Os restaurantes em Bangkok têm experiências sofisticadas um tanto mais baratas do que similares na Europa e nos EUA. Veja aqui os três melhores, ótimos pra quem vai de lua de mel pra Tailândia.

Top 3 BARES E RESTAURANTES EM BANGKOK:

Vertigo and Moon Bar – Hotel Banyan Tree (foto de capa)

Bangkok tem uma profusão de bares rooftop, mas este é realmente especial (e beeeem menos cheio do que o Skybar do Hotel Lebua, que apareceu no filme Se Beber Não Case 2). No 61º andar, com uma forma alonganda que lembra uma espaçonave pairando no ar, dá vertigem em quem chegar muito perto da borda. E não tem nada sobre a sua cabeça além do céu. Chegue às 18h30 pra conseguir as melhores mesas e ainda assistir ao pôr do sol. Boa notícia é que você não precisa necessariamente jantar, pode só pedir uns drinks, petiscar e curtir a vista.

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Sala Rim Naam – Hotel Mandarin Oriental

O hotel mais classudo de Bangkok se aproveita do visual sereno e belo que se instala no rio Chao Phraya depois que o sol se põe e guarda um dos melhores restaurantes em Bangkok. Você entra pela recepção sofisticada e é levado até a área beira-rio, onde um barquinho típico tailandês está a sua espera pra atravessar até a outra margem. Você pode começar com um drink inicial nas mesas da área externa, pra ficar olhando para o rio mais um pouco enquanto os simpaticíssimos garçons thai trazem o cardápio. Depois, siga ao salão, que lembra os templos mais suntuosos do país, ornado com vermelho e dourado, abriga mesas ao redor de um pequeno palco. Às 20h15, tem início uma apresentação de danças folclóricas com fantasias extravagantes e música ao vivo – as mocinhas vêm tirar foto na mesa com você depois. Pra comer, pratos tradicionais tailandeses que você provavelmente não vai comer de novo na viagem finamente preparados (alguns são calibrados na pimenta; pergunte antes) servidos num menu-degustação fixo (por cerca de US$ 48 por pessoa): frango frito marinado com cúrcuma, sopa de camarão com cogumelos, vegetais com molhos de ostra.

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Restaurante Gaggan

Talvez você já tenha ouvido falar dele na segunda temporada da série Chef’s Table, do Netflix. O Gaggan é o restaurante número 1 na lista dos 50 melhores da Ásia da revista britânica Restaurant e, consequentemente, o melhor dos restaurantes em Bangkok. O drink de entrada foi um prelúdio para o que viria à mesa durante as quatro horas que passei lá: um coco sobre a fumaça de uma base de nitrogênio líquido que trazia um coquetel doce, com canela e rum. A decoração é minimalista, quase toda branca, das toalhas de mesa às paredes, com um toque colorido nas almofadas das cadeiras; poderia estar em qualquer lugar. O menu do indiano Gaggan Anand, porém, deixa claro que você está na Ásia. Na degustação (eu fiz no começo do ano, o menu muda a cada três meses, mas segue a mesma linha), que custa cerca de US$ 100 por pessoa, o cordeiro tandoori e o “tamago” indiano são receitas da mãe de Gaggan.

Já a sequência de pratos com peixe “story of fish called Kin-Medai”, servida numa torre com quatro pratos, um sobre o outro, tem clara influência japonesa. As ervas, vegetais e flores vêm de uma fazenda em Chiang Mai, no norte da Tailândia. Experimentei preparações inusitadas como os canudinhos de foie gras com mousse de manga e o badejo envolto por carvão, mas o prato mais saboroso era essencialmente simples: frango com curry tikka massala e pão indiano naan, que deixou saudades assim que acabou. Simples é também o serviço (dá vontade de convidar o maître tailandês A Supachhai pra uma cerveja depois do jantar), não há a pretensão da maioria dos restaurantes do mesmo naipe da Europa: o chef circula frenético pelo salão, o sommelier puxa papo. A melhor experiência, aliás, é reservar com antecedência para sentar nas mesas da sala “dining with the chef”, onde você come diante de um janelão para a cozinha e pode observar o chef misturando a manga com o foie gras.

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