada, característica de cachoeiras, e, melhor ainda, é mega transparente, nível dá para ver o fundo de area de calcário, que dá o tom esverdeado impactante. Ela está localizada em área particular e o ingresso custa R$ 20 por pessoa. É uma das atrações mais concorridas do Jalapão, então nao espere calmaria e tranquilidade, principalmente nos finais de semana e feriados prolongados.
Cachoeira da Velha
A Cachoeira da Velha só não é a mais visitada do Jalapão porque sai uns quilômetros do circuito turístico padrão, mas com certeza chama a atenção. Trata-se da maior cachoeira em volume de água da região do Jalapão, localizada a cerca de 120 quilômetros da cidade de Mateiros, dentro do Parque Estadual do Jalapão. Seu cenário grandioso até parece uma réplica simplificada das Cataratas do Iguaçu. São duas quedas em semicírculo com cerca de 100 metros de largura e uma queda de cerca de 20 metros de altura, acessadas para observação por uma plataforma de madeira. Para quem quer curtir mais intensamente, é possível fazer rafting, que chega aos pés do véu. O acesso é gratuito e o carro chega à beira da plataforma.
LEIA TAMBÉM: Turismo no Cerrado: 8 motivos para conhecer esse bioma incrível já