Veja como é ficar no Moon Palace Jamaica Grande,

oitavo resort da rede upscale Palace e seu primeiro empreendimento fora do México. Mais de US$ 200 milhões foram investidos numa megarreforma que transformou o antigo Sunset Jamaica Grande num digno cinco-estrelas. Aliás, a Jamaica passou por um boom hoteleiro em 2018, fomentando o plano de expansão do turismo na ilha caribenha. 

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HOTEL NA JAMAICA:
MOON PALACE JAMAICA GRANDE

A Jamaica não está entre as ilhas micro do Caribe: seu território é extenso e há seis regiões principais, distantes entre si. Ficar em Ocho Rios, ponto estratégico da costa norte (a turística), é a melhor escolha pra quem quer armar só uma base durante a viagem. A cidade é, inclusive, ponto de entrada da maioria dos cruzeiros que chegam ao país.

É lá que fica o Moon Palace Jamaica Grande, resort all-inclusive que é só sofisticação. O amplo saguão é tomado pelo off-white do chão de mármore às vigas de madeira do teto, decoração contemporânea com luminárias que imitam galhos de árvore e vitrais coloridos que servem de pano de fundo pro bar do lobby. Ali fica a Boulangerie, um café estilo parisiense, aberto 24 horas (em algum momento você precisa provar o sorvete de manga) e a Noir, a baladinha do hotel, que funciona às quintas, sextas e sábados.

Na área externa, quatro piscinas enormes rodeadas por espreguiçadeiras com acolchoado laranja ficam de frente pra uma praia privativa com um mar azul calminho, calminho. Como o resort fica ao lado do porto do Ocho Rios, se acostume a ter a visão do horizonte tampada pelos navios gigantes – e a ouvir suas buzinas ao entardecer.

O hotel dispõe de pelo menos dez atividades aquáticas, como pedalinho, veleiro hobbie cat, caiaque, stand up paddle, simulador de ondas FlowRider, centro de mergulho com cilindro (fora da diária), mergulho com snorkel e bar dentro da água. Já as atividades envolvendo golfinhos e tubarões em cativeiro não são incentivadas pelo Carpe Mundi – entenda aqui por que quase toda atração turística envolvendo animais tem crueldade e onde vê-los de forma ética.

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São 700 apartamentos, todos com vista para o mar (ninguém merece “vista jardim” na praia), com cama delícia, varandinha, banheiro com cosméticos de cabelo da marca CHI e secador que NÃO é grudado na parede, Wi-Fi que pega superbem (por todo hotel, aliás). Ao abrir o frigobar, uma surpresa: quatro garrafas de ponta cabeça com conta gotas pra você se servir de doses de rum (a bebida tradicional da ilha), vodka e whisky. Há serviço de quarto 24 horas e o cardápio você vê na TV. A diária sai a partir de US$ 500 (lembrando que o valor engloba todos os comes e bebes, até bebidas alcoólicas).

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Uma das coisas mais difíceis num resort all-inclusive é manter um padrão culinário de qualidade. Nos seis restaurantes e seis bares do Moon Palace, a coisa funciona bem. Não deixe de jantar no asiático Momo, que prepara os pratos na chapa entre as mesas como na rede Benihana. No italiano La Gondola, a água aromatizada é a pedida pra abrir o apetite. Depois, vá de massa; todas são deliciosas. No restaurante principal, coma muito jerk chicken, prato típico com frango apimentado, que pode acompanhar uma espiga de milho levemente adocicada. Há também um sushi bar e pizzaria informais pra comer mais rápido.

O resot tem um spa impecável, o Awe Spa, com tratamentos que incluem uma sala do gelo (lá dentro é um friiio), cadeira aquecida por pedras quentes, sauna com direito a pepinos nos olhos e toalhinha gelada pra passar pelo corpo. Em tempo: os serviços do spa são cobrados à parte, mas você pode usar seus créditos de estadia (leia abaixo).

Crianças têm bastante com o que se entreter: a área infantil tem fliperamas, cinema, escolinha, pipoca, playground aquático com brinquedos que jorram água, labirinto. Já adolescentes contam com uma área escurinha com videogames, música, cadeiras descoladas.

Assim como outros resorts do Caribe, no Moon Palace Jamaica há esquema de ganhar crédito por noite paga. 3 noites dão US$ 500, 4 dão US$ 750 e, de 5 a 8, são US$ 1 500, 9 a 11, US$ 2 000 e 12 noites, US$ 2 500. Esse money você pode gastar nos tratamentos do spa, nado com golfinhos, tours pela ilha, ensaios fotográficos, mergulhos e cerimônias de casamento, lua de mel e renovação dos votos. A Jamaica é um dos destinos mais procurados entre americanos e canadenses pra viajar depois do casório. O hotel organiza tudo pra você e, dependendo do tempo que você ficar, as celebrações acabam saindo de graça.

Como ir

Os voos da Copa Airlines são a melhor e mais barata opção – tarifas desde R$ 3 700. As 34 frequências semanais saem de duas a quatro vezes por semana de cinco cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Manaus. Dá pra chegar pelo aeroporto de Montego Bay, que abrange a região mais turística, ou de Kingston, capital.

Quem leva?

A CVC tem acordo com agências receptivas jamaicanas e o pacote de quatro noites all-inclusive no Moon Palace Jamaica Grande sai por US$ 2 147 com aéreo.

PRÓS

resort superconfortável + serviços caprichados + mil e uma atividades + comida e bebida excelentes + crédito ganho por noites de estadia

CONTRAS

preço $$$ + de frente pro porto + distante de regiões incríveis como Negril + promove atrações turísticas com animais em cativeiro (o blog NÃO APOIA)

O VEREDITO

Quem curte resorts sai do Moon Palace Jamaica querendo voltar logo: é a melhor opção cinco-estrelas no centro das regiões turísticas da Jamaica. Em família ou casal em busca de luxo vale a pena arcar com o preço elevado da estadia e gastá-lo pra relaxar e curtir bastante o hotel.

RESERVE AQUI: MOON PALACE JAMAICA GRANDE

diárias dede US$ 500 em sistema all-inclusive

*O Carpe Mundi viajou à Jamaica à convite do Jamaica Tourist Board, da rede Palace Resorts, da Copa Airlines e da CVC. O conteúdo deste post é independente e reflete apenas a opinião da autora.

Anna Laura

Um dos maiores nomes do turismo no Brasil, Anna viaja há 10 anos em busca de construir um mundo mais consciente, sustentável e a favor da natureza, propondo mais autoconhecimento através de suas experiências pelo globo. Jornalista por formação e fotógrafa por vocação, é editora do Carpe Mundi e Co-founder da plataforma de curadoria em aluguel de temporada Holmy, 100% nacional e de equipe feminina.

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