O turismo multissensorial é uma forma diferente de viajar, que vai além de apenas visitar pontos turísticos ou tirar fotografias.
A proposta é envolver todos os sentidos durante a viagem: apreciar as paisagens, ouvir os sons locais, sentir os aromas, tocar nas texturas e experimentar os sabores típicos de cada lugar. Na Provence, por exemplo, caminhar por um campo de lavanda permite perceber o perfume intenso e característico das flores, enquanto em Minas Gerais o cheiro do café torrado revela parte da rotina e da cultura local. Veja abaixo tudo sobre turismo multissensorial e seus pilares.
ÍNDICE:
O que é o turismo multissensorial?
O turismo multissensorial é uma forma diferente de viver uma viagem: em vez de apenas “ver” um destino, a proposta é explorá-lo com todos os sentidos conectados. Isso significa sentir os cheiros, ouvir os sons, provar os sabores, tocar nas texturas e, claro, apreciar as paisagens. A ideia é transformar cada momento em uma experiência mais completa e envolvente – da comida típica ao som das ruas, do clima local ao contato com a cultura.
É sobre experimentar sushi no Japão, sentir o aroma das lavandas na Provence, ouvir o ritmo do samba nas ruas do Rio de Janeiro, tocar cerâmicas em ateliês de artesanato e reparar nas cores e detalhes que muitas vezes passam despercebidos.
Pilares do turismo multissensorial
– Gastronomia
A gastronomia é um dos pilares que mais se destaca do turismo multissensorial e que permite experimentar um destino de forma mais completa: provar pratos típicos não serve apenas para degustar os sabores, mas também para se conectar com os costumes e ingredientes locais. Em Valência, cidade costeira no Leste da Espanha, uma autêntica paella revela tradições que atravessam gerações e refletem a história e os ingredientes típicos da região, enquanto em Milão, no Norte da Itália, não dá para deixar de experimentar um risoto ou massa tradicional, que combina técnicas e ingredientes do dia a dia italiano. Já em Tóquio, o sushi reflete a precisão e a história da culinária japonesa – cada experiência culinária transporta o viajante para a essência do destino.
– Aromas
O fato é: os cheiros e aromas têm o poder de trazer lembranças e despertar sentimentos de forma quase instantânea. Seja o perfume de uma especiaria, o cheiro das flores ou até o frescor de uma rua molhada após a chuva. Em Marrakech, o ar de um mercado de especiarias mistura canela, açafrão e cominho, mostrando sabores e tradições que fazem parte do cotidiano. Na Provence, só quem já visitou sabe: o aroma intenso da lavanda preenche o ar e se torna uma marca da região – criando uma experiência sensorial que combina cheiro, cultura e paisagem de forma única.
– Sons
Outro pilar do turismo multissensorial é o som. Ritmos, sotaques e sons do dia a dia ajudam a entender de forma mais profunda sobre a cultura local. Quem nunca foi a Lisboa e se deixou envolver pelo fado nas tabernas? Ou em Lhasa, onde o canto dos monges tibetanos reflete tradições religiosas? No Brasil, por exemplo, ouvir o samba nas ruas do Rio de Janeiro ou os batuques e movimentos das feiras em Salvador também revela como a música está integrada à vida cotidiana e à identidade cultural de cada lugar.
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– Tato
O tato permite perceber texturas, acabamentos e detalhes que muitas vezes passam despercebidos, como a aspereza de uma pedra esculpida ou a delicadeza de um produto tecido manualmente. Em destinos como Cunha, em São Paulo, os visitantes podem ir além da observação e participar de oficinas de artesanato, acompanhando todo o processo de produção das peças, desde a modelagem até a finalização – você vai compreender o cuidado, a técnica e a história por trás de cada criação.
Já em um bazar asiático, os tecidos de seda mostram o cuidado dos artesãos, enquanto a madeira esculpida de uma catedral gótica na Europa revela técnicas antigas que contam a história do lugar. Ainda no Brasil, a produção de renda em Minas Gerais e a cerâmica no Nordeste refletem tradições que passam de geração em geração e fazem parte do cotidiano das comunidades.
– Visão
A visão é o sentido que guia qualquer viajante. É por meio dela que você percebe a paisagem, a arquitetura e a disposição dos espaços, além de pequenos detalhes que ajudam a compreender ainda mais a essência de cada lugar. Seja observando o oceano em um litoral, os prédios históricos de uma cidade ou as cores de um mercado, isso permite captar informações sobre o cotidiano das pessoas e o desenvolvimento do lugar. No turismo multissensorial, a ideia é ir além de olhar rapidamente para os pontos turísticos. É reparar em como a luz e as sombras mudam ao longo do dia, como as cores de um mercado se destacam ou se transformam com a iluminação, e como os detalhes da arquitetura mostram o jeito de viver da cidade.
A integração dos sentidos
O turismo multissensorial ganha sentido completo quando todos os sentidos entram em ação. Em uma vinícola na Toscana, por exemplo, o viajante percebe o sabor do vinho local, o aroma das uvas, a visão dos vinhedos, o som da brisa entre as folhas e a textura do solo sob os pés.
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