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Turismo em Malta: localização, principais passeios e melhor época para visitar

TURISMO EM MALTA

Localizado entre o Sul da Europa e o Norte da África, Malta é um arquipélago que vem conquistando cada vez mais viajantes.

Com cidades históricas reconhecidas pela Unesco, praias de águas cristalinas, clima ameno quase o ano todo e custos geralmente mais baixos que em outros destinos europeus, o país oferece uma combinação única de história, lazer e cultura. A influência de diferentes povos se reflete na arquitetura, nos costumes, na gastronomia e até no idioma, tornando cada passeio uma oportunidade de mergulhar na rica identidade maltesa.

Veja abaixo tudo sobre o turismo em Malta!

ÍNDICE:

  1. Qual a melhor época para ir à Malta?
  2. Onde fica Malta?
  3. Por que visitar Malta?
  4. O que fazer em Malta?

Qual a melhor época para ir à Malta?

Uma das melhores épocas para visitar Malta é, naturalmente, durante o verão Europeu, de junho a agosto, quando a ilha rapidamente se transforma em um destino de muito sol, águas cristalinas e agito, atraindo gente do mundo inteiro para suas ruas. Para quem prefere um ambiente mais tranquilo, a primavera também encanta, entre março e junho, já que o clima é ameno e os pontos turísticos ainda não estão lotados.

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Onde fica Malta?

Malta é um arquipélago no coração do Mediterrâneo, formado por três ilhas principais, Malta, Gozo e Comino, e algumas ilhotas menores. Apesar do tamanho, o país ocupa uma posição estratégica: fica a apenas 93 km ao sul da Sicília, na Itália, e cerca de 300 km ao norte do litoral africano. Gozo é mais rural e tranquila, conhecida pelas paisagens verdes e pelo ritmo de vida mais lento, já Comino é praticamente inabitada, mas guarda uma das maiores atrações do país, a Blue Lagoon. Veja mais abaixo!

Por que visitar Malta?

Com mais de 300 dias de sol por ano, o arquipélago oferece um clima agradável em qualquer estação, ideal para aproveitar suas praias e passeios ao ar livre. A história é outro ponto forte: o país abriga templos mais antigos que as pirâmides, cidades medievais e a impressionante Valleta, capital considerada Patrimônio da Humanidade. E mais: você verá paisagens naturais deslumbrantes, com falésias, enseadas e águas azul-turquesa que encantam viajantes do mundo inteiro. E, para completar, Malta guarda uma cultura única, marcada pela mistura de influências árabes, italianas e britânicas, que se refletem na gastronomia, na arquitetura e até no idioma local.

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O que fazer em Malta?

– Cruzeiro com a Xlendi Pleasure Cruises

Uma das formas mais autênticas de explorar o local é embarcando em um passeio de barco com a Xlendi Pleasure Cruises, empresa que atua desde 1988 e é referência em cruzeiros na região. Saindo de Cirkewwa, no norte da ilha principal, o trajeto leva a cenários icônicos como a Blue Lagoon, com suas águas azul-turquesa perfeitas para nadar e mergulhar, e a Crystal Lagoon, conhecida por enseadas e cavernas que revelam a vida marinha. Há roteiros de 3h ou 4h, além da versão ao pôr do sol, que transforma a experiência em um espetáculo de cores no Mediterrâneo.

Com paradas para banho, snorkeling e tempo livre para relaxar, o cruzeiro é uma forma prática e descontraída de conhecer as belezas naturais de Malta em um único passeio.

– Visitar a Blue Lagoon

A Blue Lagoon é o cartão-postal de Malta: essa enseada de águas azul-turquesa fica em Comino, uma ilha quase desabitada entre Malta e Gozo. A lagoa é uma enseada cercada por rochas e falésias, com águas calmas que lembram uma piscina natural gigante. O acesso é simples: ferrys saem de diferentes pontos da ilha principal, e há também barcos turísticos que costumam incluir paradas em Gozo no mesmo dia. Por ser um dos lugares mais disputados do país, a Blue Lagoon enche rápido, especialmente no verão. O ideal é chegar cedo para conseguir um espacinho na areia (ou nas pedras), mas também há a opção de explorar trechos menos movimentados da ilha, caminhando alguns minutos até cantinhos mais sossegados para mergulhar.

Além de nadar e relaxar, a lagoa oferece atividades para quem gosta de aventura: aluguel de stand-up paddle, caiaque, passeios de parasail e até mergulhos em áreas próximas. Há bares flutuantes, guarda-sóis e restaurantes com o mínimo de infraestrutura, mas a experiência é mesmo sobre apreciar a cor da água e aproveitar o mar do Mediterrâneo em sua versão mais cristalina.

– Passeio guiado por Valletta

A capital de Malta é um museu a céu aberto. Caminhar por suas ruas de calcário já é uma viagem pela história, mas a experiência ganha outra dimensão com um guia local. Entre uma praça e outra, você ouve histórias sobre os Cavaleiros de São João, o Grande Cerco de 1565 e os diferentes povos que marcaram a ilha – de fenícios a britânicos. O charme está na arquitetura: prédios barrocos e neoclássicos de tons dourados, contrastando com varandas e janelas coloridas.  

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– Blue Grotto

A Blue Grotto é um dos lugares mais impressionantes do Sul de Malta e merece entrar no seu roteiro pela ilha. O ponto alto da visita é, sem dúvida, o passeio de barco que sai do vilarejo de Wied iż-Żurrieq e leva os visitantes por várias cavernas marinhas esculpidas nas falésias. Durante o trajeto, o guia aponta os nomes das grutas e explica como a luz do sol, ao bater na superfície, transforma a água em diferentes tons de azul e verde, quase fluorescentes. O arco principal, com cerca de 30 metros de altura, é o cartão-postal, mas o encanto está justamente nos contrastes de luz e sombra ao longo das fendas escondidas.

Quem não quiser pegar o barco pode aproveitar a vista do mirante, que fica a poucos minutos de caminhada da estrada principal e proporciona um panorama incrível do arco e do mar aberto. Vale lembrar que a melhor hora para ir é pela manhã, quando a posição do sol faz a água brilhar como se tivesse sido iluminada por dentro. O passeio costuma ser rápido – cerca de 20 a 30 minutos de barco.

– St. Peter’s Pool

St. Peter’s Pool é uma das piscinas naturais mais bonitas da região, formada por uma baía em ferradura cercada de falésias de calcário. Com água transparente ideal para mergulho e grandes pedras que funcionam como “espreguiçadeiras” naturais, o lugar é perfeito para relaxar e tomar sol. A apenas dez minutos de carro de Marsaxlokk, a charmosa vila de pescadores com barquinhos coloridos e mercado de peixe, é um passeio que combina a natureza e a cultura local. Dica: leve água e lanches, já que a estrutura é mínima.

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– Três Cidades

As chamadas Três Cidades, Senglea, Birgu e Cospicua, ficam bem em frente a Valletta, do outro lado da baía. Fortificadas desde a Idade Média, essas cidades foram palco de batalhas decisivas e abrigaram os Cavaleiros de São João, que deixaram marcas na arquitetura e na vida dos moradores. Caminhar por suas ruas de pedra é como voltar no tempo: o tour guiado é a melhor forma de conhecer o local, passando pelo imponente Forte de São Ângelo, pelo Palácio do Inquisidor e pelo Museu Marítimo, que ajudam a entender como Malta se tornou um ponto estratégico no Mediterrâneo. Além da parte histórica, o passeio também conta com vistas privilegiadas de Valletta, cafés tranquilos à beira da marina e um clima de cidade pequena que contrasta com o agito turístico da capital.

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– Paradise Bay e Golden Bay

No extremo Norte da ilha, a Paradise Bay é simplesmente impressionante: pequena, cercada por falésias e com um mar cristalino ideal para explorar de snorkel e caiaque, já que a costa possui cavernas e enseadas escondidas. A praia tem boa infraestrutura, com restaurante, duchas e aluguel de equipamentos, mas o acesso costuma ser mais prático de carro – quem vem de Gozo, por exemplo, precisa combinar o ferry com uma curta corrida de Uber. Já a Golden Bay é uma das queridinhas entre famílias e viajantes que buscam comodidade sem abrir mão do visual. Protegida por penhascos e com uma ampla faixa de areia dourada banhada por águas calmas e azul-turquesa, ela conta com barracas, espreguiçadeiras e até um bar de praia, perfeita para quem quer passar o dia inteiro curtindo o mar. Para chegar, há linhas de ônibus que saem tanto de Valletta quanto de Sliema e St. Julian’s.

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Por Maria Eduarda Paiva
@ddudapaiva_

Com os pés na areia e o coração em alto mar, acredita que viajar e conhecer novas culturas traz a oportunidade de evoluir e criar mais empatia. Carioca de sangue, já morou na praia, no interior, em cidade grande e no exterior - Duda está sempre disposta a sair da zona de conforto. Fez faculdade de jornalismo com o objetivo de dar voz aos que não tem.

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