frutas originárias da amazônia

Frutas originárias da Amazônia: conheça os sabores nativos da floresta tropical

A Amazônia é um dos maiores berços de biodiversidade do mundo:

E isso aparece na variedade incrível de frutas que muita gente nunca ouviu falar, mas que fazem parte do dia a dia das comunidades locais. Viajar pela região é também uma oportunidade de experimentar sabores, combinações e ingredientes que dificilmente você encontra frescos em outras partes do país. Se você está planejando explorar o Norte, veja abaixo algumas das frutas originárias da Amazônia, com curiosidades e sugestões de como experimentar.

ÍNDICE:

  1. Quais frutas são originárias da Amazônia?
  2. Vale a pena experimentar as frutas originárias da Amazônia?
  3. Como incluir as frutas originárias da Amazônia no dia a dia?
  4. Frutas originárias da Amazônia

Quais frutas são originárias da Amazônia?

No Brasil, cerca de 44% das 500 espécies de frutas nativas estão concentradas na região amazônica. Entre as mais conhecidas estão açaí, cupuaçu, tucumã, buriti, taperebá, bacaba, pupunha, graviola, guaraná, murici, araticum e ingá. Muitas delas fazem parte do cotidiano das comunidades locais e têm grande uso culinário, nutricional e até medicinal.

Vale a pena experimentar as frutas originárias da Amazônia?

Sim! Muitas dessas frutas só têm o sabor real quando são provadas fresquinhas, direto das feiras e mercados locais. Além de ser uma experiência, você ainda se conecta com a cultura da região e apoia quem vive do trabalho com a floresta. E o melhor: muitas frutas originárias da Amazônia têm uma concentração elevada de nutrientes como antioxidantes, vitaminas, fibras e gorduras boas – é por isso que fazem parte de bebidas energéticas naturais, doces tradicionais, pratos salgados e sobremesas regionais.

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Como incluir as frutas da Amazônia no dia a dia?

A Mahta Bio transforma ingredientes da floresta em alimentos naturais que regeneram sua saúde e fortalecem as comunidades que vivem da biodiversidade. A marca desenvolveu um sistema de nutrição regenerativa que combina alimentos da floresta com inovação, promovendo saúde para o corpo, equilíbrio para a mente e cuidado com o meio ambiente. Os produtos são compostos por alimentos amazônicos em pó – plant based, low carb, sem glúten, sem lactose e livres de calorias vazias. Mas o destaque vai para o compromisso ético e ambiental: tudo é feito com ingredientes colhidos no tempo certo, por extrativistas e pequenos produtores, respeitando o ritmo da floresta, sem desmatamento.

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Shake de Superfoods

Vegano, sem glúten e low carb, o Shake de Superfoods Amazônicos é uma mistura sem grãos, que oferece proteína vegetal, fibras, antioxidantes e vitamina C. Com gorduras boas, é fácil de preparar batendo no liquidificador ou com água. Pode ser consumido puro, como topping em bowls, ou combinado com a Bebida em Pó de Castanha-do-Brasil para uma nutrição ainda mais completa.

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Mahta Coffee

O Mahta Coffee é um café para quem precisa de energia e foco instantâneo. É feito com guaraná de Maués, café verde e marapuama, além de ingredientes naturais que ajudam na disposição e no bem-estar. Também contém um tipo de gordura boa que dá saciedade e não atrapalha o jejum. É fácil de preparar, tem sabor suave e levemente frutado e  adoçado com estévia dos Andes.

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O Leite em Pó de Castanha-do-Brasil da Mahta Bio é uma alternativa vegetal limpa, integral e altamente nutritiva, feita exclusivamente com castanhas cultivadas por comunidades da Amazônia. Rico em selênio, fonte de proteína, low carb e plant-based, ele é gostoso e cremoso. Pode ser preparado quente ou gelado, puro, com café, cacau ou batido com frutas e suplementos.

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Frutas originárias da Amazônia

– Açaí

O açaí é, sem dúvida, a estrela da Amazônia. Ele nasce em cachos no alto das palmeiras e chega às feiras como pequenas bolinhas roxas, que depois viram polpa. No Norte, o consumo é bem diferente do que a maioria das pessoas conhece: lá, ele é servido puro, mais encorpado e sem açúcar, geralmente acompanhado de farinha e até de peixe frito. Fora da região, o açaí acabou ganhando uma versão mais doce, com xaropes e complementos, e se transformou em um dos queridinhos do verão. Independente da forma, é uma fruta cheia de nutrientes: tem fibras, antioxidantes e é uma boa fonte de energia.

E claro, se você estiver viajando pela Amazônia, vale muito a pena provar a versão original. O sabor é totalmente diferente do açaí doce que estamos acostumados – e essa experiência já diz muito sobre a cultura local. 

– Cacau

O cacau nasce em árvores típicas das áreas mais úmidas da Amazônia e chama atenção pelos frutos grandes e coloridos que guardam, lá dentro, uma polpa suave com sementes que dão origem ao chocolate. Antes de conquistar o mundo, ele já fazia parte da vida das populações da região, que usavam tanto a polpa quanto as sementes. Segundo a National Geographic, a árvore que produz o cacau (Theobroma cacao) é nativa das florestas tropicais das planícies das bacias dos rios Amazonas e Orinoco. A fruta é naturalmente nutritiva, com minerais, vitaminas e antioxidantes que fazem bem ao corpo – quem prova o cacau fresco percebe um sabor leve e frutado, bem diferente do chocolate pronto.

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– Cupuaçu

O fruto é grande, de casca marrom, e guarda uma polpa branca super aromática que vira suco, creme, doces e, claro, o famoso sorvete de cupuaçu. Parente próximo do cacau, o cupuaçu nasceu na região do Rio Negro e, além do sabor marcante, ele é repleto de nutrientes e suas sementes ainda podem ser usadas para fazer um “chocolate” alternativo, chamado cupulate. Segundo a CNN, pesquisas mostram que povos indígenas da Amazônia começaram a cultivar e adaptar o cupuaçu entre 8 mil e 5 mil anos atrás, muito antes de se espalhar pelo Brasil.

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– Taperebá

O Taperebá, também chamado de cajá e caju-manga em algumas regiões, é uma fruta pequena e aromática muito presente nas feiras da Amazônia: sua estação mais forte vai de dezembro a junho. A fruta tem polpa suculenta e sabor agridoce, e pode ser consumida ao natural ou em sucos, sorvetes, geléias, vinhos e até caipirinhas. Nutricionalmente, ele é ótimo pela presença de vitaminas A, C e do complexo B, fibras e minerais como cálcio, ferro e fósforo, por isso é valorizado tanto na culinária quanto em usos tradicionais ligados à saúde digestiva e à proteção de mucosas – estudos ainda investigam compostos bioativos da fruta e seu potencial farmacológico. 

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– Abiu

De casca amarela e polpa branca translúcida, o Abiu tem sabor naturalmente doce e textura cremosa – a fruta nativa da Amazônia é bastante comum no Norte do Brasil, especialmente no Pará, e cultivada há gerações pelas populações locais. O consumo deve ser feito apenas quando a fruta está bem madura, já que o abiu verde libera um látex grudento que pode causar um desconforto na boca. Nutricionalmente, é rico em fibras, vitaminas A, C e do complexo B, além de minerais como ferro, cálcio e fósforo, contribuindo para a saúde do intestino, fortalecimento da imunidade e prevenção da anemia. Além de ser consumido de forma natural, o abiu também é usado no preparo de sucos, sorvetes, geleias, bolos e compotas, enquanto as folhas do abieiro seguem presentes na medicina popular em forma de chás.

– Castanha-do-Brasil

Você sabia que a famosa Castanha-do-Pará tem um nome oficial diferente? Por decreto, ela passou a ser chamada de Castanha-do-Brasil, mas há quem defenda que o nome mais correto seria mesmo Castanha-da-Amazônia, já que a árvore é nativa da região e o Amazonas é o maior produtor. A castanha é a semente de um fruto chamado ouriço, uma cápsula dura que cresce na castanheira, uma árvore gigante que pode chegar a mais de 40 metros de altura. A coleta é uma atividade tradicional de povos indígenas, quilombolas e extrativistas, que passam dias na floresta recolhendo os ouriços, o que ajuda a gerar renda e a manter a floresta em pé. Além de ser consumida ao natural e em várias receitas, a castanha é rica em proteínas, fibras, vitaminas, minerais e, principalmente, selênio, e ainda é muito usada na indústria de cosméticos.

– Guaraná

Já parou para pensar de onde vem a energia do guaraná que está no seu refrigerante ou no pó que muita gente toma antes do treino? A resposta está na Amazônia. O guaraná é uma fruta nativa da região, usada há séculos pelos povos indígenas por causa do seu efeito estimulante natural. O fruto é pequeno, avermelhado, e quando amadurece se abre mostrando a semente escura, que lembra um olho – por isso seu nome vem do termo indígena “wara’ná”. É justamente nessa semente que está a cafeína natural, responsável por dar mais foco, disposição e até ajudar no desempenho físico e na memória. Ele pode ser consumido de forma natural, em pó, em cápsulas ou em bebidas, sempre com moderação.

– Tucumã

Se você vai viajar para Manaus, já anota: tem que provar o X-Caboquinho, o sanduíche clássico da cidade, feito no pão francês com tucumã, queijo coalho e banana. E é justamente esse fruto alaranjado, de sabor marcante e textura firme, que dá identidade ao lanche. O tucumã nasce em palmeiras típicas da Amazônia e cresce em cachos, assim como o açaí. Por muito tempo, o Tucumanzeiro foi visto como uma “praga” por causa dos espinhos duros, que machucavam o gado e estragavam máquinas, mas hoje isso mudou: virou fonte de renda para muitas comunidades. Ele tem polpa oleosa, rica em gorduras boas, vitaminas A, B2 e E, além de antioxidantes – na culinária, aparece em sanduíches, tapiocas, sucos, sorvetes, doces e cremes. Fora da cozinha, seu óleo também é usado na indústria de cosméticos por causa dos compostos naturais com ação hidratante e antioxidante.  

– Graviola

A fruta que parece rústica por fora, mas é quase uma sobremesa por dentro: a casca da graviola é verde e irregular, mas ao abrir revela uma polpa branca, macia e extremamente cremosa, com sementes pretas espalhadas. Em algumas regiões do Brasil, ela também é chamada de jaca-do-pará, por lembrar o formato da jaca. O sabor é peculiar, lembra uma mistura de morango com abacaxi, com um fundo levemente ácido e textura que pode lembrar coco ou banana. Por isso, a graviola aparece com frequência em sucos, cremes, sorvetes e doces, principalmente no Norte e no Nordeste. Suas folhas também são usadas em chás na medicina popular.

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Por Maria Eduarda Paiva
@ddudapaiva_

Com os pés na areia e o coração em alto mar, acredita que viajar e conhecer novas culturas traz a oportunidade de evoluir e criar mais empatia. Carioca de sangue, já morou na praia, no interior, em cidade grande e no exterior - Duda está sempre disposta a sair da zona de conforto. Fez faculdade de jornalismo com o objetivo de dar voz aos que não tem.

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